Fosfina é um dos componentes químicos mais utilizados pelos agricultores para todo o tipo de plantação em grãos, desde o plantio até o armazenamento. Voce pode imaginar o quanto os produtores já podem ter ingerido este tipo de veneno só para que voce não tenha aqueles "gorgulhos" no seu arroz?
O Simples ato de abrir o pacote de arroz e expor ao sol , os gorgulhos já saem, outra opção é colocar os pacotes em ambientes mais frios, os gorgulhos aparecem porque se desenvolve com oxigênio. Se o seu arroz não tem veneno ele aparece,porque os "ovos eclodem" devido ao armazenamento e a humidade.
Mas como na goiaba, "bicho de goiaba, goiaba é" se voce lavar o arroz, refogá-lo ou cozinhá-lo, eles sairam sem deixar nenhum resquisio, até porque eles só foram mais expertos que voce, chegaram lá primeiro.
E como a Fosfina é um produto pouco conhecido do público em geral, temos o texto mais curto que pude achar sobre o tema, segue...
FOSFINA:Gás incolor, altamente tóxico e inflamável à temperatura e pressão ambiente. Rapidamente paralisa o sentido olfativo. Em concentrações altas pode ser considerado pirofórico devido à presença de traços de difosfina pirofórica. Possui odor de peixe podre. Acondicionado em cilindros à pressão de vapor de 41,6 kgf/cm2 man. a 21oC.
Durante o armazenamento, entre os fatores que determinam as perdas dos alimentos, a incidência de pragas se destaca por ser a maior causadora de perdas físicas de grãos e subprodutos, além de ser responsável pela perda na qualidade no momento que são destinados à comercialização e ao consumo. O controle dessas pragas tem sido feito utilizando-se inseticidas. Entre os produtos empregados, se destaca a aplicação de fosfeto de alumínio que, em contato com a umidade do ar, reage e libera a fosfina. Esta operação é denominada de fumigação.
A utilização da fosfina, como fumigante para grãos e subprodutos, foi estabelecida na Alemanha em 1937 e continua sendo a técnica mais empregada no controle de todas as fases de vida, ou seja, ovos, larvas, pupas e adultos das principais espécies de pragas dos alimentos armazenados. Isto se deve segundo REICHMUTH (1990),a algumas vantagens, tais como a segurança e facilidade de manuseio das formulações; sua eficácia em baixas concentrações; baixo nível de resíduos nos grãos; degradação rápida e, se adequadamente aplicada, não é deletéria ao meio ambiente.
A fosfina é um gás de baixo peso molecular (34), peso específico igual a 1,214 ( Ar = 1 ) e alta pressão de vapor (42 atm) (AFHB e ACIAR, 1989). Essas características favorecem a distribuição uniforme do gás no material a ser fumigado (grãos, sementes, farinhas etc.) e grande facilidade de escape mediante ventilação. Quando pura a fosfina é incolor e inodora (MONRO, 1980; AFHB e ACIAR, 1989). O odor característico do carbureto se deve a presença de materiais adicionais, tais como carbamato de amônio e catalisadores, que desprendem, ao mesmo tempo, dióxido de carbono e amoníaco, que servem para diluir a fosfina, reduzindo o perigo de combustão e ainda com indicadores da presença de fosfina no meio ambiente (MONRO,1980). A equação química desta reação é a seguinte:
PERIGO PARA O HOMEM E ANIMAIS DOMÉSTICOSMantenha fora do alcance das crianças: "PERIGO - VENENO". Pastilhas e sachet de fosfeto de alumínio e seu pó residual podem ser fatais se ingeridos. Não permita que entrem em contato com os olhos, nariz, pele ou roupa. Não coma, beba ou fume durante a aplicação do produto. Quando uma garrafa é aberta, inicia-se a reação do fosfeto de alumínio, liberando gás fosfina, extremamente tóxico. O contato do produto com água, ácidos e outros líquidos acelera esta reação. A fosfina pura é um gás inodoro, o odor de carbureto ou alho é devido a um gás alarmante.Sob certas condições o odor de carbureto ou alho pode não ser notado, isto não significa que a área esteja livre da presença de fosfina.
A fosfina é um gás inodoro, portanto, o odor de etileno "carbureto" (gás de alerta) é para alertar as pessoas que trabalham com este produto ou se encontre nas proximidades dos locais onde a mesma está sendo usada, que a fosfina está no ambiente.
A pastilha do inseticida começa a liberar o gás venenoso uma hora após entrar em contato com o ar, entretanto, dependendo das condições de temperatura e umidade, este tempo pode ser mais reduzido. Neste sentido, aconselha-se que a distribuição do produto pelas sacarias, seja o mais breve possível e, após a aplicação, evitar a presença de pessoas e animais no local.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
CACAU HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
CACAU HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado. No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.
Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses”.
Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.
A Arvore dos frutos de ouro
O cacaueiro é originário de regiões de floresta pluviais da América Tropical, onde até hoje, é encontrado em estado silvestre, desde o Peru até o México. É classificado do gênero Thebroma, familia das Esterculiáceas. Foi citado pela primeira vez na literatura botânica por Charles de l’ Ecluse, que a descreveu sob o nome de Cacao fructus. Em 1937, foi descrito como Theobroma fructus por Linneu, que em 1753 propôs o nome Theobroma cacao, que permanece até hoje.
Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo-se expandido em duas direções principais, originando dois grupos importantes: Criollo e Forastero. O Criollo, que se espalhou em direção ao norte, para o rio Orinoco, penetrando na América Central e Sul do México, produz frutos grandes, com superfície enrugada. Suas sementes são grandes, com o interior branco ou violeta pálido. Foi o tipo de cacau cultivado pelos índios Astecas e Maias.
O Forastero espalhou-se bacia amazônica abaixo e em direção às Guianas. É considerado o verdadeiro cacau brasileiro e se caracteriza por frutos ovóides, como superfície lisa, imperceptivelmente sulcada ou enrugada. O interior de suas sementes é violeta escuro ou, algumas vezes, quase preto.
Para se desenvolver melhor, o cacaueiro exige solos profundos e ricos e clima quente e úmido, com temperatura média de cerca de 25°C e precipitação anual entre 1.500 e 2.000 milímetros, sem períodos secos prolongados.
A Longa Viagem do Cacau
A medida que o cacau ia ganhando importância econômica com a expansão do consumo de chocolate, várias tentativas foram feitas visando à implantação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às do seu habitat natural. Em conseqüência, as suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o Sul da Bahia e, na Segunda metade do século XIX, foi levado para a África. As primeiras plantações africanas foram feitas por volta de 1855, nas ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana.
Oficialmente, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679, através da Carta Régia que autorizava, os colonizadores a plantá-lo em suas terras.
Várias tentativas feitas no Pará para concretizar essa diretriz fracassaram principalmente por causa da pobreza dos solos daquela região. Apesar disso por volta de 1780, o Pará produzia mais de 100 arrobas de cacau. O cultivo, entretanto, não se estabeleceu naquele tempo e permaneceu uma simples atividade extrativa até anos recentes.
Riqueza Gerando Divisas
Em 1746 Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado – Forastero- de um colonizador francês, Luiz Frederico Warneau, do Pará, e introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio nesse estado foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus.
O cacau se adaptou bem ao clima e solo do Sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%.
O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. Em 1979/80, a produção brasileira de cacau ultrapassou as 310 mil toneladas.
Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas par o país. No período 1975/1980, o cacau gerou 3 bilhões 618 milhões de dólares.
GEOGRAFIA NO MUNDO
CACAU E CHOCOLATE
O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.
Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho. Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa. Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas.
Valor Energético do Chocolate
O chocolate é o alimento melhor balanceado que existe, contendo uma associação bem equilibrada de cacau, leite e açúcar. Devido ao seu alto índice de carboidratos e gordura, o chocolate apresenta taxas de proteínas bastante apreciável. Um tablete de 100 gramas corresponde a 6 ovos ou 3 copos de leite ou 220 gramas de pão branco ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de carne bovina.
Um tablete de 100 gramas de chocolate ao leite contém:
Glucídios
56 g
Elementos minerais
Vitaminas
Lipídeos
34 g
Protídeos
6 g
Potássio
418 mg
Vitamina B1
0,10
Celulose
0,5 g
Magnésio
58 g
Vitamina B2
0,38 mg
Água
1,1 g
Cálcio
216 mg
Vitamina PP
0,80 mg
Calorias
550
Ferro
4mg
Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado. No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.
Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses”.
Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.
A Arvore dos frutos de ouro
O cacaueiro é originário de regiões de floresta pluviais da América Tropical, onde até hoje, é encontrado em estado silvestre, desde o Peru até o México. É classificado do gênero Thebroma, familia das Esterculiáceas. Foi citado pela primeira vez na literatura botânica por Charles de l’ Ecluse, que a descreveu sob o nome de Cacao fructus. Em 1937, foi descrito como Theobroma fructus por Linneu, que em 1753 propôs o nome Theobroma cacao, que permanece até hoje.
Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo-se expandido em duas direções principais, originando dois grupos importantes: Criollo e Forastero. O Criollo, que se espalhou em direção ao norte, para o rio Orinoco, penetrando na América Central e Sul do México, produz frutos grandes, com superfície enrugada. Suas sementes são grandes, com o interior branco ou violeta pálido. Foi o tipo de cacau cultivado pelos índios Astecas e Maias.
O Forastero espalhou-se bacia amazônica abaixo e em direção às Guianas. É considerado o verdadeiro cacau brasileiro e se caracteriza por frutos ovóides, como superfície lisa, imperceptivelmente sulcada ou enrugada. O interior de suas sementes é violeta escuro ou, algumas vezes, quase preto.
Para se desenvolver melhor, o cacaueiro exige solos profundos e ricos e clima quente e úmido, com temperatura média de cerca de 25°C e precipitação anual entre 1.500 e 2.000 milímetros, sem períodos secos prolongados.
A Longa Viagem do Cacau
A medida que o cacau ia ganhando importância econômica com a expansão do consumo de chocolate, várias tentativas foram feitas visando à implantação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às do seu habitat natural. Em conseqüência, as suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o Sul da Bahia e, na Segunda metade do século XIX, foi levado para a África. As primeiras plantações africanas foram feitas por volta de 1855, nas ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana.
Oficialmente, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679, através da Carta Régia que autorizava, os colonizadores a plantá-lo em suas terras.
Várias tentativas feitas no Pará para concretizar essa diretriz fracassaram principalmente por causa da pobreza dos solos daquela região. Apesar disso por volta de 1780, o Pará produzia mais de 100 arrobas de cacau. O cultivo, entretanto, não se estabeleceu naquele tempo e permaneceu uma simples atividade extrativa até anos recentes.
Riqueza Gerando Divisas
Em 1746 Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado – Forastero- de um colonizador francês, Luiz Frederico Warneau, do Pará, e introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio nesse estado foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus.
O cacau se adaptou bem ao clima e solo do Sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%.
O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. Em 1979/80, a produção brasileira de cacau ultrapassou as 310 mil toneladas.
Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas par o país. No período 1975/1980, o cacau gerou 3 bilhões 618 milhões de dólares.
GEOGRAFIA NO MUNDO
CACAU E CHOCOLATE
O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.
Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho. Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa. Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas.
Valor Energético do Chocolate
O chocolate é o alimento melhor balanceado que existe, contendo uma associação bem equilibrada de cacau, leite e açúcar. Devido ao seu alto índice de carboidratos e gordura, o chocolate apresenta taxas de proteínas bastante apreciável. Um tablete de 100 gramas corresponde a 6 ovos ou 3 copos de leite ou 220 gramas de pão branco ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de carne bovina.
Um tablete de 100 gramas de chocolate ao leite contém:
Glucídios
56 g
Elementos minerais
Vitaminas
Lipídeos
34 g
Protídeos
6 g
Potássio
418 mg
Vitamina B1
0,10
Celulose
0,5 g
Magnésio
58 g
Vitamina B2
0,38 mg
Água
1,1 g
Cálcio
216 mg
Vitamina PP
0,80 mg
Calorias
550
Ferro
4mg
USO MÚLTIPLO DO CACAU
Muito além do Chocolate
Cacau lembra chocolate. Sempre foi assim, desde os astecas, que em suas cerimônias religiosas incluíam o Chocolate. Agora, do fruto do cacaueiro começa a se industrializar também o suco de cacau, a partir da extração da sua polpa. Com a polpa de cacau pode se fazer ainda geléias, destilados finos, fermentados - a exemplo do vinho e do vinagre - e xaropes para confeito, além de néctares, sorvetes, doces e uso para iogurtes. Existe mercado amplo e imediato, principalmente para o suco de cacau, tanto no país como no exterior.
Pesquisa dá Lucro
Pesquisas desenvolvidas pelo MA/CEPLAC começam a gerar, recentemente, tecnologias capazes de otimizar a produção cacaueira, através do aproveitamento integral dos subprodutos e resíduos da pós-colheita. Este programa, além de contribuir para diversificar a receita das propriedades rurais, pode resultar em incremento significativo da renda líquida do produtor de cacau, tornando-o menos dependente das flutuações do mercado externo, que regula o preço do produto.
Semente Vale Ouro
O cacaueiro sempre foi cultivado para dele aproveitar-se apenas as sementes de seus frutos, que são a matéria-prima da indústria chocolateira. As sementes secas representam no máximo 10% do peso do fruto do cacaueiro. Apenas recentemente é que os 90% restantes começaram a despertar o interesse dos produtores, a partir de estudos desenvolvidos por técnicos do MA/CEPLAC. Uma tonelada de cacau seco, por exemplo, representa 400 a 425 Kg de polpa integral.
A casca também tem uso
A casca do fruto do cacaueiro, também pode ter aproveitamento econômico, conforme atestam pesquisas de técnicos do MA/CEPLAC. Ela serve para alimentar bovinos, tanto in natura como na forma de farinha de casca seca ou de silagem, como também para suínos, aves e até peixes. A casca do fruto do cacaueiro pode ainda ser utilizada na produção de biogás e biofertilizante, no processo de compostagem ou vermicompostagem, na obtenção de proteína microbiana ou unicelular, na produção de álcool e na extração de pectina. Uma tonelada de cacau seco produz 8 toneladas de casca fresca.
Um sabor exótico
O suco de cacau possui sabor bem característico, considerado exótico e muito agradável ao paladar, assemelhando-se ao suco de outras frutas tropicais, como o bacuri, cupuaçu, graviola, acerola e taperebá. É fibroso e rico em açúcares (glicose, frutose e sacarose) e também em pectina. Em termos de proteína e de algumas vitaminas, é equivalente aos sucos de acerola, goiaba e umbu. Algumas das substâncias que compõem o suco de cacau lhe conferem uma alta viscosidade e aspecto pastoso.
De mãos dadas
Estimular a produção de suco de cacau e a abertura de mercados para o produtor, através da soma de esforços e diluição de custos. Estas são, em síntese, as ações que os produtores de cacau objetivam com a criação da sua Associação de Produtores de Polpa e Frutas do Vale do Rio das Contas. O MA/CEPLAC apóia esta iniciativa e, inclusive, copatrocinaram na região cacaueira baiana um workshop "Subprodutos de cacau com referência a uma produtividade anual de 750 Kg do produto seco por hectare:
Muito além do Chocolate
Cacau lembra chocolate. Sempre foi assim, desde os astecas, que em suas cerimônias religiosas incluíam o Chocolate. Agora, do fruto do cacaueiro começa a se industrializar também o suco de cacau, a partir da extração da sua polpa. Com a polpa de cacau pode se fazer ainda geléias, destilados finos, fermentados - a exemplo do vinho e do vinagre - e xaropes para confeito, além de néctares, sorvetes, doces e uso para iogurtes. Existe mercado amplo e imediato, principalmente para o suco de cacau, tanto no país como no exterior.
Pesquisa dá Lucro
Pesquisas desenvolvidas pelo MA/CEPLAC começam a gerar, recentemente, tecnologias capazes de otimizar a produção cacaueira, através do aproveitamento integral dos subprodutos e resíduos da pós-colheita. Este programa, além de contribuir para diversificar a receita das propriedades rurais, pode resultar em incremento significativo da renda líquida do produtor de cacau, tornando-o menos dependente das flutuações do mercado externo, que regula o preço do produto.
Semente Vale Ouro
O cacaueiro sempre foi cultivado para dele aproveitar-se apenas as sementes de seus frutos, que são a matéria-prima da indústria chocolateira. As sementes secas representam no máximo 10% do peso do fruto do cacaueiro. Apenas recentemente é que os 90% restantes começaram a despertar o interesse dos produtores, a partir de estudos desenvolvidos por técnicos do MA/CEPLAC. Uma tonelada de cacau seco, por exemplo, representa 400 a 425 Kg de polpa integral.
A casca também tem uso
A casca do fruto do cacaueiro, também pode ter aproveitamento econômico, conforme atestam pesquisas de técnicos do MA/CEPLAC. Ela serve para alimentar bovinos, tanto in natura como na forma de farinha de casca seca ou de silagem, como também para suínos, aves e até peixes. A casca do fruto do cacaueiro pode ainda ser utilizada na produção de biogás e biofertilizante, no processo de compostagem ou vermicompostagem, na obtenção de proteína microbiana ou unicelular, na produção de álcool e na extração de pectina. Uma tonelada de cacau seco produz 8 toneladas de casca fresca.
Um sabor exótico
O suco de cacau possui sabor bem característico, considerado exótico e muito agradável ao paladar, assemelhando-se ao suco de outras frutas tropicais, como o bacuri, cupuaçu, graviola, acerola e taperebá. É fibroso e rico em açúcares (glicose, frutose e sacarose) e também em pectina. Em termos de proteína e de algumas vitaminas, é equivalente aos sucos de acerola, goiaba e umbu. Algumas das substâncias que compõem o suco de cacau lhe conferem uma alta viscosidade e aspecto pastoso.
De mãos dadas
Estimular a produção de suco de cacau e a abertura de mercados para o produtor, através da soma de esforços e diluição de custos. Estas são, em síntese, as ações que os produtores de cacau objetivam com a criação da sua Associação de Produtores de Polpa e Frutas do Vale do Rio das Contas. O MA/CEPLAC apóia esta iniciativa e, inclusive, copatrocinaram na região cacaueira baiana um workshop "Subprodutos de cacau com referência a uma produtividade anual de 750 Kg do produto seco por hectare:
Subprodutos
Rendimentos
Rendimentos
Cacau seco
.....................
.....................
750
Kg
Semente fresca
.....................
1.875
Kg
Mel de cacau
.....................
200
litros
Geléia
.....................
150
Kg
Vinagre
.....................
180
litros
Destilado
.....................
25
litros
Polpa
.....................
300
a 400 litros
Suco congelado
.....................
300
a 400 litros
Néctar
.....................
600
a 800 litros
Geleiado
.....................
200
a 300 litros
Kg
Semente fresca
.....................
1.875
Kg
Mel de cacau
.....................
200
litros
Geléia
.....................
150
Kg
Vinagre
.....................
180
litros
Destilado
.....................
25
litros
Polpa
.....................
300
a 400 litros
Suco congelado
.....................
300
a 400 litros
Néctar
.....................
600
a 800 litros
Geleiado
.....................
200
a 300 litros
sábado, 26 de janeiro de 2008
Açúcar Mascavo Orgânico X Açúcar Refinado!
A PLANETAVERDE industrializa exclusivamente cana de açúcar própria proveniente de manejo orgânico, portanto sem qualquer tipo de agrotóxico ou produto químico e, garante a rastreabilidade total, desde o campo até o produto final, através de um controle extremamente rígido.
Produto, açúcar mascavo orgânico, é em primeiro lugar um alimento integral, mantendo todos os elementos da cana de açúcar. Dado ao fato de não passar por nenhum tipo de refino é rico em minerais, sendo os principais o cálcio, potássio, fósforo e ferro entre outros.
O açúcar mascavo orgânico é um energético bastante apreciado por esportistas, é recomendado para gestantes e crianças em fase de crescimento, alivia o estresse, não provoca osteoporose e caries dentarias devido ao alto teor de cálcio. O açúcar mascavo pode ser utilizado como substituto de qualquer adoçante na confecção de doces, bolos e outros confeitos como também pode ser utilizado no leite, café, sucos e todo tipo de refresco.
Produto, açúcar mascavo orgânico, é em primeiro lugar um alimento integral, mantendo todos os elementos da cana de açúcar. Dado ao fato de não passar por nenhum tipo de refino é rico em minerais, sendo os principais o cálcio, potássio, fósforo e ferro entre outros.
O açúcar mascavo orgânico é um energético bastante apreciado por esportistas, é recomendado para gestantes e crianças em fase de crescimento, alivia o estresse, não provoca osteoporose e caries dentarias devido ao alto teor de cálcio. O açúcar mascavo pode ser utilizado como substituto de qualquer adoçante na confecção de doces, bolos e outros confeitos como também pode ser utilizado no leite, café, sucos e todo tipo de refresco.
O lema é: DO PLANTIO AO PRODUTO FINAL
A PLANETA VERDE desenvolveu este açúcar para os adeptos do TIBICO ou kefir de água,para o manuseio diário. Este é o melhor alimento para este probiótico.
O Autêntico Açúcar Mascavo é proveniente da Cana de açúcar não queimada.Sem utilização de adubos químicos e agrotóxicos, processados somente pela evaporação do caldo da cana de açúcar.
Além de adoçante natural é um excelente alimento rico em vitaminas B1,B2,C,Fósforo, fonte elevada de ferro e cálcio.Sendo uma das maiores fontes naturais de ferro, o açúcar mascavo contribui de forma satisfatória para o tratamento de anemia e doenças causadas pela falta deste nutriente.
O açúcar mascavo por apresentar um envólucro contendo mel, oriundo do melaço, nos seus cristais faz com que o açúcar mascavo tenha maior quantidade de Ferro, 4,20 mg em 100 gramas do alimento.
O açúcar mascavo é fabricado no Brasil desde o século XVI e até os dias atuais utiliza-se o mesmo processo tradicional
O Autêntico Açúcar Mascavo é proveniente da Cana de açúcar não queimada.Sem utilização de adubos químicos e agrotóxicos, processados somente pela evaporação do caldo da cana de açúcar.
Além de adoçante natural é um excelente alimento rico em vitaminas B1,B2,C,Fósforo, fonte elevada de ferro e cálcio.Sendo uma das maiores fontes naturais de ferro, o açúcar mascavo contribui de forma satisfatória para o tratamento de anemia e doenças causadas pela falta deste nutriente.
O açúcar mascavo por apresentar um envólucro contendo mel, oriundo do melaço, nos seus cristais faz com que o açúcar mascavo tenha maior quantidade de Ferro, 4,20 mg em 100 gramas do alimento.
O açúcar mascavo é fabricado no Brasil desde o século XVI e até os dias atuais utiliza-se o mesmo processo tradicional
AÇÚCAR MASCAVO X REFINADO
Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior teor calórico (99 cal) enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal/ 100g do alimento. Só nos EU.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que eqüivale a 9 quilos / mês ou 100 quilos / ano por pessoa.
O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina, o sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser digerido e absorvido.
Em relação as calorias, o açúcar refinado tem maior teor calórico (99 cal) enquanto o açúcar mascavo tem 90 cal/ 100g do alimento. Só nos EU.A, a média de consumo diário por pessoa é de 300 gramas, o que eqüivale a 9 quilos / mês ou 100 quilos / ano por pessoa.
O açúcar mascavo contém proteínas, gordura, cálcio, fósforo, ferro, vitamina B1, B2, niacina, vitamina, o sódio, potássio, magnésio, cobre e zinco enquanto o açúcar refinado contém 0 (zero) desses nutrientes e ainda rouba o estoque de minerais do organismo para ser digerido e absorvido.
EFEITOS DECORRENTES DA INGESTÃO DIÁRlA DE AÇÚCAR BRANCO:
Perda lenta e constante de magnésio: infecções, câncer.
Perda lenta e constante de cálcio: cáries, osteoporose.
Precipitação e retenção de sais de cálcios: arteriosclerose
Perda lenta e constante de vitaminas do complexo B, zinco e cromo:baixa imunidade, câncer de próstata e diabetes.
Formação de placas bacterianas no sulco gengival, doença periodontal.
Acidificação constante do sangue: o organismo rouba cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação, desequilíbrio imunológico.
Perturbação do metabolismo glicídico: hipoglicemia, depressão e diabetes.
Perturbação do metabolismo lipídico: obesidade e arteriosclerose.
Como pode-se notar é 1.000 vezes melhor ingerir açúcar mascavo que nos dá minerais e vitaminas do que açúcar refinado que nos rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, tecidos e conseqüentemente de todo o organismo, gerando doenças como:
Arteriosclerose (endurecimento das artérias)
Ateriosclerose (placas de gordura coladas nas artérias)
Cálculos biliares
Câncer/Obesidade
Cáries dentárias / Osteoporose
Deficiência imunológica / Depressão
Diabetes mellitus / Hipoglicemia
Perda lenta e constante de magnésio: infecções, câncer.
Perda lenta e constante de cálcio: cáries, osteoporose.
Precipitação e retenção de sais de cálcios: arteriosclerose
Perda lenta e constante de vitaminas do complexo B, zinco e cromo:baixa imunidade, câncer de próstata e diabetes.
Formação de placas bacterianas no sulco gengival, doença periodontal.
Acidificação constante do sangue: o organismo rouba cálcio dos ossos para neutralizar essa acidificação, desequilíbrio imunológico.
Perturbação do metabolismo glicídico: hipoglicemia, depressão e diabetes.
Perturbação do metabolismo lipídico: obesidade e arteriosclerose.
Como pode-se notar é 1.000 vezes melhor ingerir açúcar mascavo que nos dá minerais e vitaminas do que açúcar refinado que nos rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, tecidos e conseqüentemente de todo o organismo, gerando doenças como:
Arteriosclerose (endurecimento das artérias)
Ateriosclerose (placas de gordura coladas nas artérias)
Cálculos biliares
Câncer/Obesidade
Cáries dentárias / Osteoporose
Deficiência imunológica / Depressão
Diabetes mellitus / Hipoglicemia
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Sabores do Brasil
Copiado cajucultura.blogspot.com/2006_04_01_archive.html - 105k
Nativo do Brasil, o cajueiro foi levado pelos portugueses para a índia e Leste da áfrica no século XVI, após a sua descoberta em 1578. Os portugueses plantaram o cajueiro na índia inicialmente para reduzir a erosão do solo e não para fins de produção, já que os usos para a castanha e o pseudoofruto só vieram a ser conhecidos mais tarde. As plantas adaptaram-se muito bem a região, e naturalizaram-se com fervor. Curiosamente no Vietnã o cajueiro foi introduzido no início dos anos 60 como árvore de sombra. Hoje o Vietnã e a índia lideram o ranking undial da produção de castanha.
sabor brasileiro
copiado do site: http://super.abril.com.br/superarquivo/1993/conteudo_113386.shtml
O exotismo e a diversidade das frutas do Brasil, um país que aprendeu a se identificar com ilustres estrangeiras como a banana e o coco-da-baia e conhece pouco suas delícias escondidas nas matas e nos campos.
Por Carla Aranha e Paulo D’Amaro
Durante muito tempo, a polpa branca e doce do bacuri foi um sabor proibido para os índios caxinauás, da Amazônia. Na aldeia, um ser maligno, na forma de cabeça sem corpo, impedia que os nativos provassem o fruto. Um dia, no entanto, os índios se rebelaram contra a ordem. "Se ele gosta tanto assim, a fruta deve ser muito boa", pensaram. Resolveram então quebrar o tabu e se banquetear com o quitute, enquanto a figura do mal, aborrecida, subia ao céu para nunca mais voltar: lá, se transformou na Lua. A ousadia dos caxinauás valeu a pena: ganharam a luz do luar para atenuar a escuridão noturna e descobriram o prazer do sabor de mais um fruto. Um prazer que ficou escondido de boa parte dos brasileiros nos últimos 500 anos.Como o bacuri, dezenas de frutas se escondem nos meandros de nossas matas e florestas. Algumas se tornaram conhecidas e ganharam o mundo, como a goiaba, o guaraná, o maracujá, o abacaxi, o cacau ou o caju. Outras, nem tanto. Buriti, caraguatá, ingá, pequi são apenas alguns dos nomes de docuras genuinamente brasileiras. que alimentavam lendas e estômagos indígenas desde antes da chegada dos portugueses e permaneceram escondidas pelo manto do regionalismo. Hoje, boa parte delas já está catalogada pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e convive lado a lado com frutas estrangeiras que, trazidas em sua maioria pelos invasores lusitanos, acabaram se tornando símbolos nacionais. O coco-da-baía, por exemplo, só chegou ao Brasil porque algum navegante decidiu tirá-lo de seu ambiente natural, nas ilhas do Oceano Índico. O mesmo ocorreu com a laranja, o limão e todas as cítricas, que trazem no passaporte o visto de naturalidade asiática, ou a graviola, a acerola e o abacate, originárias da América Central. E as surpresas não param aí: os fãs de Carmen Miranda podem ficar abismados, mas a banana, que enfeitava seus espalhafatosos chapéus e virou marca registrada da tropicalidade e de muitos regimes políticos, não nasceu no Brasil. Os especialistas acreditam que sua origem seja a Ásia, embora ninguém possa garantir com precisão. O certo é que ela não estava na paisagem quando Cabral aportou por aqui.
Ofuscadas pelo sucesso comercial das frutas trazidas de outros continentes, as brasileiras mantiveram-se sempre em segundo plano. Só não desapareceram por causa de sua íntima ligação com aquilo que, até algum tempo atrás, era uma espécie de terra de ninguém: florestas tropicais, cerrados e até a caatinga. "É o chamado endemismo. As frutas que se perpetuaram espontaneamente em um determinado ecossistema", explica a pesquisadora Elizabete Lopes,. do Instituto de Botânica de São Paulo, que há sete anos se dedica a pesquisar nossas frutas. Apesar de não serem cultivadas, elas insistem em se reproduzir no Norte, o paraíso das delícias exóticas: a Amazônia é dona do maior índice de endemismo do pais e 68% de sua flora só é encontrada ali.
O curioso desse abandono às frutas nativas é que elas não devem nada em sabor para estrangeiras como a banana a maçã ou a laranja. Ainda na fase de colonização, os bandeirantes paulistas já sabiam disso. Paravam a tropa assim que topavam com um bacuparizeiro, fácil de achar nas margens do Rio Tietê. Em 1600, o jesuíta e cronista português Simão de Vasconcelos esnobou a corte da metrópole ao escrever: "O bacupari não perde para nenhuma fruta que exista em Lisboa". Mais recentemente, já no século XX, o escritor Guimarães Rosa genial em observar a verdadeira linguagem popular brasileira soube também descobrir uma delícia nacional a cabacinha-do-campo, de aparência muito semelhante à da pêra. Nos relatos de suas andanças pelas veredas do sertão, ele se refere não só ao gosto, mas insinua outras vantagens da frutinha: "Tomei o refresco de pêra-do-campo (...) e Nhorinha recebeu meu carinho no cetim do pêlo".
Se a cabacinha-do-campo tem realmente algum poder afrodisíaco, não se sabe. Algumas de nossas frutas são pouco conhecidas pelos botânicos. Entre brasileiras e estrangeiras, existem cerca de 200 identificadas pelo IBGE. "Mas é provável que esse número seja bem maior, pois nunca foi feito um levantamento abrangente das frutas silvestres". adverte a pesquisadora Sílvia Corrêa Chiea, do Instituto de Botânica de São Paulo. Das catalogadas, algumas ainda não foram analisadas em laboratório para se descobrirem seus nutrientes. Quando isso é feito, boas surpresas saem dos tubos de ensaio. O pequi, semelhante a uma pequena laranja e muito comum no interior de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, é o campeão em vitamina A entre todas as frutas do mundo.
Embora a maior parte desse tesouro que impressiona os cientistas e encanta o paladar esteja preservada nos campos e matas naturais, seu futuro não está assegurado. A expansão da fronteira agrícola na Amazônia e no Centro Oeste, assim como a destruição da Mata Atlântica no Sudeste, são uma ameaça constante para a existência de muitas espécies. Algumas já sucumbiram à presença humana, como a jabuticaba-branca. em outros tempos abundante na Mata Atlântica, principalmente junto ao litoral fluminense. Ela seguiu o mesmo destino de seu habitat: a devastação reduziu a mata a menos de 5% de sua área original e hoje pode-se contar nos dedos da mão o número de pés dessa fruta, antes tão comum na região.Esse tipo de troca da biodiversidade pelas monoculturas foi denunciado recentemente pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO). Segundo a entidade internacional, cerca de 40 000 espécies vegetais podem ser extintas no mundo nos próximos cinqüenta anos, devido à especialização do plantio. Só se planta aquilo que vende. Certamente foi isso que fez do maracujá, do caju e de outras brasileiras exceções no quadro do nosso exotismo: são todas daqui. mas, como caíram nas graças dos gulosos, tornaram-se vedetes.
Além de prejudicar a cadeia alimentar, o desaparecimento de frutas tão diferentes significa um desperdício. "Estaremos perdendo um grande potencial de alimentação" diz Dalmo Catauli, pesquisador da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa). Mais do que isso, também se perde uma chance de bons negócios. Ao contrário das laranjas brasileiras, que para competir no mercado internacional dependem sempre das geada e nevascas nos pomares americanos, frutas nativas como guaraná, babaçu, maracujá e pequi não têm concorrente em nenhum país. A primeira pessoa a perceber isso foi Maurício de Nassau, o holandês que governou Pernambuco durante sete anos no século XVII. Ao ver que o caju alimentava os índios, evitava que seus marinheiros contraíssem o escorbuto doença causada pela carência de vitamina C e, principalmente, alcançava bons preços na Europa, onde se transformava em saborosos doces, ele não teve dúvidas: baixou uma lei que multava em 100 florins quem abatesse um cajueiro.
Para saber mais:
O Brasil vai à mesa
(SUPER número 7, ano 5)
BACURI
Família: GUITIFERAE (mesma do bacupari)
Nome científico: Platonia insignis Mart
Origem: Pará, mas é encontrada no Maranhão, Goiás e Mato Grosso
Arvore: com até 35 m de altura e copa em forma de cone invertido
Fruto: com 250 g, é redondo. de polpa branca, doce e suco viscoso
Frutificação: dezembro a maio
Principais nutrientes: fósforo,. ferro e vitamina C
CARAGUATÁ
Família: BROMELIACEAE (mesma do abacaxi)
Nome científico: Bromélia antiacantha Bertol
Origem: Brasil, principalmente no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul
Árvore: herbácea, alcança 2 m de altura
Fruto: ovalado, pequeno, com polpa amarela e ácida
Frutificação janeiro a julho
JABUTICABA-BRANCA
Família: MYRTACEAE (mesma da goiaba)
Nome científico: Myrciaria aureana Mattos
Origem: Brasil, principalmente Mata Atlântica
Arvore: com até 3 m, tronco de casca amarelada e ramos cilíndricos
Fruto: com 2 cm de diâmetro, tem cor-verde-clara e de 1 a 4 sementes
Frutificação: janeiro
Principais nutrientes: cálcio e ferro (dados referentes à jabuticaba comum)
GOIABAFamília: MYRTACEAE (mesma da jabuticaba)
Nome científico: Psidium guajava L.
Origem: América tropical
Árvore: alcança até 10 m de altura, com caule tortuoso
Fruto: casca fina e papa macia, branca ou vermelha
Frutificação: abril a junho e novembro a fevereiro
Principais nutrientes: cálcio, fósforo e vitamina C
GUARANÁ
Família: SAPINDACEAE (mesma da pitomba)
Nome científico: Paulinia cupana H.B.K.
Origem: Região amazônica
Árvore: arbusto ou cipó lenhoso, de até 4 m de altura
Fruto: com até 2,5 cm de diâmetro, aproveita-se a semente torrada
Frutificação janeiro a fevereiro
CAJU
Família: ANACARDIACEAE (mesma da manga)
Nome científico: Anacardium occidentale L
Origem: América tropical
Árvore: com até 20 m de altura, galhos longos e tortuosos
Fruto: o fruto propriamente dito é a castanha, enquanto a parte macia e suculenta é, na verdade, o pedúnculo
Frutificação: julho a dezembro
Principais nutrientes: caju cálcio, fósforo e vitamina C; castanha-de-cajú fósforo, cálcio e ferro:
MANDACARU
Família: CACTACEAE (mesma do cacto)
Nome cientifico: Cereus jamacaru DC
Origem: Nordeste do Brasil Árvore: cacto agigantado, com até 10 m de altura e espinhos amarelos
Fruto: com cerca de 8 cm, casca grossa e vermelha, a polpa é branca e suculenta, com muitas sementes pequenas
Frutificação: abril a maio
PINHÃO
Família: ARAUCARIACEAE (tem parentes no Chile e na Austrália)
Nome científico: Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze
Origem: Região Sul do BrasilÁrvore: com até 50 m de altura, ramificada só no alto do tronco
Fruto: pinhas que se desfazem, liberando suas sementes, os pinhões
Frutificação: abril a junhoPrincipais nutrientes: proteínas, cálcio e ferro
SAPUCAIA
Família: LECYTHIDACEAE (mesma da castanha-do-pará)
Nome científico: Lecythis pisonis Camb.Origem: natural da Amazônia, pode ser encontrada até o Rio de Janeiro
Árvore: de até 40 m de altura
Fruto: esférico, de 25 cm de diâmetro e até 9 kg de peso, suas paredes grossas têm cerca de 2 cm de espessura. As amêndoas são a parte comestível
Frutificação: agosto a outubro
ILUSTRES ESTRANGEIRAS
Elas enchem as bancas de feira mas, ao contrário do que se pense, não estavam na paisagem quando Cabral chegou
NOME ORIGEM
Abacate MéxicoAcerola América CentralBanana Provavelmente ÁsiaCajá ÁfricaCarambola ÁsiaCoco-da-baía Oceano ÍndicoFruta-pão Java e SumatraGraviola América CentralJaca ÍndiaJambo ÍndiaLaranja ÁsiaLimão ÁsiaManga ÁsiaTamarindo ÁfricaTangerina Ásia
PEQUI
Família: CARYOCARACEAE (mesma do pequiá)
Nome científico: Caryocar brasiliense Camb
Origem: Cerrado brasileiro, embora também freqüente em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul
Árvore: alcança até 10 m de altura
Fruto: arredondado, casca esverdeada, polpa pastosa e amarela, com sementes espinhosas e comestíveis
Frutificação: janeiro a abril
Principais nutrientes: é a fruta mais rica em vitamina A até hoje analisada
INGÁ
Família: LEGUMINOSAE (mesmo do feijão)
Nome científico: Inga cinnamomea Spruce ex Benth.
Origem: Região Amazônica, junto aos rios Árvore: de até 30 m de altura Fruto: vagem com até 30 cm de comprimento e polpa adocicada
Frutificação: março a abril
Principais nutrientes: cálcio e ferro
CABACINHA-DO-CAMPO
Família: MYRTACEAE (mesma da goiaba)
Nome científico: Eugenia klotzschiana Berg.
Origem: Brasil, principalmente no sertão de Minas Gerais
Árvore: na verdade, dá em pequenos arbustos, com até 1,5 m
Fruto: formato tipo baga, de polpa ácida e com poucas sementes
Frutificação: janeiro e fevereiro
PITOMBA
Família: SAPINDACEAE (mesma do guaraná)
Nome científico: Talísia esculenta Radlk.
Origem: Brasil, principalmente Pemambuco
Árvore: de até 15 m de altura
Fruto: com 3 cm de diâmetro, a casca é consistente e a polpa carnosa, branca, de sabor agridoce
Frutificação: janeiro e fevereiro Principais nutrientes: cálcio e vitaminas A e C
BURITI
Família: PALMAE (mesma do coco-da-baía)
Nome científico: Mouritia flexuosa L.
Origem: Região amazônica
Árvore: palmeira de até 25 m de altura
Fruto: ovalado, brilhante, com polpa esponjosa
Frutificação: janeiro a julhoPrincipais nutrientes: proteínas, cálcio, fósforo e ferro
BACUPARI
Família: GUTTIFERAE (mesma do abricó)
Nome científico: Rheedia gardneriana PI. & Tr.
Origem: Sudeste do Brasil, principalmente na beira de rios
Árvore: com até 6 m de altura e copa piramidal
Fruto: alaranjado, de polpa banca e adocicada
Frutificação: janeiro a março
BABAÇU
Família: PALMAE (mesma do coco-da-baía)
Nome científico: Orbignya speciosa Barb. Rodr.
Origem: Brasil, ocorrendo no Amazonas, Pará, Piauí, Maranhão, Ceará, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.
Árvore: palmeira de até 20 m de altura
Fruto: ovalado, casca amarela e verde, polpa oleosa
Frutificação: setembro a dezembro
Principais nutrientes: proteínas, fósforo, cálcio e vitamina B1 e B2
JUÁ
Família: RHAMNACEAE (única fruta identificada da família)
Nome científico: Zizyphus joazeiro Mart.
Origem: regiões áridas do Brasil, do Piauí ao norte de Minas Gerais
Árvore: com até 15 m de altura e copa ampla
Fruto: esférico, com a casca fina, carnoso e adocicado
Frutificação: janeiro e maioPrincipais nutrientes: sais minerais, vitamina C
MARACUJÁ
Família: PASSIFLORACEAE (família só de passifloras)
Nome científico: Passiflora edulis Sims.
Origem: provavelmente Brasil
Árvore: trepadeira
Fruto: esférico, com até 9 cm de diâmetro, a casca dura e a polpa aquosa
Frutificação: durante todo o ano, mas escasso de maio a agosto
Principais nutrientes: cálcio, ferro e vitamina C
CRUÁ
Família: CUCURBITACEAE (mesma da melancia)
Nome científico: Sicana odorífera L.
Origem: América do Sul tropical
Árvore: trepadeira, semelhante ao maracujá
Fruto: formato alongado, de até 60 cm de comprimento, com polpa carnosa e amarelada
Frutificação: o ano todo
Nativo do Brasil, o cajueiro foi levado pelos portugueses para a índia e Leste da áfrica no século XVI, após a sua descoberta em 1578. Os portugueses plantaram o cajueiro na índia inicialmente para reduzir a erosão do solo e não para fins de produção, já que os usos para a castanha e o pseudoofruto só vieram a ser conhecidos mais tarde. As plantas adaptaram-se muito bem a região, e naturalizaram-se com fervor. Curiosamente no Vietnã o cajueiro foi introduzido no início dos anos 60 como árvore de sombra. Hoje o Vietnã e a índia lideram o ranking undial da produção de castanha.
sabor brasileiro
copiado do site: http://super.abril.com.br/superarquivo/1993/conteudo_113386.shtml
O exotismo e a diversidade das frutas do Brasil, um país que aprendeu a se identificar com ilustres estrangeiras como a banana e o coco-da-baia e conhece pouco suas delícias escondidas nas matas e nos campos.
Por Carla Aranha e Paulo D’Amaro
Durante muito tempo, a polpa branca e doce do bacuri foi um sabor proibido para os índios caxinauás, da Amazônia. Na aldeia, um ser maligno, na forma de cabeça sem corpo, impedia que os nativos provassem o fruto. Um dia, no entanto, os índios se rebelaram contra a ordem. "Se ele gosta tanto assim, a fruta deve ser muito boa", pensaram. Resolveram então quebrar o tabu e se banquetear com o quitute, enquanto a figura do mal, aborrecida, subia ao céu para nunca mais voltar: lá, se transformou na Lua. A ousadia dos caxinauás valeu a pena: ganharam a luz do luar para atenuar a escuridão noturna e descobriram o prazer do sabor de mais um fruto. Um prazer que ficou escondido de boa parte dos brasileiros nos últimos 500 anos.Como o bacuri, dezenas de frutas se escondem nos meandros de nossas matas e florestas. Algumas se tornaram conhecidas e ganharam o mundo, como a goiaba, o guaraná, o maracujá, o abacaxi, o cacau ou o caju. Outras, nem tanto. Buriti, caraguatá, ingá, pequi são apenas alguns dos nomes de docuras genuinamente brasileiras. que alimentavam lendas e estômagos indígenas desde antes da chegada dos portugueses e permaneceram escondidas pelo manto do regionalismo. Hoje, boa parte delas já está catalogada pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e convive lado a lado com frutas estrangeiras que, trazidas em sua maioria pelos invasores lusitanos, acabaram se tornando símbolos nacionais. O coco-da-baía, por exemplo, só chegou ao Brasil porque algum navegante decidiu tirá-lo de seu ambiente natural, nas ilhas do Oceano Índico. O mesmo ocorreu com a laranja, o limão e todas as cítricas, que trazem no passaporte o visto de naturalidade asiática, ou a graviola, a acerola e o abacate, originárias da América Central. E as surpresas não param aí: os fãs de Carmen Miranda podem ficar abismados, mas a banana, que enfeitava seus espalhafatosos chapéus e virou marca registrada da tropicalidade e de muitos regimes políticos, não nasceu no Brasil. Os especialistas acreditam que sua origem seja a Ásia, embora ninguém possa garantir com precisão. O certo é que ela não estava na paisagem quando Cabral aportou por aqui.
Ofuscadas pelo sucesso comercial das frutas trazidas de outros continentes, as brasileiras mantiveram-se sempre em segundo plano. Só não desapareceram por causa de sua íntima ligação com aquilo que, até algum tempo atrás, era uma espécie de terra de ninguém: florestas tropicais, cerrados e até a caatinga. "É o chamado endemismo. As frutas que se perpetuaram espontaneamente em um determinado ecossistema", explica a pesquisadora Elizabete Lopes,. do Instituto de Botânica de São Paulo, que há sete anos se dedica a pesquisar nossas frutas. Apesar de não serem cultivadas, elas insistem em se reproduzir no Norte, o paraíso das delícias exóticas: a Amazônia é dona do maior índice de endemismo do pais e 68% de sua flora só é encontrada ali.
O curioso desse abandono às frutas nativas é que elas não devem nada em sabor para estrangeiras como a banana a maçã ou a laranja. Ainda na fase de colonização, os bandeirantes paulistas já sabiam disso. Paravam a tropa assim que topavam com um bacuparizeiro, fácil de achar nas margens do Rio Tietê. Em 1600, o jesuíta e cronista português Simão de Vasconcelos esnobou a corte da metrópole ao escrever: "O bacupari não perde para nenhuma fruta que exista em Lisboa". Mais recentemente, já no século XX, o escritor Guimarães Rosa genial em observar a verdadeira linguagem popular brasileira soube também descobrir uma delícia nacional a cabacinha-do-campo, de aparência muito semelhante à da pêra. Nos relatos de suas andanças pelas veredas do sertão, ele se refere não só ao gosto, mas insinua outras vantagens da frutinha: "Tomei o refresco de pêra-do-campo (...) e Nhorinha recebeu meu carinho no cetim do pêlo".
Se a cabacinha-do-campo tem realmente algum poder afrodisíaco, não se sabe. Algumas de nossas frutas são pouco conhecidas pelos botânicos. Entre brasileiras e estrangeiras, existem cerca de 200 identificadas pelo IBGE. "Mas é provável que esse número seja bem maior, pois nunca foi feito um levantamento abrangente das frutas silvestres". adverte a pesquisadora Sílvia Corrêa Chiea, do Instituto de Botânica de São Paulo. Das catalogadas, algumas ainda não foram analisadas em laboratório para se descobrirem seus nutrientes. Quando isso é feito, boas surpresas saem dos tubos de ensaio. O pequi, semelhante a uma pequena laranja e muito comum no interior de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, é o campeão em vitamina A entre todas as frutas do mundo.
Embora a maior parte desse tesouro que impressiona os cientistas e encanta o paladar esteja preservada nos campos e matas naturais, seu futuro não está assegurado. A expansão da fronteira agrícola na Amazônia e no Centro Oeste, assim como a destruição da Mata Atlântica no Sudeste, são uma ameaça constante para a existência de muitas espécies. Algumas já sucumbiram à presença humana, como a jabuticaba-branca. em outros tempos abundante na Mata Atlântica, principalmente junto ao litoral fluminense. Ela seguiu o mesmo destino de seu habitat: a devastação reduziu a mata a menos de 5% de sua área original e hoje pode-se contar nos dedos da mão o número de pés dessa fruta, antes tão comum na região.Esse tipo de troca da biodiversidade pelas monoculturas foi denunciado recentemente pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO). Segundo a entidade internacional, cerca de 40 000 espécies vegetais podem ser extintas no mundo nos próximos cinqüenta anos, devido à especialização do plantio. Só se planta aquilo que vende. Certamente foi isso que fez do maracujá, do caju e de outras brasileiras exceções no quadro do nosso exotismo: são todas daqui. mas, como caíram nas graças dos gulosos, tornaram-se vedetes.
Além de prejudicar a cadeia alimentar, o desaparecimento de frutas tão diferentes significa um desperdício. "Estaremos perdendo um grande potencial de alimentação" diz Dalmo Catauli, pesquisador da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa). Mais do que isso, também se perde uma chance de bons negócios. Ao contrário das laranjas brasileiras, que para competir no mercado internacional dependem sempre das geada e nevascas nos pomares americanos, frutas nativas como guaraná, babaçu, maracujá e pequi não têm concorrente em nenhum país. A primeira pessoa a perceber isso foi Maurício de Nassau, o holandês que governou Pernambuco durante sete anos no século XVII. Ao ver que o caju alimentava os índios, evitava que seus marinheiros contraíssem o escorbuto doença causada pela carência de vitamina C e, principalmente, alcançava bons preços na Europa, onde se transformava em saborosos doces, ele não teve dúvidas: baixou uma lei que multava em 100 florins quem abatesse um cajueiro.
Para saber mais:
O Brasil vai à mesa
(SUPER número 7, ano 5)
BACURI
Família: GUITIFERAE (mesma do bacupari)
Nome científico: Platonia insignis Mart
Origem: Pará, mas é encontrada no Maranhão, Goiás e Mato Grosso
Arvore: com até 35 m de altura e copa em forma de cone invertido
Fruto: com 250 g, é redondo. de polpa branca, doce e suco viscoso
Frutificação: dezembro a maio
Principais nutrientes: fósforo,. ferro e vitamina C
CARAGUATÁ
Família: BROMELIACEAE (mesma do abacaxi)
Nome científico: Bromélia antiacantha Bertol
Origem: Brasil, principalmente no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul
Árvore: herbácea, alcança 2 m de altura
Fruto: ovalado, pequeno, com polpa amarela e ácida
Frutificação janeiro a julho
JABUTICABA-BRANCA
Família: MYRTACEAE (mesma da goiaba)
Nome científico: Myrciaria aureana Mattos
Origem: Brasil, principalmente Mata Atlântica
Arvore: com até 3 m, tronco de casca amarelada e ramos cilíndricos
Fruto: com 2 cm de diâmetro, tem cor-verde-clara e de 1 a 4 sementes
Frutificação: janeiro
Principais nutrientes: cálcio e ferro (dados referentes à jabuticaba comum)
GOIABAFamília: MYRTACEAE (mesma da jabuticaba)
Nome científico: Psidium guajava L.
Origem: América tropical
Árvore: alcança até 10 m de altura, com caule tortuoso
Fruto: casca fina e papa macia, branca ou vermelha
Frutificação: abril a junho e novembro a fevereiro
Principais nutrientes: cálcio, fósforo e vitamina C
GUARANÁ
Família: SAPINDACEAE (mesma da pitomba)
Nome científico: Paulinia cupana H.B.K.
Origem: Região amazônica
Árvore: arbusto ou cipó lenhoso, de até 4 m de altura
Fruto: com até 2,5 cm de diâmetro, aproveita-se a semente torrada
Frutificação janeiro a fevereiro
CAJU
Família: ANACARDIACEAE (mesma da manga)
Nome científico: Anacardium occidentale L
Origem: América tropical
Árvore: com até 20 m de altura, galhos longos e tortuosos
Fruto: o fruto propriamente dito é a castanha, enquanto a parte macia e suculenta é, na verdade, o pedúnculo
Frutificação: julho a dezembro
Principais nutrientes: caju cálcio, fósforo e vitamina C; castanha-de-cajú fósforo, cálcio e ferro:
MANDACARU
Família: CACTACEAE (mesma do cacto)
Nome cientifico: Cereus jamacaru DC
Origem: Nordeste do Brasil Árvore: cacto agigantado, com até 10 m de altura e espinhos amarelos
Fruto: com cerca de 8 cm, casca grossa e vermelha, a polpa é branca e suculenta, com muitas sementes pequenas
Frutificação: abril a maio
PINHÃO
Família: ARAUCARIACEAE (tem parentes no Chile e na Austrália)
Nome científico: Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze
Origem: Região Sul do BrasilÁrvore: com até 50 m de altura, ramificada só no alto do tronco
Fruto: pinhas que se desfazem, liberando suas sementes, os pinhões
Frutificação: abril a junhoPrincipais nutrientes: proteínas, cálcio e ferro
SAPUCAIA
Família: LECYTHIDACEAE (mesma da castanha-do-pará)
Nome científico: Lecythis pisonis Camb.Origem: natural da Amazônia, pode ser encontrada até o Rio de Janeiro
Árvore: de até 40 m de altura
Fruto: esférico, de 25 cm de diâmetro e até 9 kg de peso, suas paredes grossas têm cerca de 2 cm de espessura. As amêndoas são a parte comestível
Frutificação: agosto a outubro
ILUSTRES ESTRANGEIRAS
Elas enchem as bancas de feira mas, ao contrário do que se pense, não estavam na paisagem quando Cabral chegou
NOME ORIGEM
Abacate MéxicoAcerola América CentralBanana Provavelmente ÁsiaCajá ÁfricaCarambola ÁsiaCoco-da-baía Oceano ÍndicoFruta-pão Java e SumatraGraviola América CentralJaca ÍndiaJambo ÍndiaLaranja ÁsiaLimão ÁsiaManga ÁsiaTamarindo ÁfricaTangerina Ásia
PEQUI
Família: CARYOCARACEAE (mesma do pequiá)
Nome científico: Caryocar brasiliense Camb
Origem: Cerrado brasileiro, embora também freqüente em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul
Árvore: alcança até 10 m de altura
Fruto: arredondado, casca esverdeada, polpa pastosa e amarela, com sementes espinhosas e comestíveis
Frutificação: janeiro a abril
Principais nutrientes: é a fruta mais rica em vitamina A até hoje analisada
INGÁ
Família: LEGUMINOSAE (mesmo do feijão)
Nome científico: Inga cinnamomea Spruce ex Benth.
Origem: Região Amazônica, junto aos rios Árvore: de até 30 m de altura Fruto: vagem com até 30 cm de comprimento e polpa adocicada
Frutificação: março a abril
Principais nutrientes: cálcio e ferro
CABACINHA-DO-CAMPO
Família: MYRTACEAE (mesma da goiaba)
Nome científico: Eugenia klotzschiana Berg.
Origem: Brasil, principalmente no sertão de Minas Gerais
Árvore: na verdade, dá em pequenos arbustos, com até 1,5 m
Fruto: formato tipo baga, de polpa ácida e com poucas sementes
Frutificação: janeiro e fevereiro
PITOMBA
Família: SAPINDACEAE (mesma do guaraná)
Nome científico: Talísia esculenta Radlk.
Origem: Brasil, principalmente Pemambuco
Árvore: de até 15 m de altura
Fruto: com 3 cm de diâmetro, a casca é consistente e a polpa carnosa, branca, de sabor agridoce
Frutificação: janeiro e fevereiro Principais nutrientes: cálcio e vitaminas A e C
BURITI
Família: PALMAE (mesma do coco-da-baía)
Nome científico: Mouritia flexuosa L.
Origem: Região amazônica
Árvore: palmeira de até 25 m de altura
Fruto: ovalado, brilhante, com polpa esponjosa
Frutificação: janeiro a julhoPrincipais nutrientes: proteínas, cálcio, fósforo e ferro
BACUPARI
Família: GUTTIFERAE (mesma do abricó)
Nome científico: Rheedia gardneriana PI. & Tr.
Origem: Sudeste do Brasil, principalmente na beira de rios
Árvore: com até 6 m de altura e copa piramidal
Fruto: alaranjado, de polpa banca e adocicada
Frutificação: janeiro a março
BABAÇU
Família: PALMAE (mesma do coco-da-baía)
Nome científico: Orbignya speciosa Barb. Rodr.
Origem: Brasil, ocorrendo no Amazonas, Pará, Piauí, Maranhão, Ceará, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.
Árvore: palmeira de até 20 m de altura
Fruto: ovalado, casca amarela e verde, polpa oleosa
Frutificação: setembro a dezembro
Principais nutrientes: proteínas, fósforo, cálcio e vitamina B1 e B2
JUÁ
Família: RHAMNACEAE (única fruta identificada da família)
Nome científico: Zizyphus joazeiro Mart.
Origem: regiões áridas do Brasil, do Piauí ao norte de Minas Gerais
Árvore: com até 15 m de altura e copa ampla
Fruto: esférico, com a casca fina, carnoso e adocicado
Frutificação: janeiro e maioPrincipais nutrientes: sais minerais, vitamina C
MARACUJÁ
Família: PASSIFLORACEAE (família só de passifloras)
Nome científico: Passiflora edulis Sims.
Origem: provavelmente Brasil
Árvore: trepadeira
Fruto: esférico, com até 9 cm de diâmetro, a casca dura e a polpa aquosa
Frutificação: durante todo o ano, mas escasso de maio a agosto
Principais nutrientes: cálcio, ferro e vitamina C
CRUÁ
Família: CUCURBITACEAE (mesma da melancia)
Nome científico: Sicana odorífera L.
Origem: América do Sul tropical
Árvore: trepadeira, semelhante ao maracujá
Fruto: formato alongado, de até 60 cm de comprimento, com polpa carnosa e amarelada
Frutificação: o ano todo
Classificação dos azeites de oliva virgem
Classificação dos azeites de oliva virgem
Publicação: 08/07/2005Nota dos leitores (1 a 5): 4.3
retirada do Site www.azeite.com.br
A partir da prensagem de azeitonas maduras obtém-se o azeite de oliva virgem, que é tratado exclusivamente por processos físicos: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação. O resultado é um produto não fermentado de baixa acidez (no máximo 2º).
A União Européia classifica azeites de oliva da seguinte maneira:
São considerados azeites extravirgens aqueles cuja acidez é menor do que 0,8 % e que apresentaram atributos positivos suficientes em testes sensoriais. São produtos de alta qualidade gastronômica e no dia-a-dia são utilizados para finalização de pratos ou saladas. Industrialmente podem ser misturados com outros tipos de azeite.
Os azeites de oliva com acidez entre 0,8% e 2% são conhecidos como azeite de oliva virgem. Na sua comercialização podem receber o epíteto fino. Seu principal uso é o culinário e quando usados industrialmente são mesclados com outros tipos de azeite.
Os azeites com acidez maior do que 2% denominam-se azeite de oliva virgem lampante. Destinam exclusivamente para uso industrial na mistura com outros azeites de Oliva.
Azeites que superam o grau de acidez de 2% ou que por problemas climáticos ou de processo apresentam defeitos sensoriais são destinado ao refino. O refino não modifica a estrutura química do azeite de oliva e elimina os seus defeitos resultando em um produto com acidez não superior a 0,3%. O azeite refinado não é vendido aos consumidores e destinam-se exclusivamente a utilização industrial, ou seja, são misturados com outros azeites de oliva.
A mistura de azeite refinado com azeites de oliva vingens (extra, fino ou lampante) recebe a denominação genérica azeite de oliva. O grau de acidez final não pode superar a 1%. Essa limitação modula a utilização dos azeites virgens na produção do azeite de oliva. Ou seja, para atende-la, os fabricantes se obrigam a utilizar mais azeites de oliva extravirgem (ou fino) do que o lampante na elaboração do azeite de oliva. A principal utilização do azeite de oliva é culinária.
Microcomponentes dos tipos de azeite de oliva
O processamento do azeite de oliva influencia na concentração de antioxidantes, substâncias que protegem o organismo contra agentes externos e no desenvolvimento de doenças, principalmente as cardiovasculares e o câncer.
O azeite de oliva extravirgem contém uma maior concentração de antioxidantes do que os azeites de oliva refinados. Os principais antioxidantes do azeite de oliva são os derivados fenólicos (tirosol e hidroxitirosol), esteróis livres e seus precursores, o esqualeno. O azeite refinado em função de seu processamento perde uma parte desses microcomponentes, mas mantém a mesma composição de ácidos graxos dos azeites virgens. Veja as diferenças:
O azeite de oliva extravirgem tem 330 mg de vitamina E/kg e 400 compostos fenólicos diferentes.
O azeite de oliva refinado contém 220 mg de vitamina E/kg e 80 compostos fenólicos. A menor concentração de compostos fenólicos e vitamina E do azeite refinado diminuem a estabilidade do produto quando comparado com o virgem.
A composição de ácidos graxos, responsável por importantes benefícios à saúde, é semelhante nos dois tipos de azeite.
No Grupo de Compras FlorAli a sommeliéré Alice elegeu um azeite extra virgem de origem italiana para que possamos apartir desta degustação termos o sabor de um azeite de procedência Garantida, para assim termos consciência e paladar para sabermos o que é um Azeite Extra Virgem, confiram o Sapore d´Italia!
Publicação: 08/07/2005Nota dos leitores (1 a 5): 4.3
retirada do Site www.azeite.com.br
A partir da prensagem de azeitonas maduras obtém-se o azeite de oliva virgem, que é tratado exclusivamente por processos físicos: lavagem, moagem, prensa fria e centrifugação. O resultado é um produto não fermentado de baixa acidez (no máximo 2º).
A União Européia classifica azeites de oliva da seguinte maneira:
São considerados azeites extravirgens aqueles cuja acidez é menor do que 0,8 % e que apresentaram atributos positivos suficientes em testes sensoriais. São produtos de alta qualidade gastronômica e no dia-a-dia são utilizados para finalização de pratos ou saladas. Industrialmente podem ser misturados com outros tipos de azeite.
Os azeites de oliva com acidez entre 0,8% e 2% são conhecidos como azeite de oliva virgem. Na sua comercialização podem receber o epíteto fino. Seu principal uso é o culinário e quando usados industrialmente são mesclados com outros tipos de azeite.
Os azeites com acidez maior do que 2% denominam-se azeite de oliva virgem lampante. Destinam exclusivamente para uso industrial na mistura com outros azeites de Oliva.
Azeites que superam o grau de acidez de 2% ou que por problemas climáticos ou de processo apresentam defeitos sensoriais são destinado ao refino. O refino não modifica a estrutura química do azeite de oliva e elimina os seus defeitos resultando em um produto com acidez não superior a 0,3%. O azeite refinado não é vendido aos consumidores e destinam-se exclusivamente a utilização industrial, ou seja, são misturados com outros azeites de oliva.
A mistura de azeite refinado com azeites de oliva vingens (extra, fino ou lampante) recebe a denominação genérica azeite de oliva. O grau de acidez final não pode superar a 1%. Essa limitação modula a utilização dos azeites virgens na produção do azeite de oliva. Ou seja, para atende-la, os fabricantes se obrigam a utilizar mais azeites de oliva extravirgem (ou fino) do que o lampante na elaboração do azeite de oliva. A principal utilização do azeite de oliva é culinária.
Microcomponentes dos tipos de azeite de oliva
O processamento do azeite de oliva influencia na concentração de antioxidantes, substâncias que protegem o organismo contra agentes externos e no desenvolvimento de doenças, principalmente as cardiovasculares e o câncer.
O azeite de oliva extravirgem contém uma maior concentração de antioxidantes do que os azeites de oliva refinados. Os principais antioxidantes do azeite de oliva são os derivados fenólicos (tirosol e hidroxitirosol), esteróis livres e seus precursores, o esqualeno. O azeite refinado em função de seu processamento perde uma parte desses microcomponentes, mas mantém a mesma composição de ácidos graxos dos azeites virgens. Veja as diferenças:
O azeite de oliva extravirgem tem 330 mg de vitamina E/kg e 400 compostos fenólicos diferentes.
O azeite de oliva refinado contém 220 mg de vitamina E/kg e 80 compostos fenólicos. A menor concentração de compostos fenólicos e vitamina E do azeite refinado diminuem a estabilidade do produto quando comparado com o virgem.
A composição de ácidos graxos, responsável por importantes benefícios à saúde, é semelhante nos dois tipos de azeite.
No Grupo de Compras FlorAli a sommeliéré Alice elegeu um azeite extra virgem de origem italiana para que possamos apartir desta degustação termos o sabor de um azeite de procedência Garantida, para assim termos consciência e paladar para sabermos o que é um Azeite Extra Virgem, confiram o Sapore d´Italia!
Vinagre Orgânico
- Vinagre Orgânico
. O Vinagre, apresenta as melhores linhagens de bactérias acéticas, responsáveis pela consistência destacada da coloração, pelo líquido encorpado e pela manutenção do sabor.
. Preparado com frutas cultivadas organicamente, não apresenta resíduos agrotóxicos e guarda as propriedades benéficas das frutas originais.
. Fornece ao organismo vitaminas, sais minerais e cerca de 20 aminoácidos, auxiliando o metabolismo e melhorando o aproveitamento das substâncias nutritivas. A preparação de saladas com limão, por exemplo, é menos rica: o limão contribui com parcela muito pequena no suprimento de vitamina C e o ácido cítrico é metabolizado apenas parcialmente pelo organismo. O vinagre, por sua vez, além de conter vitaminas do complexo B, é metabolizado rapidamente, não acidificando nem sobrecarregando as vias urinárias. Um bom vinagre é uma garantia de alimentação saudável;
. Estimulação da circulação sangüínea: há estudos que confirmam a propriedade estimulante do vinagre na circulação sangüínea. A simples combinação entre um pouco de vinagre como Dom Spinosa, um pouco de mel e um copo de água, além de refrescante atua como um energizante natural.
. O vinagre de maçã é o mais conhecido dos vinagres de frutas. Isso acontece porque ele é comum na Europa, mas há vinagres de outras frutas que são ainda mais ricos em propriedades para a saúde. Alguns deles guardam até mesmo a vitamina C das frutas originais.
ORIGEM
'Vinaigre' (do francês) era um termo aplicado para designar produto obtido pela acetificação do vinho. A palavra guarda ainda esta significação do passado, sendo porém ampliada, denominando também produtos semelhantes, obtidos a partir de outras matérias-primas. Provavelmente, a palavra constituiu-se a partir da combinação entre vinum (vinho, relacionado à uva) e acre (adjetivo proveniente de acrimônia, que significa “veemência de sabor e de cheiro”). A forma utilizada em português tem mais semelhança com a do catalão, “vinagre”.
CONSUMO
O brasileiro consome pouco vinagre: uma família de quatro pessoas gasta, em média, uma garrafa de 750 ml por mês de vinagre. O consumo brasileiro situa-se em 0,6 l/ano e na Europa é de 4,0 l/ano. A preferência do brasileiro varia de acordo com a região. Em São Paulo, consome-se mais o vinagre proveniente de vinho tinto, no Rio de Janeiro prefere-se o branco; e na região Nordeste elege-se o de álcool. O baixo poder aquisitivo e os custos consideráveis para a produção de vinagres finos fazem com que a população consuma uma variedade e quantidade bastante pequena de vinagre. Aliás, o produto mais vendido no país não chega a ser sequer vinagre. Trata-se de agrin, um composto menos elaborado, comprado pela maioria dos brasileiros, que o consomem como se fosse vinagre.
VERSATILIDADE de USO
O vinagre é utilizado desde a antiguidade, nas receitas mais diversas. Além de tempero, servia para melhorar a digestão, matar a sede, curar ferimentos e doenças, combatia a tristeza! Ao longo do tempo, os povos descobriram outras propriedades. Eis algumas delas, acessíveis com vinagres menos requintados:
. Conservação de alimentos: estuda-se o vinagre até como conservante de carnes!
. Desinfetante de ambientes: destrói germes e bactérias;
. Lavagem de folhas verdes para saladas: mata microorganismos e parasitas;
. Limpeza de pratos, vidros, cristais, panelas e frigideiras: o vinagre dá mais brilho;
. Desodorizante: tira odor de vegetais (como brócolis), garrafas térmicas e marmitas;
. Auxílio no cozimento e conservação de legumes;
. Amaciante de roupas: vinagre deixa um cheiro suave e fresco;
. Higienização de cabelos oleosos: tem efeito adstringente;
. Lustra-móveis: solução de vinagre, terebentina e óleo de vinhaça tira riscos da madeira;
. Manchas em tecidos: solução diluída remove as manchas eficientemente;
. Flores ficam frescas mais tempo com duas colheres de vinagre e outras duas de açúcar na água.
Texto retirado do Site www.domspinosa.com.br
Aproveite para conhecer os sabores diferenciados de Vinagre Orgânico que o Grupo FlorAli pode oferecer!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
A fina flor do sal.
A fina flor do sal.
COLHIDA A MÃO NA SUPERFÍCIE DAS SALINAS E SECA AO SOL, A FLOR DE SAL ENRIQUECE O SABOR DOS ALIMENTOS DE FORMA ÚNICA, ALÉM DE SER FONTE INDISCUTÍVEL DE MINERAIS QUE GARANTEM A SAÚDE DO ORGANISMO
É naqueles dias mais serenos de muito calor que se forma à superfície das salinas uma película fina e delicada de cristais de sal. Esse presente que a natureza nos dá, depois de ser colhido a mão e seco ao sol, torna-se o sal mais premium do mundo, conhecido como flor de sal. O fenômeno só acontece nas tardes quentes de verão, quando a brisa toca a água do mar suavemente. Rara, de produção limitada e com um suave perfume de violeta, a flor de saltem sabor sublime e por isso é conhecida como "caviar do sal". O sal marinho é rico em sais minerais e tem um sabor diferente e equilibrado. Ao contrário do processado, é fonte natural de ferro, zinco, magnésio, iodo, flúor, sódio, cálcio, potássio e cobre. Do oceano à salina, a água marinha segue concentrando a salinidade sob a influência do sol e do vento e, com isso, enriquece os cristais de sal com elementos minerais. Além de tornarem o sabor da comida ainda mais especial, os cristais finos e crocantes não passam por nenhum tratamento e são empacotados logo depois da secagem. Assim, a especiaria chega às mesas dos gourmets como uma fonte natural de minerais. Na França, onde estão algumas das salinas mais famosas, a colheita manual é feita pelos chamados fazendeiros do sal, os paludiers, artesãos que seguem uma tradição celta de mais de 2 000 anos e varrem a superfície da salina para colher a flor de sal. E, assim como ocorre com o vinho, a temporada do sal também acompanha o ritmo das estações. A produção acontece entre março e setembro. Durante o verão, quando o clima está favorável e o sal se cristaliza rapidamente por meio de evaporação, a coleta é diária. Já nos outros meses, torna-se um fenômeno raro. São necessários cerca de 80 quilos de sal marinho bruto para produzir 1 quilo de flor de sal O CHAMPANHE DOS SETE MARES Depois de sua colheita quase poética, a flor do sal se apresenta como iguaria nobre nos pratos mais sofisticados. E nesse momento se revela ainda mais especial. A flor de sal valoriza o gosto da comida, e seus cristais explodem e se dissolvem na língua. Ingrediente sofisticado na culinária internacional, "tudo o que é cru fica delicioso com flor de sal". o ingrediente "muda o sabor das comidas, deixa um gosto de iodo e de mar mas logo desaparece na boca". A flor de sal é branca, cristalina e úmida. . Além de ser utilizada pelos chefs dentro da cozinha, a flor de sal é ideal para ir à mesa no lugar do sal refinado. No Velho Continente, alguns clientes chegam a levar seu sal gourmet para os restaurantes.
SAL: UMA HISTÓRIA DE GUERRA E PAZ Desde tempos remotos o sal faz parte da história do homem. Já foi considerado o principal tempero e era utilizado pelos romanos como pagamento de empregados, originando assim a palavra salário. O sal passou a fazer parte da culinária não apenas para dar sabor aos alimentos - quando ainda não existiam geladeiras, ele conservava os alimentos impedindo a reprodução de bactérias. O sal tem tamanha importância na história do homem que, em 1930, quando Mahatma Gandhi caminhou 400 quilômetros até o mar para desafiar os britânicos que impunham o imposto do sal, o colonialismo começou a ruir. Em vários países o comércio de sal marinho era altamente lucrativo para os governos. A Inglaterra, que mantinha a Índia como colônia, impôs um imposto sobre o sal que levou Ghandi e milhares de indianos a caminhar até o mar para protestar e coletar seu próprio sal e não pagar as taxas inglesas. Já a pequena ilha de Noirmoutier, no litoral francês, com extensão de 18 quilômetros de comprimento por 4,5 de largura e produção de sal de mais de 1 500 anos, foi disputada por vikings, ingleses, espanhóis e holandeses. Ainda hoje produz sal marinho e flor de sal, colhida manualmente pelos souniers (coletores de sal) com uma pá tradicional. Assim como existem boas regiões produtoras de vinho, há diferentes áreas que produzem flor de sal, com seus próprios sabores e variados aromas. Os principais produtores são os franceses, que produzem a flor de sal de Guérande e de Noirmoutier, os portugueses, em Algarve, e os ingleses, que fazem o sal Maldon. A Companhia das Ervas também passou a coletar flor de sal nas salinas de Mossoró, no Rio Grande do Norte, considerada de primeira qualidade. A colheita é peneirada, purificada e depois aromatizada naturalmente com ervas e especiarias. A nossa flor de sal é indicada para temperar saladas, suflês, batatas assadas, ovos ou para ser consumida com azeite e pão. Segundo Marcelo Cury, da Companhia das Ervas, a única diferença entre o produto nacional e os estrangeiros é que no Brasil, devido à legislação, existe a obrigatoriedade de adicionar iodo. "Porém, nos sais que vêm do exterior isso não é obrigatório, e assim mesmo eles entram no país", afirma ele. Segundo o Inmetro, instituto que regulamenta a qualidade dos produtos industrializados, o iodo é essencial para o ser humano porque regula o crescimento e o desenvolvimento do organismo. A insuficiência desse nutriente pode causar bócio, doença que hipertrofia a tireóide. Por isso, na década de 70 foi decretada como obrigatória a adição de iodo ao sal para prevenir a carência na população brasileira. Ao Brasil eles chegaram há pouco tempo. O sal ainda é difícil de ser encontrado e por isso é tão caro. Na Europa, onde a flor de sal é vendida pura, isenta de metais pesados e pesticidas, a certificação de alta qualidade é atribuída pela associação francesa Nature et Progrés, que atesta a qualidade ambiental das salinas e o valor alimentar do produto. Outra diferença entre a flor de sal e os produtos refinados está no formato dos grãos. "Os de sal de cozinha são processados como pequenos cubos para passarem facilmente pelos saleiros. Já os de sal marinho possuem formato irregular, de pirâmide ou flocos, e por isso se dissolvem mais rapidamente que os cristais de sal comum", explica a nutricionista Heloísa Guarita, da consultoria nutricional RG Nutri, em São Paulo."A flor de sal possui os elementos que o sal refinado não contém, porém em pequenas quantidades. O sal comum, do ponto de vista nutricional, é fundamental para a saúde humana por causa do iodo, um elemento químico importante para o desenvolvimento físico e mental", diz Heloísa. Também de acordo com nutricionistas, ingerir de 6 a 7 gramas de sal por dia é essencial à boa saúde
COLHIDA A MÃO NA SUPERFÍCIE DAS SALINAS E SECA AO SOL, A FLOR DE SAL ENRIQUECE O SABOR DOS ALIMENTOS DE FORMA ÚNICA, ALÉM DE SER FONTE INDISCUTÍVEL DE MINERAIS QUE GARANTEM A SAÚDE DO ORGANISMO
É naqueles dias mais serenos de muito calor que se forma à superfície das salinas uma película fina e delicada de cristais de sal. Esse presente que a natureza nos dá, depois de ser colhido a mão e seco ao sol, torna-se o sal mais premium do mundo, conhecido como flor de sal. O fenômeno só acontece nas tardes quentes de verão, quando a brisa toca a água do mar suavemente. Rara, de produção limitada e com um suave perfume de violeta, a flor de saltem sabor sublime e por isso é conhecida como "caviar do sal". O sal marinho é rico em sais minerais e tem um sabor diferente e equilibrado. Ao contrário do processado, é fonte natural de ferro, zinco, magnésio, iodo, flúor, sódio, cálcio, potássio e cobre. Do oceano à salina, a água marinha segue concentrando a salinidade sob a influência do sol e do vento e, com isso, enriquece os cristais de sal com elementos minerais. Além de tornarem o sabor da comida ainda mais especial, os cristais finos e crocantes não passam por nenhum tratamento e são empacotados logo depois da secagem. Assim, a especiaria chega às mesas dos gourmets como uma fonte natural de minerais. Na França, onde estão algumas das salinas mais famosas, a colheita manual é feita pelos chamados fazendeiros do sal, os paludiers, artesãos que seguem uma tradição celta de mais de 2 000 anos e varrem a superfície da salina para colher a flor de sal. E, assim como ocorre com o vinho, a temporada do sal também acompanha o ritmo das estações. A produção acontece entre março e setembro. Durante o verão, quando o clima está favorável e o sal se cristaliza rapidamente por meio de evaporação, a coleta é diária. Já nos outros meses, torna-se um fenômeno raro. São necessários cerca de 80 quilos de sal marinho bruto para produzir 1 quilo de flor de sal O CHAMPANHE DOS SETE MARES Depois de sua colheita quase poética, a flor do sal se apresenta como iguaria nobre nos pratos mais sofisticados. E nesse momento se revela ainda mais especial. A flor de sal valoriza o gosto da comida, e seus cristais explodem e se dissolvem na língua. Ingrediente sofisticado na culinária internacional, "tudo o que é cru fica delicioso com flor de sal". o ingrediente "muda o sabor das comidas, deixa um gosto de iodo e de mar mas logo desaparece na boca". A flor de sal é branca, cristalina e úmida. . Além de ser utilizada pelos chefs dentro da cozinha, a flor de sal é ideal para ir à mesa no lugar do sal refinado. No Velho Continente, alguns clientes chegam a levar seu sal gourmet para os restaurantes.
SAL: UMA HISTÓRIA DE GUERRA E PAZ Desde tempos remotos o sal faz parte da história do homem. Já foi considerado o principal tempero e era utilizado pelos romanos como pagamento de empregados, originando assim a palavra salário. O sal passou a fazer parte da culinária não apenas para dar sabor aos alimentos - quando ainda não existiam geladeiras, ele conservava os alimentos impedindo a reprodução de bactérias. O sal tem tamanha importância na história do homem que, em 1930, quando Mahatma Gandhi caminhou 400 quilômetros até o mar para desafiar os britânicos que impunham o imposto do sal, o colonialismo começou a ruir. Em vários países o comércio de sal marinho era altamente lucrativo para os governos. A Inglaterra, que mantinha a Índia como colônia, impôs um imposto sobre o sal que levou Ghandi e milhares de indianos a caminhar até o mar para protestar e coletar seu próprio sal e não pagar as taxas inglesas. Já a pequena ilha de Noirmoutier, no litoral francês, com extensão de 18 quilômetros de comprimento por 4,5 de largura e produção de sal de mais de 1 500 anos, foi disputada por vikings, ingleses, espanhóis e holandeses. Ainda hoje produz sal marinho e flor de sal, colhida manualmente pelos souniers (coletores de sal) com uma pá tradicional. Assim como existem boas regiões produtoras de vinho, há diferentes áreas que produzem flor de sal, com seus próprios sabores e variados aromas. Os principais produtores são os franceses, que produzem a flor de sal de Guérande e de Noirmoutier, os portugueses, em Algarve, e os ingleses, que fazem o sal Maldon. A Companhia das Ervas também passou a coletar flor de sal nas salinas de Mossoró, no Rio Grande do Norte, considerada de primeira qualidade. A colheita é peneirada, purificada e depois aromatizada naturalmente com ervas e especiarias. A nossa flor de sal é indicada para temperar saladas, suflês, batatas assadas, ovos ou para ser consumida com azeite e pão. Segundo Marcelo Cury, da Companhia das Ervas, a única diferença entre o produto nacional e os estrangeiros é que no Brasil, devido à legislação, existe a obrigatoriedade de adicionar iodo. "Porém, nos sais que vêm do exterior isso não é obrigatório, e assim mesmo eles entram no país", afirma ele. Segundo o Inmetro, instituto que regulamenta a qualidade dos produtos industrializados, o iodo é essencial para o ser humano porque regula o crescimento e o desenvolvimento do organismo. A insuficiência desse nutriente pode causar bócio, doença que hipertrofia a tireóide. Por isso, na década de 70 foi decretada como obrigatória a adição de iodo ao sal para prevenir a carência na população brasileira. Ao Brasil eles chegaram há pouco tempo. O sal ainda é difícil de ser encontrado e por isso é tão caro. Na Europa, onde a flor de sal é vendida pura, isenta de metais pesados e pesticidas, a certificação de alta qualidade é atribuída pela associação francesa Nature et Progrés, que atesta a qualidade ambiental das salinas e o valor alimentar do produto. Outra diferença entre a flor de sal e os produtos refinados está no formato dos grãos. "Os de sal de cozinha são processados como pequenos cubos para passarem facilmente pelos saleiros. Já os de sal marinho possuem formato irregular, de pirâmide ou flocos, e por isso se dissolvem mais rapidamente que os cristais de sal comum", explica a nutricionista Heloísa Guarita, da consultoria nutricional RG Nutri, em São Paulo."A flor de sal possui os elementos que o sal refinado não contém, porém em pequenas quantidades. O sal comum, do ponto de vista nutricional, é fundamental para a saúde humana por causa do iodo, um elemento químico importante para o desenvolvimento físico e mental", diz Heloísa. Também de acordo com nutricionistas, ingerir de 6 a 7 gramas de sal por dia é essencial à boa saúde
Arroz é Vida!
Arroz é vida!"
2004 - Ano Internacional do Arroz Todo ano a Organização das Nações Unidas (ONU) tem um lema, uma proposta de reflexão que seja de importância mundial. E 2004 foi escolhido para ser o ano do arroz, um alimento que sustenta!
E não sustenta só você e sua família: sustenta também a economia de muitos países em desenvolvimento. Mesmo com tanta fome e desnutrição no mundo, o cultivo do arroz não pára de crescer na África, alimentando milhões de pessoas. Na Ásia, o arroz é matéria-prima básica no preparo das refeições e supre 60 a 70% das calorias na dieta de mais de dois bilhões de pessoas.
Além de ser uma estatística significativa quantitativamente, esse número também é qualitativamente importante, sabe por quê? No meio desses mais de dois bilhões de pessoas que retiram do arroz sua energia diária, existem cerca de 530 milhões de pessoas que não vivem com mais do que um dólar por dia. E o arroz entra aí como um alimento de preço mais acessível, e também uma opção saudável, para esse grupo sem muitas opções na hora de se alimentar.
É por essas e outras que o lema das Nações Unidas este ano é: "Arroz é vida"!
Valores nutricionais
O arroz é composto principalmente de amido, que nos fornece energia para fazer atividades físicas e dá o combustível para nosso corpo funcionar. A porcentagem de proteína é relativamente pequena (cerca de 7%, dependendo da variedade do arroz). Contém ainda cerca de 12% de água e alguns sais minerais.
Mesmo não sendo um alimento rico em vitaminas, o arroz tem como diferencial sua fácil assimilação pelo organismo. É muito difícil alguém ter uma indigestão com arroz e, o que é melhor: arroz combina com quase tudo!
Acompanhe na tabela abaixo a composição nutricional de alguns tipos de arroz, conforme divulgado pela Food and Agriculture Organization (FAO), uma organização ligada à ONU que trabalha com informações sobre alimentos e sua produção no mundo. Confira:
Conteúdo nutricional de alguns tipos de arroz.
Tipo de Arroz Proteínas Ferro Zinco Fibra
(g/100g) (mg/100g) (mg/100g) (g/110g)
Branco 6,8 1,2 0,5 0,6
Marron 7,9 2,2 0,5 2,8
Vermelho 7,0 5,5 3,3 2,0
Roxo 8,3 3,9 2,2 1,4
Preto 8,5 3,5 - 4,9
Fonte:Rice Human Nutricion – FA0(2004)
2004 - Ano Internacional do Arroz Todo ano a Organização das Nações Unidas (ONU) tem um lema, uma proposta de reflexão que seja de importância mundial. E 2004 foi escolhido para ser o ano do arroz, um alimento que sustenta!
E não sustenta só você e sua família: sustenta também a economia de muitos países em desenvolvimento. Mesmo com tanta fome e desnutrição no mundo, o cultivo do arroz não pára de crescer na África, alimentando milhões de pessoas. Na Ásia, o arroz é matéria-prima básica no preparo das refeições e supre 60 a 70% das calorias na dieta de mais de dois bilhões de pessoas.
Além de ser uma estatística significativa quantitativamente, esse número também é qualitativamente importante, sabe por quê? No meio desses mais de dois bilhões de pessoas que retiram do arroz sua energia diária, existem cerca de 530 milhões de pessoas que não vivem com mais do que um dólar por dia. E o arroz entra aí como um alimento de preço mais acessível, e também uma opção saudável, para esse grupo sem muitas opções na hora de se alimentar.
É por essas e outras que o lema das Nações Unidas este ano é: "Arroz é vida"!
Valores nutricionais
O arroz é composto principalmente de amido, que nos fornece energia para fazer atividades físicas e dá o combustível para nosso corpo funcionar. A porcentagem de proteína é relativamente pequena (cerca de 7%, dependendo da variedade do arroz). Contém ainda cerca de 12% de água e alguns sais minerais.
Mesmo não sendo um alimento rico em vitaminas, o arroz tem como diferencial sua fácil assimilação pelo organismo. É muito difícil alguém ter uma indigestão com arroz e, o que é melhor: arroz combina com quase tudo!
Acompanhe na tabela abaixo a composição nutricional de alguns tipos de arroz, conforme divulgado pela Food and Agriculture Organization (FAO), uma organização ligada à ONU que trabalha com informações sobre alimentos e sua produção no mundo. Confira:
Conteúdo nutricional de alguns tipos de arroz.
Tipo de Arroz Proteínas Ferro Zinco Fibra
(g/100g) (mg/100g) (mg/100g) (g/110g)
Branco 6,8 1,2 0,5 0,6
Marron 7,9 2,2 0,5 2,8
Vermelho 7,0 5,5 3,3 2,0
Roxo 8,3 3,9 2,2 1,4
Preto 8,5 3,5 - 4,9
Fonte:Rice Human Nutricion – FA0(2004)
Licuri (Syagrus coronata): Uma planta de importância econômica, cultural e social de um povo
Licuri (Syagrus coronata): Uma planta de importância econômica, cultural e social de um povo
Profª MSc Generosa Sousa Ribeiro1
Josenaide de Souza Alves2
A palmeira Syagrus coronata é uma planta nativa do sertão da Bahia e seu fruto é conhecido popularmente como licuri. Esta espécie tem uma notória preferência de propagação em regiões secas e áridas da caatinga, abrangendo o norte de Minas Gerais, ocupando toda porção oriental e central da Bahia, até o sul de Pernambuco, incluindo os Estados de Sergipe e Alagoas (Noblick, 1986).
De sua amêndoa (coco) são produzidos diversos itens alimentícios. Dentre eles, a cocada, a paçoca, o óleo, o leite-de-coco, aperitivos doces e salgados, etc. Também são produzidos artesanatos, como: esteiras, bolsas, chapéus etc. O coco é também utilizado como ração animal e sua casca como combustível de fornos à lenha.
O licuri tem sido uma importante fonte de alimento e sustento para diversas comunidades do semi-árido baiano, dentre elas a comunidade de Jaboticaba, distrito de Quixabeira, região de Capim Grosso- Bahia. Em uma pesquisa etnobotânica realizada em fevereiro 2007 pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), foi verificado que mais de 50% das famílias de Jaboticaba trabalham com o licuri, e em muitas vezes esta atividade é a única fonte de renda de famílias inteiras. Observa-se no período da safra, entre os meses de janeiro a março, várias mulheres, homens e criaças quebrando licuri. Mais de 100 famílias estão envolvidas diretamente com a produção. Cada família produz uma média de 10 quilos por semana, chegando à uma produção média total de 1.000 quilos por mês em toda região.
Através da COOPES os produtos do licuri são comercializados na Sede da Cooperativa em Capim Grosso/Bahia e nas Feiras e Exposições de Agronegócios em vários Estados. O licuri também foi apresentado na Terra Madre – Itália e Brasília e foi muito prestigiado pelos visitantes do evento, devido os seus valores nutricionais.
Valores nutricionais do licuri
(CREPALDI e outros, 2001)
Lipídeos..................................... 49,2%
Proteínas .................................. 11,5%
Carboidratos ............................ . 13,2%
Na polpa de licuri o ß-caroteno é a principal vitamina encontrada.
REFERÊNCIAS
NOBLICK, L. R. Palmeiras das caatingas da Bahia e as potencialidades econômicas. Simpósio sobre a Caatinga e sua Exploração Racional, Brasília, DF, EMBRAPA, p. 99-115.
CREAPALDI, I. C. et al. Composição do fruto de licuri (Syagrus coronata (Martins) Beccari). Rev. Bras. Bot. V. 24, n2, p. 155-159, jun 2001.
1 Pesquisadora da UESB – genna@uesb.br
2 Presidente da COOPES – josa.alves@ig.com.br
Profª MSc Generosa Sousa Ribeiro1
Josenaide de Souza Alves2
A palmeira Syagrus coronata é uma planta nativa do sertão da Bahia e seu fruto é conhecido popularmente como licuri. Esta espécie tem uma notória preferência de propagação em regiões secas e áridas da caatinga, abrangendo o norte de Minas Gerais, ocupando toda porção oriental e central da Bahia, até o sul de Pernambuco, incluindo os Estados de Sergipe e Alagoas (Noblick, 1986).
De sua amêndoa (coco) são produzidos diversos itens alimentícios. Dentre eles, a cocada, a paçoca, o óleo, o leite-de-coco, aperitivos doces e salgados, etc. Também são produzidos artesanatos, como: esteiras, bolsas, chapéus etc. O coco é também utilizado como ração animal e sua casca como combustível de fornos à lenha.
O licuri tem sido uma importante fonte de alimento e sustento para diversas comunidades do semi-árido baiano, dentre elas a comunidade de Jaboticaba, distrito de Quixabeira, região de Capim Grosso- Bahia. Em uma pesquisa etnobotânica realizada em fevereiro 2007 pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), foi verificado que mais de 50% das famílias de Jaboticaba trabalham com o licuri, e em muitas vezes esta atividade é a única fonte de renda de famílias inteiras. Observa-se no período da safra, entre os meses de janeiro a março, várias mulheres, homens e criaças quebrando licuri. Mais de 100 famílias estão envolvidas diretamente com a produção. Cada família produz uma média de 10 quilos por semana, chegando à uma produção média total de 1.000 quilos por mês em toda região.
Através da COOPES os produtos do licuri são comercializados na Sede da Cooperativa em Capim Grosso/Bahia e nas Feiras e Exposições de Agronegócios em vários Estados. O licuri também foi apresentado na Terra Madre – Itália e Brasília e foi muito prestigiado pelos visitantes do evento, devido os seus valores nutricionais.
Valores nutricionais do licuri
(CREPALDI e outros, 2001)
Lipídeos..................................... 49,2%
Proteínas .................................. 11,5%
Carboidratos ............................ . 13,2%
Na polpa de licuri o ß-caroteno é a principal vitamina encontrada.
REFERÊNCIAS
NOBLICK, L. R. Palmeiras das caatingas da Bahia e as potencialidades econômicas. Simpósio sobre a Caatinga e sua Exploração Racional, Brasília, DF, EMBRAPA, p. 99-115.
CREAPALDI, I. C. et al. Composição do fruto de licuri (Syagrus coronata (Martins) Beccari). Rev. Bras. Bot. V. 24, n2, p. 155-159, jun 2001.
1 Pesquisadora da UESB – genna@uesb.br
2 Presidente da COOPES – josa.alves@ig.com.br
O Mel é o produto apícola mais conhecido, é uma substância doce que as abelhas produzem através de um complicado processo de elaboração, em que retiram o néctar das flores e os sucos açucarados das plantas, assim como as secreções doces dos pulgões (mel de melato).
As abelhas absorvem, com a trompa, o néctar e depositam-no no seu estômago, voltam à colmeia para o entregarem ás obreiras jovens, regurgitando-o repetidas vezes e deste modo o néctar é enriquecido com fermentos, ácidos e albumina.
É um alimento energético de alta qualidade . A ingestão do mel permite uma alimentação imediata e intensiva de todo o sistema muscular, especialmente os músculos do coração, através da glicose invertida.
Por outro lado, a frutose, o açúcar dos frutos, existente em grande quantidade no mel, é armazenado no fígado na forma de glicogénio para ser utilizada quando o organismo dela necessitar..
Por essa razão é uma fonte energética muito importante para os atletas e para os idosos.
O mel possui a maioria dos elementos minerais essenciais para o nosso organismo.
Foram já encontradas, no mel, mais de 180 substancias nutritivas diferentes.
Há mais de 200 mil anos que o mel é consumido como alimento e está rodeado de lendas que lhe atribuem virtudes curativas e nutritivas.
Uma propriedade plenamente reconhecida do mel é o seu poder anti-séptico que unido ao seu poder demulcente, fazem do mel um excelente cicatrizante e protector da pele, sendo muito utilizado topicamente em queimaduras e feridas.
CURIOSIDADES
Num templo grego, construído no século VI ac, foi descoberto em escavações perto de Nápoles, várias ânforas que continham mel de abelha em perfeito estado de conservação depois de 2600 anos.
No século I, os Chineses, Hindus, Árabes e Celtas curavam a hidrofobia com chá de abelhas: 12 a 15 abelhas mortas, em água, duas a três vezes por dia.
Os Romanos consumiam muito mel e também o utilizavam para a conservação de frutas e peixe (era guardado em ânforas e depois coberto de mel).
Diariamente uma abelha percorre 40 km e visita cerca de 7200 flores para produzir 5 gramas de mel.
Quando os antigos Egípcios faziam as suas expedições, conservavam a carne em barricas cobertas de mel.
No tumulo de Tutankhamón foi encontrado em 1922, em perfeitas condições, várias vasilhas com mel, apesar dos 33 séculos percorridos.
Quando Alexandre Magno morreu na Babilónia, foi transladado até à Macedónia dentro de um recipiente cheio de mel e o cadáver conservou-se intacto.
A chamada "Lua de Mel" tem a sua origem no costume romano em que a mãe da noiva deixava em cada noite, na alcova nupcial, á disposição dos recém casados, um pote de mel para "repor energias". Esta prática durava toda a lua.
Numa experiência realizada em 1971 se demonstrou que pedaços de peixe, rim, fígado e outros tecidos de origem animal cobertos de mel, conservaram a sua frescura à temperatura ambiente durante quatro anos, enquanto que os pedaços cobertos de "mel artificial" (mistura de açucares com glicose e levedura em solução fisiológica) começaram a decompor-se ao oitavo dia.
Em 1872, o explorador alemão J.Ebers encontrou no Egipto um rolo de papiro escrito 1500 anos AC que contém uma série de receitas contra diferentes doenças, no qual o mel figura como elemento principal entre os medicamentos prescritos.
Numa recente pesquisa, ficou demonstrado que das 100 pessoas com mais de 100 anos, mais de 80% usavam mel na sua alimentação.
A acção do mel sobre a longevidade humana deve-se não só à sua alta acção energética, mas essencialmente aos enzimas, vitaminas e á presença de elementos químicos, importantes para o bom funcionamento do organismo humano.
Indicações:
Afecções do aparelho respiratório
Cãibras
Perturbações intestinais
Digestão dificil
Garganta irritada
Irritação das vias urinárias
Pele gretada e cieiro
Irritação dos olhos
Carie dentária
Doenças do fígado
Dores reumáticas
Fadiga física
Insónia
Prisão de ventre
Queimaduras da pele
Úlcera de estômago
O mel vai passando de "boca em boca" para lhe ser retirada água e ser enriquecido com várias substâncias contidas nas suas mandibulas, até atingir o grau de maturação.
Quando o mel está maduro as abelhas fecham os favos que o contêm.
[ Mel - Alimento com Propriedades Terapêuticas A história nos dá conta que as propriedades alimentícias e terapêuticas do mel já eram conhecidas empiricamente pelos povos da antiguidade. Naqueles tempos remotos fazia-se abundante consumo de mel como alimento promovedor de longevidade e também já se usava o mel na arte e ciências de curar. Alimentando-se de mel, Pitágoras, o célebre filósofo e matemático grego que nasceu certa de seis séculos antes de Cristo, viveu noventa anos, como outros longevos consumidores desse produto. O vigoroso imperador Augusto afirma que o segredo de sua boa saúde residia em usar óleo externamente e mel internamente. Celso, que foi um dos grandes vultos da medicina no primeiro século da era cristã, já afirmava, com base em seus experimentos, que o mel agia como conglutinante sobre as feridas e que atuava como detergente e resolutivo sobre a pele.Em nosso tempo, fase da tecnologia e da comprovação científica, inúmeros laboratórios de pesquisa vem se dedicando ao estudo e desenvolvimento de produtos à base de mel e outros produtos apícolas como a própolis, a geléia real e o pólen, enquanto grandes autoridades médicas, apoiadas em pesquisas sérias e confiáveis, passam a reconhecer as virtudes nutritivas e terapêuticas desse alimento milenar e que vem espalhando os seus benefícios através das civilizações. O mel é um dos alimentos mais puros e ricos da natureza, mas seu consumo como alimento cotidiano infelizmente caiu em desuso com a descoberta e divulgação do processo de fabricação do açúcar, trazendo grandes prejuízos para o homem, tanto do ponto de vista nutritivo quanto terapêutico.Portador de importante ação bactericida e dotado de uma composição química privilegiada, o mel é superior ao açúcar refinado em todos os sentidos e pode, tranqüilamente, substituir o açúcar em qualquer receita. Enquanto o açúcar encerra somente poder calorífico, de combustível, o mel não apenas supre calorias, mas também vitaminas e sais, verdadeiros medicamentos que tonificam e vitalizam o cérebro, os nervos, os músculos e os ossos.
As abelhas absorvem, com a trompa, o néctar e depositam-no no seu estômago, voltam à colmeia para o entregarem ás obreiras jovens, regurgitando-o repetidas vezes e deste modo o néctar é enriquecido com fermentos, ácidos e albumina.
É um alimento energético de alta qualidade . A ingestão do mel permite uma alimentação imediata e intensiva de todo o sistema muscular, especialmente os músculos do coração, através da glicose invertida.
Por outro lado, a frutose, o açúcar dos frutos, existente em grande quantidade no mel, é armazenado no fígado na forma de glicogénio para ser utilizada quando o organismo dela necessitar..
Por essa razão é uma fonte energética muito importante para os atletas e para os idosos.
O mel possui a maioria dos elementos minerais essenciais para o nosso organismo.
Foram já encontradas, no mel, mais de 180 substancias nutritivas diferentes.
Há mais de 200 mil anos que o mel é consumido como alimento e está rodeado de lendas que lhe atribuem virtudes curativas e nutritivas.
Uma propriedade plenamente reconhecida do mel é o seu poder anti-séptico que unido ao seu poder demulcente, fazem do mel um excelente cicatrizante e protector da pele, sendo muito utilizado topicamente em queimaduras e feridas.
CURIOSIDADES
Num templo grego, construído no século VI ac, foi descoberto em escavações perto de Nápoles, várias ânforas que continham mel de abelha em perfeito estado de conservação depois de 2600 anos.
No século I, os Chineses, Hindus, Árabes e Celtas curavam a hidrofobia com chá de abelhas: 12 a 15 abelhas mortas, em água, duas a três vezes por dia.
Os Romanos consumiam muito mel e também o utilizavam para a conservação de frutas e peixe (era guardado em ânforas e depois coberto de mel).
Diariamente uma abelha percorre 40 km e visita cerca de 7200 flores para produzir 5 gramas de mel.
Quando os antigos Egípcios faziam as suas expedições, conservavam a carne em barricas cobertas de mel.
No tumulo de Tutankhamón foi encontrado em 1922, em perfeitas condições, várias vasilhas com mel, apesar dos 33 séculos percorridos.
Quando Alexandre Magno morreu na Babilónia, foi transladado até à Macedónia dentro de um recipiente cheio de mel e o cadáver conservou-se intacto.
A chamada "Lua de Mel" tem a sua origem no costume romano em que a mãe da noiva deixava em cada noite, na alcova nupcial, á disposição dos recém casados, um pote de mel para "repor energias". Esta prática durava toda a lua.
Numa experiência realizada em 1971 se demonstrou que pedaços de peixe, rim, fígado e outros tecidos de origem animal cobertos de mel, conservaram a sua frescura à temperatura ambiente durante quatro anos, enquanto que os pedaços cobertos de "mel artificial" (mistura de açucares com glicose e levedura em solução fisiológica) começaram a decompor-se ao oitavo dia.
Em 1872, o explorador alemão J.Ebers encontrou no Egipto um rolo de papiro escrito 1500 anos AC que contém uma série de receitas contra diferentes doenças, no qual o mel figura como elemento principal entre os medicamentos prescritos.
Numa recente pesquisa, ficou demonstrado que das 100 pessoas com mais de 100 anos, mais de 80% usavam mel na sua alimentação.
A acção do mel sobre a longevidade humana deve-se não só à sua alta acção energética, mas essencialmente aos enzimas, vitaminas e á presença de elementos químicos, importantes para o bom funcionamento do organismo humano.
Indicações:
Afecções do aparelho respiratório
Cãibras
Perturbações intestinais
Digestão dificil
Garganta irritada
Irritação das vias urinárias
Pele gretada e cieiro
Irritação dos olhos
Carie dentária
Doenças do fígado
Dores reumáticas
Fadiga física
Insónia
Prisão de ventre
Queimaduras da pele
Úlcera de estômago
O mel vai passando de "boca em boca" para lhe ser retirada água e ser enriquecido com várias substâncias contidas nas suas mandibulas, até atingir o grau de maturação.
Quando o mel está maduro as abelhas fecham os favos que o contêm.
[ Mel - Alimento com Propriedades Terapêuticas A história nos dá conta que as propriedades alimentícias e terapêuticas do mel já eram conhecidas empiricamente pelos povos da antiguidade. Naqueles tempos remotos fazia-se abundante consumo de mel como alimento promovedor de longevidade e também já se usava o mel na arte e ciências de curar. Alimentando-se de mel, Pitágoras, o célebre filósofo e matemático grego que nasceu certa de seis séculos antes de Cristo, viveu noventa anos, como outros longevos consumidores desse produto. O vigoroso imperador Augusto afirma que o segredo de sua boa saúde residia em usar óleo externamente e mel internamente. Celso, que foi um dos grandes vultos da medicina no primeiro século da era cristã, já afirmava, com base em seus experimentos, que o mel agia como conglutinante sobre as feridas e que atuava como detergente e resolutivo sobre a pele.Em nosso tempo, fase da tecnologia e da comprovação científica, inúmeros laboratórios de pesquisa vem se dedicando ao estudo e desenvolvimento de produtos à base de mel e outros produtos apícolas como a própolis, a geléia real e o pólen, enquanto grandes autoridades médicas, apoiadas em pesquisas sérias e confiáveis, passam a reconhecer as virtudes nutritivas e terapêuticas desse alimento milenar e que vem espalhando os seus benefícios através das civilizações. O mel é um dos alimentos mais puros e ricos da natureza, mas seu consumo como alimento cotidiano infelizmente caiu em desuso com a descoberta e divulgação do processo de fabricação do açúcar, trazendo grandes prejuízos para o homem, tanto do ponto de vista nutritivo quanto terapêutico.Portador de importante ação bactericida e dotado de uma composição química privilegiada, o mel é superior ao açúcar refinado em todos os sentidos e pode, tranqüilamente, substituir o açúcar em qualquer receita. Enquanto o açúcar encerra somente poder calorífico, de combustível, o mel não apenas supre calorias, mas também vitaminas e sais, verdadeiros medicamentos que tonificam e vitalizam o cérebro, os nervos, os músculos e os ossos.
Composição Química do Mel
Em cada 100gr o mel fornece 314 caloria, o que torna um alimento extremamente energético. Para ter-se uma idéia do valor alimentício e terapêutico do mel, basta verificar a sua composição química, onde são encontradas mais de 70 substâncias diferentes, entre as quais figuram enzimas, aminoácidos, hidratos de carbono, vitaminas A, B1, B2, B5, C e os sais minerais mais importantes, como o potássio, o fósforo, o cálcio, o sódio, o ferro, o cobre e o manganês. Para avaliar o seu valor nutritivo, basta saber que um quilo de mel é igual a:
- 5,400 kg de maçãs; 4,500 kg de ervilhas; 2,600 kg de peixe fresco; 1,400 kg de carne de porco; 1,200 kg de pão; 1,000 kg de nozes; 780 g de queijo; 50 ovos; 25 bananas e 40 laranjas.Sendo um dos alimentos mais completos da natureza e portador de propriedades terapêuticas importantes, o mel, se usado regularmente por pessoas de todas as idades e diferentes atividades, pode nutrir, prevenir doenças, dar mais energia, mais vivacidade, mais capacidade física e intelectual, além de ajudar a beleza da pele. Um tipo de mel que pode ser bastante útil no dia-a-dia é o chamado mel Silvestre. Ele é recomendado para uso cotidiano porque é feito com mel de várias plantas e suas propriedades nutritivas são bem balanceadas.
Própolis
- 5,400 kg de maçãs; 4,500 kg de ervilhas; 2,600 kg de peixe fresco; 1,400 kg de carne de porco; 1,200 kg de pão; 1,000 kg de nozes; 780 g de queijo; 50 ovos; 25 bananas e 40 laranjas.Sendo um dos alimentos mais completos da natureza e portador de propriedades terapêuticas importantes, o mel, se usado regularmente por pessoas de todas as idades e diferentes atividades, pode nutrir, prevenir doenças, dar mais energia, mais vivacidade, mais capacidade física e intelectual, além de ajudar a beleza da pele. Um tipo de mel que pode ser bastante útil no dia-a-dia é o chamado mel Silvestre. Ele é recomendado para uso cotidiano porque é feito com mel de várias plantas e suas propriedades nutritivas são bem balanceadas.
Própolis
Essa resina colhida pela abelhas em diversas plantas concentra grandes quantidades de óleos essenciais e pólen. Por ser portadora de ação bactericida e bacteriostática, exerce a função de um antibiótico natural. Atua na formação de anticorpos, mata e impede a formação de bactérias e ajuda a aumentar a resistência orgânica. Apesar das pesquisas científicas só terem se identificado nos últimos 30 anos, o conhecimento das propriedades medicinais da própolis remonta à época dos egípcios, que a usavam no embalsamamento dos faraós para conservar seus corpos. A própolis não tem qualquer contra-indicação e para o tratamento de gripes, resfriados e afecções respiratórias (como laringite, rouquidão, faringite, rinite, sinusite e bronquite) pode ser usada em gotas ou misturada ao mel. A bala de própolis e a própolis em spray, são dois derivados que servem principalmente para as afecções da boca, garganta e combate à tosse.
Repelentes Ecológicos
Além de incômodos, muitos insetos são também preocupantes, pois suas picadas podem provocar alergias ou mesmo transmitir o vírus de doenças como dengue, chagas, febre amarela, e malária, trazendo vários transtornos para a pessoa infectada. A transmissão do vírus tanto quanto o processo alérgico ocorrem através das secreções (saliva e fezes) inoculadas na pele pelos insetos.Para evitar os insetos e riscos desse tipo você pode fazer uso de repelentes convencionais ou contar com a ajuda de uma nova geração de repelentes - os chamados repelentes ecológicos.
O mel das abelhas
O mel é um produto açucarado, de sabor geralmente agradável, de altos valores energéticos, alimentar, terapêutico e também é utilizado em produtos de beleza. É produzido pelas abelhas, com o néctar que colhem das plantas.Existe, também, o falso mel, que as abelhas podem fabricar com a sacarose existente em xaropes, caldo de cana, etc. Podem produzir um falso mel com a "melada", que é um líquido doce, secretado por algumas cochonilhas e pulgões, resultando num produto escuro, com reflexos esverdeados e sabor desagradável.Algumas características do mel são:- consistência : de quase sólida à líquida como água (mel "verde");- densidade : entre 1,410 a 1,550 por cc;- cor : de branco ou pérola a pardo ou vermelho;- sabor : de ácido a doce ou amargo, conforme a planta que produziu o néctar;- aroma de acordo com a planta;- teor de açúcar de 80% (mel maduro e conforme a planta), tendo sacarose, levulose, glicose, etc., o primeiro em pequena porcentagem, podendo até desaparecer, porque a invertase o transforma em levulose e glicose;- só o mel puro cristaliza (açucara);- possui atividades bactericidas;- seu pH é, em geral, de 3,6 a 4,2 sendo, portanto, ácido, mas varia de 3,2 a 4,9;- tem apenas vestígios de ácido fórmico;- quanto mais sais e nitrogênio, mais escuro é o mel.O sabor, como já mencionamos, depende da planta que forneceu o néctar e, por essa razão, temos méis mais doces (macieira), amargos (cangerana) e ácidos. Os demais méis costumam receber nomes populares como mel pimenta (de hortelã-pimenta), mel baunilha (cambará-do-campo), mel fedorento (herva lanceta), etc.As abelhas colhem o néctar começando sempre pelo melhor e só quando sua fonte está esgotada é que passam para outra. Por esta razão, cabe ao apicultor disponibilizar boas fontes de néctar para que as abelhas possam produzir mel de alta qualidade e gerar bons lucros para o criador.
Melhor comprar mel de boa procedência, indicada por alguém que vc conhece e confia.Dizem que o bom mel é aquele que cristaliza, mas os "batizados" tb acabam criando essas cristalizações com o tempo.Vá experimentando e quando encontrar um que seja bem encorpado e tenha um bom sabor, adote esse fornecedor .
O mel das abelhas
O mel é um produto açucarado, de sabor geralmente agradável, de altos valores energéticos, alimentar, terapêutico e também é utilizado em produtos de beleza. É produzido pelas abelhas, com o néctar que colhem das plantas.Existe, também, o falso mel, que as abelhas podem fabricar com a sacarose existente em xaropes, caldo de cana, etc. Podem produzir um falso mel com a "melada", que é um líquido doce, secretado por algumas cochonilhas e pulgões, resultando num produto escuro, com reflexos esverdeados e sabor desagradável.Algumas características do mel são:- consistência : de quase sólida à líquida como água (mel "verde");- densidade : entre 1,410 a 1,550 por cc;- cor : de branco ou pérola a pardo ou vermelho;- sabor : de ácido a doce ou amargo, conforme a planta que produziu o néctar;- aroma de acordo com a planta;- teor de açúcar de 80% (mel maduro e conforme a planta), tendo sacarose, levulose, glicose, etc., o primeiro em pequena porcentagem, podendo até desaparecer, porque a invertase o transforma em levulose e glicose;- só o mel puro cristaliza (açucara);- possui atividades bactericidas;- seu pH é, em geral, de 3,6 a 4,2 sendo, portanto, ácido, mas varia de 3,2 a 4,9;- tem apenas vestígios de ácido fórmico;- quanto mais sais e nitrogênio, mais escuro é o mel.O sabor, como já mencionamos, depende da planta que forneceu o néctar e, por essa razão, temos méis mais doces (macieira), amargos (cangerana) e ácidos. Os demais méis costumam receber nomes populares como mel pimenta (de hortelã-pimenta), mel baunilha (cambará-do-campo), mel fedorento (herva lanceta), etc.As abelhas colhem o néctar começando sempre pelo melhor e só quando sua fonte está esgotada é que passam para outra. Por esta razão, cabe ao apicultor disponibilizar boas fontes de néctar para que as abelhas possam produzir mel de alta qualidade e gerar bons lucros para o criador.
Melhor comprar mel de boa procedência, indicada por alguém que vc conhece e confia.Dizem que o bom mel é aquele que cristaliza, mas os "batizados" tb acabam criando essas cristalizações com o tempo.Vá experimentando e quando encontrar um que seja bem encorpado e tenha um bom sabor, adote esse fornecedor .
O mel puro açucara com facilidade e o mel batizado fica xarope sempre. O mel é altamente medicinal e nutritivo, saudavel.Conforme a florada na qual a abelha pousou , assim será o sabor e as propriedades medicinais: eucalipto para vias respiratórias, silvestre, laranjeira, mas todos igualmente nutritivos.
Um teste simples é colocar um pouco do mel num recipiente de vidro na geladeira. O mel verdadeiro e sem adição de glucose vai cristalizar. Se ele não cristalizar é mel "batizado" com açúcar. Os testes quanto ao poder nutritivo são mais complexos. Vc pode acessar o site da anvisa, www.anvisa.com.br e lá entre no tópico alimentos. Vai ver toda a legislação a respeito e as exigencias tecnicas na análise do mel.
Motivos para comer mel Saboroso e cheio de nutrientes, o mel é um ingrediente marcante e de sabor peculiar na culinária. É de fácil digestão, sendo absorvido rapidamente pelo organismo. O sabor, a consistência e a tonalidade do mel variam de acordo com a flor, a época de coleta e a estação do ano. Pode ser monofloral (quando a abelha retira o mel de uma única espécie de planta) ou polifloral (quando o mel deriva de várias espécies de plantas).Na culinária, pode ser usado nas preparações doces ou salgadas e no nosso dia-a-dia entrar como substituto do açúcar para adoçar bebidas em geral e acompanhar frutas.Por absorver com facilidade a umidade do ar, deve ser armazenado em local seco e arejado dentro de potes bem fechados.
Livre Arbítrio
Livre-arbítrio
Nenhum lugar é mais apropriado para exercer o livre-arbítrio do que um supermercado. Milhares de opções estão envolvidas nas mais diversas e mirabolantes criações de marketing. Todos estão disputando com unhas e dentes o nosso suado dinheiro. Mas munidos de informações e esclarecimentos buscamos a alternativa dos produtos saudáveis, orgânicos, biodinâmicos, produzidos com respeito à natureza e a tudo o que é vivo. E, tendo encontrado estes produtos, nestes mesmos supermercados estão separados, dispostos em um setor específico, com preços bem específicos também. É uma "alternativa" muito cara para nossos bolsos, os preços são no mínimo o dobro dos produtos convencionais. Foi diante desta situação que o "Grupo de Compras" se formou. Será que estes produtos orgânicos e biodinâmicos são realmente mais caros assim?! Em contato direto com os produtores descobrimos que a realidade é um tanto diferente, na maioria são mais caros, mas a diferença pode ser menor do que a apresentada nas lojas. E porque não reunir um Grupo de pessoas e comprar direto dos produtores orgânicos e biodinâmicos, cobrando os custos da comercialização, dos telefonemas, do frete e do tempo de administração, e assim ter acesso aos produtos orgânicos com um preço justo e possível.
Esta é a essência com transparência do Grupo de Compras, organizado por Alice e Florencia aqui no Morro do Querosene. Via internet divulgamos produtos disponíveis de pronta entrega e também reunimos pedidos e comunicamos a entrega. O nosso objetivo é divulgar e incentivar o consumo de produtos que são saudáveis, apoiar os produtores e estabelecer relações comerciais justas e possíveis. Entre em contato, conheça os produtos, compare preços, exerça seu direito de escolha.
Nenhum lugar é mais apropriado para exercer o livre-arbítrio do que um supermercado. Milhares de opções estão envolvidas nas mais diversas e mirabolantes criações de marketing. Todos estão disputando com unhas e dentes o nosso suado dinheiro. Mas munidos de informações e esclarecimentos buscamos a alternativa dos produtos saudáveis, orgânicos, biodinâmicos, produzidos com respeito à natureza e a tudo o que é vivo. E, tendo encontrado estes produtos, nestes mesmos supermercados estão separados, dispostos em um setor específico, com preços bem específicos também. É uma "alternativa" muito cara para nossos bolsos, os preços são no mínimo o dobro dos produtos convencionais. Foi diante desta situação que o "Grupo de Compras" se formou. Será que estes produtos orgânicos e biodinâmicos são realmente mais caros assim?! Em contato direto com os produtores descobrimos que a realidade é um tanto diferente, na maioria são mais caros, mas a diferença pode ser menor do que a apresentada nas lojas. E porque não reunir um Grupo de pessoas e comprar direto dos produtores orgânicos e biodinâmicos, cobrando os custos da comercialização, dos telefonemas, do frete e do tempo de administração, e assim ter acesso aos produtos orgânicos com um preço justo e possível.
Esta é a essência com transparência do Grupo de Compras, organizado por Alice e Florencia aqui no Morro do Querosene. Via internet divulgamos produtos disponíveis de pronta entrega e também reunimos pedidos e comunicamos a entrega. O nosso objetivo é divulgar e incentivar o consumo de produtos que são saudáveis, apoiar os produtores e estabelecer relações comerciais justas e possíveis. Entre em contato, conheça os produtos, compare preços, exerça seu direito de escolha.
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