sábado, 18 de outubro de 2008

CODEX Alimentarius: os últimos dias de liberdade na saúde?

CODEX Alimentarius:
os últimos dias de liberdade na saúde?

A partir de 01 de Janeiro de 2010 entra em vigor o polêmico Codex Alimentarius. Mas você não sabe exatamente o que é isso, pois não?... Pois é exatamente o que eles querem!

O Codex Alimentarius é um Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO e da Organização Mundial da Saúde - OMS. Trata-se de um fórum internacional de normalização sobre alimentos - sejam estes processados, semiprocessados ou crus - criado em 1962, e suas normas têm como finalidade "proteger a saúde da população", assegurando práticas equitativas no comércio e manuseio regional e internacional de alimentos. Sua influência se estende a todos os continentes e seu impacto na saúde dos consumidores e nas práticas do comércio de alimentos em todo o planeta será incalculável.

As normas Codex abrangem ainda aspectos de higiene e propriedades nutricionais dos alimentos, código de prática e normas de aditivos alimentares, pesticidas e resíduos de medicamentos veterinários, substâncias contaminantes, rotulagem, classificação, métodos de amostragem e análise de riscos.

Olhado assim, na versão oficial (exceto as aspas), parece uma coisa boa, certo? Bem, não exatamente... e, na verdade o Codex é olhado com total "desconfiança" (para usar uma palavra elegante) por todos os que denunciam que essa regulação tão "abrangente" virá a ser uma fonte poderosa de controle sobre as grandes populações e de apreciável lucro para as grandes corporações, especialmente as dos ramos químico e farmacêutico.

Quem controla a comida, controla o mundo!

Traduzido em miúdos, o Codex vai trazer severas restrições à nossa já precária LIBERDADE de escolha em termos de alimentação e prevenção/tratamento de doenças. Sem falar que considerações mais complexas podem ser feitas sobre o impacto dessas medidas no controle populational do planeta e na concentração de riquezas...

Os opositores do Codex fizeram uma síntese do que representará essa complexa rede de regulamentações, que, quando implementadas, serão MANDATÓRIAS para todos os países membros, cerca de 170 - o que inclui o Brasil:

- Suplementos nutricionais, como vitaminas, por exemplo, não poderão mais ser vendidos para uso profilático ou curativo de doenças; potências de qualquer suplemento liberado, estarão limitadas a dosagens extremamente baixas, sub-dosagens, na verdade, e somente as empresas farmacêuticas terão autorização para produzir e vender esses produtos (preferencialmente na sua forma sintética) em potências mais altas - no caso da vitamina C, por exemplo, qualquer coisa acima de 200mg será considerada "alta", e será necessária uma receita médica para se poder comprá-la.

- Alimentos comuns, como o alho ou o hortelã, por exemplo, poderão ser classificados como drogas, que somente as empresas farmacêuticas poderão regulamentar e vender. Qualquer alimento ou bebida com qualquer possível efeito terapêutico poderá ser considerado uma droga.

- Alimentos geneticamente modificados não precisarão ser identificados como tal, e não saberemos a origem do que estamos comendo; a criação de animais geneticamente modificados também já consta dessa mesma pauta, ou seja, vai ser difícil saber que bicho se está comendo.

- Aditivos alimentares, a maioria sintéticos, como o aspartame, por exemplo, serão aprovados para consumo sem que se tenha conhecimento dos efeitos a longo prazo de cada um nem das interações entre eles a curto e longo prazos.

- Todos os animais destinados ao consumo humano, deverão receber hormônios e antibióticos como medida profilática; sabe aquele "gado orgânico", criado solto em pastagens e tratado só com homeopatia?... nunca mais!

- Todos os alimentos de origem vegetal deverão ser irradiados antes de serem liberados para consumo: frutas, verduras, legumes, nozes... nada mais chegará à nossa mesa como a natureza fez - tem gente brincando de Deus, mas desta vez não para criar, e sim para DEScriar.

- Os produtos "orgânicos" estarão completamente descaracterizados, pois terão seu padrão de pureza reduzido a níveis passíveis de atender às necessidades de produção em grande escala; alguns aditivos químicos e várias formas de processamento serão permitidos; tampouco haverá obrigatoriedade por parte do produtor de informar que produtos usou e em que quantidades - rótulos não serão obrigatórios na era pós-Codex.

- Para a agricultura convencional, os níveis residuais aceitáveis de pesticidas e herbicidas estarão liberados em níveis que ultrapassam em muito os atuais limites de segurança! Em outras palavras, estarão envenenando nossa comida.

Em síntese: os objetivos do Codex incluem (1) globalização das normas, (2) abolição da agricultura/criação orgânica, (3) introdução de alimentos geneticamente modificados, (4) remoção da necessidade de rótulos explicativos de qualquer espécie, (5) restrição de todos os remédios naturais, que serão classificados como drogas.

O Codex, na verdade, já começou a "acontecer" por aqui - alguém já reparou que não se consegue comprar nada numa farmácia de manipulação sem ter uma receita médica? Nem uma inocente vitamina C... Em compensação pode-se comprar praticamente qualquer coisa SEM receita médica numa farmácia regular, que vende produtos industrializados, mesmo se forem antibióticos, anti-inflamatórios... - e até aquela mesma vitamina C que nos negaram pouco na outra farmácia...

Indicar aquele chazinho para um amigo? Ou quem sabe informar ao vizinho que farelo de aveia ajuda a reduzir o colesterol? Sugerir que mamão solta e banana prende?... Nem pensar! Poderá ser considerado "prática ilegal da medicina"! Não se poderá dizer que produtos naturais curam doenças porque não são medicamentos e, na era pós-Codex, só medicamentos APROVADOS pelas novas regras poderão ser referidos para tratar doenças... e assim mesmo, só por um médico!

Exagero? Quem sabe? - já teve
gente presa na França por vender 500mg de vitamina C... é que lá essa potência já é considerada "remédio", e não pode ser vendida sem receita médica.

Medicina alernativa, tibetana, ayurveda, homeopatia, essencias florais... se a turma do Codex disser que pode. Se esse "programa" entrar em vigor (daqui pouco mais de 1 ano) da forma como vem sendo "curtido" há mais de 45 anos, e alertado mundo afora, teremos perdido nossa liberdade de optar por uma medicina e nutrição naturais, poderemos vir a precisar de receita médica até para ir à feira...

Se isso acontecer, não vai ter graça nenhuma.

Vale a pena saber mais!

* We become silent - VIDEO online
* Lento sterminio di massa
* Global control of our food
* Criminalizing Food - Rima Laibow - VIDEO online
* Food lies - Brian Clement - VIDEO online
* In-depth information on Codex
* Codex Alimentarius do Brasil

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo

Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo
Chocolate
Os flavonóides atuariam na redução da pressão sangüínea
Comer alguns gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica Journal of Nutrition.

Segundo a pesquisa, compostos conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.

Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias.

O consumo de chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina – fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas.

"Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos podem ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo.

Impacto

A pesquisa das universidades de L'Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, foi feita com base nas informações de 11 homens e oito mulheres que apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina.

As pessoas foram divididas em dois grupos: o primeiro teve direito a comer 100 g diárias de chocolate meio-amargo diariamente durante duas semanas; o segundo, a mesma quantidade de chocolate branco.

Depois de 15 dias, os pesquisadores observaram que a pressão sangüínea dos primeiros caiu de maneira significativa, enquanto entre os segundos nenhuma mudança foi verificada.

Pesquisas anteriores já haviam indicado os benefícios do cacau enriquecido com flavonóides na redução do risco de problemas cardíacos.

No entanto, os pesquisadores ressaltam que a pesquisa atual demonstra os efeitos a curto prazo do consumo dessas substâncias na prevenção de doenças cardíacas.

Mas June Davison, especialista da British Heart Foundation (BHF), que trabalha para combater doenças cardíacas, afirmou que é preciso ter cautela com a dieta.

"É importante lembrar que o chocolate é normalmente parte do problema de saúde cardíaca, não a solução", disse.

"Todo mundo pode aproveitar um chocolate de vez em quando. No entanto, comer cinco porções de frutas e vegetais é a melhor maneira de consumir antioxidantes sem ter que se preocupar com a gordura e o açúcar do chocolate", concluiu.

domingo, 13 de julho de 2008

Vem desde o feto o gosto por legumes e frutas

Vem desde o feto o gosto por legumes e frutas

Segundo uma pesquisa publicada na revista americana Pediatrics, os bebês podem se acostumar, com a ajuda das mães, a comer frutas e legumes mesmo antes de nascer.

Segundo a pesquisa, liderada por Julie Menella, do Monell Chemical Senses Center, o gosto das frutas e legumes passa para o líquido amniótico, no útero, ainda durante a gravidez, e também para o leite materno, no período de amamentação.

A cientista afirma que as crianças "aprendem" a gostar dos legumes e frutas pela freqüência com que são expostas, desde pequenas, ao gosto destes alimentos.

Baseada nos resultados "os sabores da dieta materna são transmitidos pelo líquido amniótico e pelo leite materno", afirma Julie Menella. Ou seja "o bebê aprende a gostar de determinados alimentos quando a mãe os ingere de maneira regular."


Fonte: http://www.ciaboanoticia.com.br

Texto retirado do site: www.docelimão.com.br

Minha opinião como mãe e experiência da gravidez isso é um fato, e ao mesmo tempo que a criança se acostuma desde a barriga com esta alimentação, se a mãe muda o seu comportamento na gravidez, evitando açúcar branco, trocando os alimentos convencionais e industriais, por alimentos vivos, como um suco preparado na hora, alimentos crus, a criança quando pequena terá a intuição na idade dos dois anos de ter preferências por determinados tipos de alimentos naturais e vivos.
Postado Por Alice Ramos de Oliveira



quarta-feira, 9 de julho de 2008

Porque não consumir Tetra Pak?

Por quê não consumir Tetra Pak?

As embalagens Tetra Pak são aquelas caixas de papelão que embalam o leite longa vida, extratos de tomate, leite condensado, sucos etc. Excepcionalmente práticas, protegem o alimento, são leves e fáceis de estocar. No entanto, podem se transformar em graves problemas ambientais quando simplesmente jogadas no lixo.
Para entendermos melhor é preciso ver que esta embalagem é constituída de seis camadas: uma de papelão, uma de alumínio e quatro de plástico (polietileno de baixa densidade). Esses três elementos são prensados à quente formando um único produto. Como são descartáveis, estas embalagens podem seguir dois caminhos distintos: o lixão ou a reciclagem.
A própria existência dos lixões representa um significativo impacto ambiental. Com a moderna tecnologia eles passaram a ocupar um espaço menor e a acomodação em camadas, mas, o lixo permanecerá lá por longos períodos como debaixo de um tapete, e de tempos em tempos terão de ser criados novos espaços para novos depósitos.
O ideal, portanto, seria que todo o lixo produzido por nós tivesse o destino apropriado: material orgânico para biodigestores, produzindo gás e adubo orgânico; inorgânico selecionado e reciclado, poupando energia e recursos naturais.
Embalagens de vidro, alumínio, ferro, papelão, determinados tipos de plásticos são recicláveis individualmente. Através da coleta seletiva do lixo ou da entrega voluntária eles retornam às indústrias. No caso das embalagens Tetra Pak isso não ocorre de maneira satisfatória. A reciclagem destas embalagens é complexa e depende de sistemas específicos de tratamento para a separação do papelão, do plástico e do alumínio. O escorço da Tetra Pak limita-se em parecer responsável ao indicar sistemas de reciclagem, porquanto isto só ocorre em 7 indústrias em operação no Brasil: em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Pernambuco. Para um país de dimensões continentais, este número é insignificante. Isso quer dizer, portanto, que a grande maioria das embalagens acaba mesmo é de maneira inadequada, nos lixões.
No Rio de Janeiro, por exemplo – como na maioria dos demais Estados, não há um sistema competente para o recolhimento destas embalagens e a correta destinação. São recusadas pela maioria dos catadores porque há muito poucos compradores e o valor de mercado é muito baixo. Usa-las é ter praticamente a certeza de que ficarão enterradas por dezenas (ou centenas) de anos nos lixões do Caju ou de Gramacho. Além dos danos ambientais, imaginem o desperdício de papel, alumínio e plástico que isto significa!
Uma das formas que o cidadão pode protestar contra esta irresponsabilidade ambiental, é deixando de consumir alimentos embalados nessas caixas longa vida, ou, pelo menos, reduzindo ao máximo. Esta atitude, multiplicada, pode efetivamente exercer pressão para que as empresas passem a se responsabilizar pelos danos que elas causam.
Portanto, sempre que optar pelos sacos plásticos, enlatados ou frascos de vidro, ao invés das embalagens longa vida, você estará cooperando significativamente em favor do meio ambiente e da conseqüente melhoria da qualidade de vida.

Dez Mandamentos para evitar consumir Transgênicos.

Dez Mandamentos para evitar consumir Transgênicos.

1º. Não há nenhuma segurança, ainda, sobre seus efeitos sobre a saúde das pessoas que os consumirem.
2º. Não há nenhuma segurança, ainda, sobre os efeitos sobre o meio ambiente, já que esses novos seres vivos não existiam antes na natureza, e são resultados de experimentos de laboratório.
3º. Não há nenhuma segurança, ainda, sobre os efeitos para a saúde dos agricultores que conviverem com essas sementes e estes produtos.
4º. As pesquisas de sementes e produtos transgênicos realizados pelas empresas visam apenas aumentar suas taxas de lucro e não melhorar o bem estar da população.
5º. Embora, os métodos de biotecnologia possam ser benéficos, não há nenhuma prova concreta de que as sementes transgênicas, por si só sejam mais produtivas e mais adequadas à preservação da natureza, do que as sementes melhoradas.
6º. Cerca de 97% das sementes transgênicas existentes no mercado tem sua utilização e produtividade casadas com o necessário uso de algum tipo de agrotóxicos: herbicidas, inseticidas, etc.
7º. Muitas sementes transgênicas possuem o componente "terminator" que as esteriliza para utilização de seus frutos como sementes. Obrigando os agricultores a comprar novas sementes a cada safra, ficando dependentes sempre da empresa fornecedora.
8º. O domínio da biotecnologia e o uso dos transgênicos está levando a um processo de controle oligopólico em todo mundo, das sementes por parte de apenas oito grandes grupos econômicos.
9º. Os agricultores perderão completamente o controle do uso das sementes e ficarão totalmente dependentes das empresas multinacionais.
10º. É possível ter sementes e alimentos sadios, em grande quantidade para toda população mundial, respeitando o meio ambiente, praticando uma agricultura saudável, sem depender de transgênicos. A fome existente no mundo e no Brasil não é decorrente da falta de alimentos, mas do modelo econômico concentrador de renda e de riqueza que impede muitas pessoas de terem acesso aos alimentos necessários para uma vida saudável.

Fonte: "Rede de Informações Ambientais" -

domingo, 27 de abril de 2008

Uso Popular do Vinagre de Maçã

Uso Popular do Vinagre de Maçã

Cabelo Para dar brilho e amaciar: Diluir 2 colheres de sopa de Vinagre de Maçã em meio litro de água. Após lavar o cabelo, enxaguá-Io com esta mistura. Decorrido 2 minutos, enxaguar com água morna pura. O uso continuado reduz a caspa e a queda de cabelo. Condicionador: Lavar normalmente os cabelos, enxaguando com água. Friccionar o couro cabeludo com Vinagre de Maçã puro ou diluído. Retomar a enxaguar os cabelos com água morna pura após 2 minutos. Pele

Tonificador da Pele:
Para equilibrar o balanço ácido-alcalino do corpo, diluir 2 colheres de Vinagre de Maçã em meio litro de água. Lavar a pele com esta mistura. Após 2 minutos lavar com água. O excesso ou a falta de oleosidade da pele tendem a se normalizar com o uso freqüente desta prática. Revitalizador após a exposição solar: Aplicar nas partes do corpo que estiverem expostas ao solo Vinagre de Maçã para refescar, tonificar e evitar o esfoliamento da pele. Condicionador do Corpo: Para aliviar o stress e regularizar o tonus da pele e dos músculos acrescentar 6 colheres de Vinagre de Maçã na água do banho de imersão.

Outros Usos

Facilitador da Digestão:
Engordamos porque ingerimos mais energia do que gastamos, e este excedente é convertido em reservas, sob a forma de gordura. A gordura reduzida é aquela que ingerimos na alimentação. O Vinagre de Maçã, facilita ao organismo sua eliminação, não permitindo que parte desta gordura ingerida seja assimilada. A medicina popular recomenda ingerir durante a refeição, 2 ou 3 colheres de chá de Vinagre de Maçã diluído em água, como se fosse um chá ou refresco ou ainda, 4 gotas de Vinagre de Maçã sobre a língua.

Flatulência (gases): sempre que cozinhar feijão ou outras leguminosas, coloque na panela do cozimento meio colher de sopa de Vinagre de Maçã. Os grãos ficam macios e fáceis de serem digeridos.

Tônico diário contra fadiga:
A perda de iniciativa e de entusiasmo; a sensação de cansaço quase permanente, mesmo após um sono natural; a dificuldade em conciliar o sono; são algumas indicações de disfunções orgânicas que podem ser regularizadas com 1 colher de mel de abelhas e 1 colher de sopa de Vinagre de Maçã, diluídos em 4 copos de água. Dividir em porções mínimas. Bebê-Ias durante o dia. Hipertensão: A medicina tradicional de Vermont recomenda diminuir o teor de proteínas, açúcares e sal; trocar os alimentos à base de trigo pelos de milho e centeio; aumentar a ingestão de ácidos orgânicos naturais encontrados nos vegetais. Como auxiliar da dieta, 2 ou 3 colheres de chá de Vinagre de Maçã, diluído em água morna ou fria, podendo-se beber diversas vezes ao dia como se fosse um chá ou i refresco. Diarréia: 3 colheres de Vinagre de Maçã diluídas em um copo de água fervida, de 2 em 2 horas, até que seja solucionado o problema. Indigestão: 2 colheres de chá de Vinagre de Maçã diluídas em água morna 3 vezes ao dia. Age como auxiliar ativo das funções enzimáticas, necessárias para uma boa digestão. Dor de garganta: Adicionar a meio copo de mel 2 (duas) colheres de sopa de Vinagre de Maçã. É importante misturar bem antes de usar. Ingerir uma colher de chá 6 vezes ao dia, desta mistura, deixando-a na boca o maior tempo possível. A primeira dose deve ser bebida ao despertar e em jejum, e a última na hora de ir para a cama. Esta mistura ajuda a eliminar bactérias e diminuir as inflamações. Aftas: Misture 2 colheres (sopa) de Vinagre de Maçã em um copo de água. Fazer bochechos com a mistura, diversas vezes. Esmagando 1 folha de sálvia no vinagre melhoram os resultados. Bibliografia. .

"LOS ALIMENTOS MILAGROSOS" Erwin Moller, Edit. Grijalbo. "FOLK MEDICINE" D.e. Jarvis, M.D. Faucet Crest, New York. A TENÇÃü:

As indicações acima são meramente informativas do uso popular do Vinagre de Maçã. Não são prescrições médicas.
A título informativo apresentamos, abaixo, uma síntese de alguns assuntos encontrados no livro do Dr.D. C. Jarvis.


Enxaqueca
Para ajudar a restabelecer o equilíbrio metabólico do organismo, deve-se introduzir na alimentaçê\.o ácidos orgânicos, os quais podem ser encontrados nos vegetais e também no Vinagre de Maçã. Por isso a medicina regional do Vermont recomenda 2 ou 3 colheres de chá de Vinagre de Maçã diluído em água, morna ou fria, bebido em jejum e a qualquer hora, como se fosse um chá ou refresco. Pode-se acrescentar 1 ou 2 colhe­res de chá de mel de abelhas.

Fadiga
A perda de iniciativa e de entusiasmo; a sensação de cansaço quase que permanente, mesmo após um sono natural; a dificuldade em conciliar o sono, são indicações de disfunções orgânicas que podem ser regularizadas com 2 colheres de chá de mel de abelhas e 1 colher de sopa de Vinagre de Maçã, diluídos em água morna ou fria, bebido várias vezes ao dia.

Obesidade
A medicina regional do Vermont lança mão do Vinagre de Maçã para diminuir a papada e o excesso de gordura, recomendando 2 ou 3 colheres de chá do vinagre, diluído em água morna ou fria, bebido em jejum, diversas vezes ao dia, como se fosse um chá ou refresco.

Garganta
o remédio regional mais utilizado no Vermont para curar a inflamação e a dor de garganta são os gargarejos feitos com uma mistura de uma colher de sopa de Vinagre de Maçã com 3 colheres de sopa de água, aplicados de 2 em 2 horas.

Tonificador da Pele
após exposição solar Após uma exposição solar, é aconselhável aplicar em todo o corpo o Vinagre de Maçã para refrescar, tonificar evitar o descasmento da pele.

Hipertens~o
A medicina do Vermont recomenda: diminuir o teor de proteínas, açúcar e sal refinado; trocar os alimentos à base de trigo pelos de milho e centeio; aumentar a ingestão de ácidos orgânicos naturais encontrados nos vegetais e auxiliar a dieta com 2 ou 3 colheres de chá de Vinagre de Maçã, diluído em água morna ou fria, bebido diversas vezes ao dia, como se fosse um chá ou refresco.

Condicionador da Pele
Espalhar com a palma da mão um pouco de Vinagre de Maçã puro ou diluído, na região do corpo que interessar. Deixar secar. Lavar com água pura se desejar. O excesso ou falta de oleosidade da pele tenderá a se normalizar com o uso freqüente desta prática. Condicionador de Cabelo Lavar normalmente os cabelos, enxaguando com água pura. Friccionar o couro cabeludo com Vinagre de Maçã puro ou diluído, retomando a enxaguar os cabelos com água pura.

Mau Hálito
Para combater o odor desagradável do hálito pessoal sugere-se o uso de 2 colheres de chá de Vinagre de Maçã diluídas em água, bebidas após as refeições e durante o dia. Para auxiliar no tratamento, aconselha-se manter uma alimentação equilibrada e higienizar os dentes e a camada branca da língua com a escova dentária.

Dores Corporais
No Estado Americano de Vermont, combate-se as dores lombares, dores nas juntas, artrite, reumatismo e do geral, com 2 colheres de chá de Vinagre de Maçã, com água, como se fosse refresco ou chá, diversas vezes a dia. Externamente o vinagre pode ser aplicado nos locais doloridos. Desenvolvimento O Vinagre de Maçã, quando acrescentado na dieta de pintos e frangos, misturado na ração ou na água de beber, resulta em aves de maior peso, crescimento mais rápido, de carne mais firme, de ossos mais fortes e de maior resistência à incidência de doenças.

domingo, 13 de abril de 2008

A Lenda de Maní

A Lenda de Maní( Lenda tradicional da Amazônia, recontada por Esperança Alves* )

"Há muito tempo, na Amazônia, em uma tribo indígena, pertencente à ancestral matriz Tupi, a mais bela “ cunhãtã” , filha do cacique, apareceu grávida, misteriosamente. O pai, muito contrariado por sua filha trair os costumes do seu povo, afinal não estava prometida a nenhum jovem guerreiro, quis sacrificá-la à “ Tupã” , mas, foi detido de seu intento, após um sonho. Neste, um homem branco lhe apareceu comunicando a inocência da mãe virgem, escolhida para uma importante missão.
Passadas 09 luas, a mãe deu à luz uma linda menina, muito alva, a quem deu o nome de " Maní ". De início, todos acharam muito estranho a cor diferente de sua pele, mas com o tempo foram se acostumando, se encantando e vendo graça e beleza naquela criança por quem aprenderam a nutrir grande amor e respeito.
Um dia, misteriosamente, “ Maní” morreu sem ter adoecido. A comunidade inteira ficou desolada. A mãe e o avô ficaram muito, muito tristes. O Conselho das mulheres mais velhas orientou e cuidou de enterrá-la no centro da maloca do avô.
Dia e noite a mãe chorava sobre a sepultura de “ Maní” . Depois de certo tempo, para surpresa de todos, do chão brotou uma pequena e desconhecida planta. E o mais espantoso foi mesmo quando a terra se abriu e apareceram grandes e belas raízes. Um a um foi chegando para ver a grande novidade. Com grande apreensão e respeito colheram as raízes, percebendo que, por dentro, elas eram "branquinhas", pelo que imediatamente associaram com o corpo de “ Maní”. Acreditaram ser uma nova manifestação de sua vida. Por isso, deram-lhe o nome de " Maní-oca ", que significa casa ou corpo de “ Maní” , na língua tupi.
A partir de então, nunca mais a população daquela aldeia Tupi passou fome, tornando-se a “ maní-oca”, ou mandioca, seu principal e sagrado alimento.
Saiba...
A mandioca tem um enorme valor cultural, não só na Amazônia, mas para toda a América do Sul, sendo encontrada do Norte da Argentina até o sul do México. Vários pesquisadores levantam a hipótese de sua domesticação ter se dado na região Amazônica com povos pertecentes ao tronco linguístico-cultural Tupi-Guarani, estes por sua vez, também sendo originários da mesma região (Pau-Brasil / org. Eduardo Bueno. – São Paulo: Axis Mundi, 2002).
Segundo a matéria “Mandioca, O Pão dos Trópicos” – Revista Ecologia & Desenvolvimento nr. 109, texto de “Nestor Cozetti e Aline beckestein”, ao todo, são encontradas 160 espécies de mandioca, sendo que 130 no Brasil, constituindo-se em principal alimento energético para 500 milhões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde é cultivada em pequenas áreas e com baixo nível de tecnologia; Um terreno ocupado pela raiz da mandioca produz alimento em quantidade seis vezes superior à que produziria se ocupado pelo trigo, além de ser resistente e capaz de germinar em qualquer tipo de terreno, estando presente, em sua forma comum, em todas as lavouras de agricultura familiar - o que faz com que ela seja vista hoje por pesquisadores como solução para o combate à fome ; É o caso do pesquisador “Nagib Nassar” – PhD em genética e morfologia vegetal, professor agrônomo da Universidade de Brasília (UnB) – que vem desenvolvendo pesquisas nos últimos anos, com resultados exitosos, com fins de aumentar o teor nutricional da mandioca de 1,5% para pelo menos 5% de proteínas, com maior resistência à doenças, bactérias e vírus, cruzando espécies silvestres - que podem conter até 8% de proteína – com a mandioca comum – cujo teor máximo é de 1,5%.
Na Amazônia de hoje, a mandioca é indispensável e sagrada para a maior parte da população, servindo como fonte de alimentação e renda para as comunidades tradicionais, como também nas áreas urbanas: insumo básico para uma grande variedade de pratos e alimentos típicos como a tapioquinha, o beiju e o tacacá, sendo, no Pará, parceira indispensável para o consumo do vinho do Açaí - outra planta que tem origem mítica na cultura Tupi, e representa também o arquétipo da “Grande-Mãe Virgem”.
Tradicionalmente, aqui no Pará, o vinho do açaí é servido na Cuia - o nosso “Cálice Amazônico” - com farinha de mandioca, nas suas diversas modalidades (tapioca, farinha d'agua ... ) e vale por uma refeição completa. Em forma de “pão e vinho”; duas divindades femininas do Povo ancestral Tupi, se doam em “sacrifício”, diariamente, para milhares de amazônidas, como também a todos que aqui chegam e se permitem a divina “Comum-União”.
Saiba mais...
• Lendas e Mitos da Amazônia: concurso de monografias "José Coutinho de Oliveira". - Rio de Janeiro: s.n., 1985. Lançado pela Delegacia do MEC no Pará.
1º lugar: Ararê Marrocos Bezerra, com "Lendas e Contos de Irituia".
2 º lugar: Ana Maria T. de Paula, com "Lendas e Mitos da Amazônia".
• O Conto Caeteuára – A Lenda da Mandióca (Maní-Oca ou Cabâna de Maní) / Cesar Pereira. - Revista Bragança Ilustrada, 1958. Consulta ao Acervo Particular de Aviz de Castro.
• Mandioca, O Pão dos Trópicos / Nestor Cozetti e Aline Beckestein. – Revista Ecologia & Desenvolvimento, nr. 109.
• Raízes do Brasil / Sérgio Buarque de Holanda. - São Paulo: Cia das Letras, 1997.
* Esperança Alves – Educadora, Focalizadora de Danças Sagradas; Pesquisa as Danças, História, Mitologia e Espiritualidade dos Povos; Tem Iniciação em Psicologia, Formação Transdisciplinar-Holística e Curso Básico de Educação em Valores Humanos. Belém /PA.
Contato: esperanzza@manamani.org.br

sexta-feira, 21 de março de 2008

DENÚNCIA!

Arroz transgênico da Bayer causa prejuízo de US$ 1 bi em 30 países
Amsterdã, Holanda — Relatório revela os custos do escândalo que abalou a indústria americana de arroz em 2006 e afetou agricultores de todo o mundo. Empresa está sendo processada pelos danos causados.A contaminação em 2006 dos estoques de arroz dos Estados Unidos vendidos no mercado internacional por uma variedade transgênica da Bayer podem ter causado prejuízos de mais de US$ 1 bilhão em todo o mundo, segundo informa relatório elaborado por um economista independente e publicado nesta terça-feira pelo Greenpeace Internacional.Traços da variedade de arroz geneticamente modificado LL601, da Bayer, foram descobertos nas provisões americanas em 2006 A contaminação veio de campos experimentais do LL601 nos Estados Unidos que foram encerrados em 2001. A descoberta provocou o maior desastre financeiro e comercial da história da indústria americana de arroz. Pelo menos 30 países foram afetados pela contaminação e muitos deles fecharam seus mercados para o arroz americano, incluindo grandes importadores como a União Européia e as Filipinas.O relatório estabelece, pela primeira vez, os custos do escândalo da contaminação. Plantadores de arroz, processadores e comerciantes foram pegos de surpresa e estima-se que a contaminação tenha afetado 63% das exportações de arroz dos Estados Unidos. Centenas de agricultores americanos e empresários europeus entraram com ações contra a Bayer para recuperar suas perdas. As futuras punições dadas à Bayer podem dobrar ou até triplicar o custo final do incidente de contaminação com arroz transgênico.As lições do escândalo de 2006 são altamente relevantes para os países que estão flertando com a possibilidade de plantar arroz transgênico em escala comercial, como é o caso do Brasil. Atualmente, a CTNBio está analisando um pedido feito pelo Bayer para cultivo comercial do arroz transgênico LL62. Como a Comissão está proibida de votar os processos de liberação comercial de milho em decorrência de uma medida judicial, há grandes chances das decisões sobre os processos relativos a algodão e arroz serem antecipadas."O Greenpeace está extremamente preocupado com a possibilidade do arroz transgênico ser liberado no Brasil", disse Gabriela Vuolo, coordenadora da campanha de engenharia genética do Greenpeace Brasil. "A Bayer disse que a contaminação de 2006 foi um 'ato de Deus' e o governo americano foi incapaz de encontrar a causa do problema, apesar de uma investigação de mais de um ano. Não podemos aceitar que essa situação se repita aqui. Afinal, quem compensaria os agricultores brasileiros se isso acontecesse no Brasil?", questiona Vuolo.De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, o Brasil consome anualmente cerca de oito milhões de toneladas de arroz – quantidade muito similar à consumida pelos japoneses. Atualmente, a produção brasileira de arroz é destinada exclusivamente ao mercado interno e mais de 60% se concentra no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina."O arroz é peça-chave da dieta dos brasileiros e não podemos permitir que empresas de biotecnologia irresponsáveis modifiquem e contaminem o prato nosso de cada dia", alerta Gabriela Vuolo. "Algumas marcas brasileiras, como Camil e Tio João, já sabem que o brasileiro não quer arroz transgênico e declararam que não vão aceitar esse tipo de matéria-prima."Visite http://www.greenpeace.org/brasil/documentos/transgenicos/sumario-executivo-do-relat-rio para conferir o sumário-executivo do relatório.Visite http://www.greenpeace.org/risky-business-rice-report para ler o relatório na íntegra (texto em inglês)
_______________________________________________Brasil-livre mailing listBrasil-livre@mailman.greenpeace.orghttp://mailman.greenpeace.org/mailman/listinfo/brasil-livre
-- Marco Bertalot-BayInstituto Elowww.elo.org.brmarco@elo.org.br

O Açaí!

ORIGEM E CARACTERÍSTICAS

O açaizeiro é uma palmeira originária das margens dos rios amazônicos.Palmácea delgada pode chegar à 30 metros de altura. Sua folhas são longas e de verde escuro, podem chegar à 2 metros de comprimento.Sua floração ocorre no período das secas que vai de setembro à dezembro. Sua polinização é feita por besouros que transportam o pólen das flores masculinas para as femininas. Sua produção anual é de 3 a 4 cachos sendo que cada cacho produz de 3 à 6 quilos da fruta.Sua dispersão é feita por pássaros que consomem sua polpa e descartam as sementes, em especial tucanos e papagaios.Tudo se aproveita da planta: caule, flores, frutos, folhas, além de produzir um palmito de excelente qualidade.Há séculos o açaí é consumido pelas etnias estabelecidas às margens do Rio Amazonas e seus afluentes.Sua maior produção está concentrada nas adjacências de Belém do Pará, obtendo a marca de 95% da produção Nacional. Somente na Capital, Belém, é consumido 200.000 quilos/dia de polpa de açaí. Hoje está enraizado na cultura dos povos estabelecidos nas Cidades do Nordeste. A polpa do açaí é consumida de diversas formas, tanto em pratos doces como em salgados, sendo ingrediente indispensável na culinária regional. A partir do Nordeste o açaí está avançando à passos largos nos mercados da região centroeste, sudeste e sul do Brasil. Somente no Rio de Janeiros são consumidos 500.000 quilos/mês de açaí, sendo que esta marca está evoluindo mês a mês. O açaí já ultrapassou as fronteiras do Brasil sendo muito consumido na costa leste dos USA, principalmente em Miami, o que está fazendo com que o açaí desperte interesses internacionais. Mais recentemente, respeitado industrial de Manaus fez uma grande descoberta sobra a castanha do açaí (caroço), que até então era descartadas como lixo após a despolpa.
Após torrada, a castanha moída pode ser adicionada ao café na proporção de 50%, o que reduz o ter de cafeína do café em até 80%, acrescenta inulina que é um açúcar especial para diabéticos, sem alterar a cor, sabor e cheiro do café. Desta mistura se obtém um café dietético de alta qualidade. Em análises de laboratório constatou-se que a castanha do açaí torrado é altamente rico em PROTEINA, FIBRAS, INULINA, ANTOCIANINA, TANINO, POLIFENÓIS E ANTIOXIDANTES. Além destas particularidades, a castanha do açaí torrada contem em torno de 12% de proteína que justifica sua agregação à ração animal aumentando a qualidade e diminuindo custos. Esse industrial requereu a patente do produto com o nome de A4.
A4 – 50% castanha do Açaí + 50 % de Café
Objetivando a extração do palmitojá existem grandes plantações intensivas de açaí no Vale do Ribeira, Estado de São Paulo. Nas regiões sudeste e sul do Brasil, o açaí tem o seu consumo ampliado a cada dia em função de seu sabor, riqueza nutricional e alto valor energético.Por conter um alto teor de proteína, fósforo, ferro, potássio, magnésio, Vitaminas E, antocianinas e tocoferol, o açaí vem sendo consumido por pessoas que buscam uma alimentação natural saudável e que revertam em benefícios para a saúde física e mental.Pela sua composição o açaí é considerado um alimento bastante completo.Suas propriedades nutracêuticas provocam os seguintes benefícios à saúde humana:- é um excelente antioxidante natural, importante no combate aos radicais livres.- pela grande quantidade de fibras facilita o transito intestinal.- favorece a circulação sanguínea,- consumido juntamente com a vitamina C fornece grande quantidade de fósforo e ferro necessário às funções cerebrais e sanguínea.- excelente energético natural para pessoas que exercem funções de strees físico e mental.
Plantação Intensiva de Açaí para extração de palmito – Vale do Ribeira/SP
Nome científico
Euterpe Oleracea Mart
Nomes populares
açaí, açaizeiro
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL
VALORES NUTRICIONAIS DO AÇAÍ POR 100 GRAMAS DE POLPA:
Valor energético
247 Kcal
Proteína
7,2 g
Lipídios
17,92 g
Fibras
30,51 g
Cálcio
241 mg
Sódio
69 mg
Fósforo
119 mg
Ferro
2,4 mg
Potassio
1,185 mg
Magnésio
140 mg
Vitamina C
17 mg
Vitamina B1
0,67 mg
Vitamina B3
0,7 mg
Tocoferol
45 mg

O Maravilhoso poder do Óleo de Coco Extra Virgem !

Óleo de Coco Extra Virgem -

Copra O QUE É O ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM?O óleo de coco extra virgem é um produto natural de origem vegetal da espécie Cocos nucifera. É prensado a frio, não é submetido ao processo de refinamento e desodorização, sendo extraído a partir do leite de coco por processos físicos, passando pelas etapas de prensagem e filtração. É um alimento complementar com inúmeras propriedades benéficas para a saúde, proporcionando fortalecimento do sistema imunológico, facilitando a digestão e a absorção de nutrientes.Quando submetido a altas temperaturas, o óleo de coco extra virgem não perde suas características nutricionais, sendo considerado um óleo estável. É também considerado o mais saudável para cozinhar, não apresentando gordura trans gerada pelo processo de hidrogenação, que está presente em todos os óleos de origem vegetal, como os de soja, canola, milho e até o de oliva, que é considerado o óleo mais saudável.São encontradas diversas substâncias no óleo de coco, entre elas os ácidos graxos essenciais e o glicerol, que é importante para o organismo com ele o corpo produz ácidos graxos saturados e insaturados de acordo com suas necessidades. O óleo de coco extravirgem apresenta um alto índice de ácido láurico, mirístico e caprílico, entre outros. Segundo a Dra. Mary Enig, especialista em gorduras, o ácido láurico é um ácido graxo de cadeia média, que é transformado em monolaurina no corpo humano. A monolaurina é antiviral, antibacteriana e destrói vírus revestidos de lipídeo, como o HIV, o vírus do herpes e diferentes bactérias patogênicas, incluindo a Helicobacter pylori.O óleo de coco extravirgem não é um medicamento, e sim um alimento complementar coadjuvante na prevenção de diversas doenças. Por isso, deve ser consumido diariamente para que o organismo obtenha uma reserva de ácidos graxos, presentes no óleo de coco.
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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Sabores do Brasil

Sabores do Brasil
Copiado cajucultura.blogspot.com/2006_04_01_archive.html - 105k
Nativo do Brasil, o cajueiro foi levado pelos portugueses para a índia e Leste da áfrica no século XVI, após a sua descoberta em 1578. Os portugueses plantaram o cajueiro na índia inicialmente para reduzir a erosão do solo e não para fins de produção, já que os usos para a castanha e o pseudoofruto só vieram a ser conhecidos mais tarde. As plantas adaptaram-se muito bem a região, e naturalizaram-se com fervor. Curiosamente no Vietnã o cajueiro foi introduzido no início dos anos 60 como árvore de sombra. Hoje o Vietnã e a índia lideram o ranking undial da produção de castanha.
sabor brasileiro
copiado do site: http://super.abril.com.br/superarquivo/1993/conteudo_113386.shtmlO exotismo e a diversidade das frutas do Brasil, um país que aprendeu a se identificar com ilustres estrangeiras como a banana e o coco-da-baia e conhece pouco suas delícias escondidas nas matas e nos campos.Por Carla Aranha e Paulo D’AmaroDurante muito tempo, a polpa branca e doce do bacuri foi um sabor proibido para os índios caxinauás, da Amazônia. Na aldeia, um ser maligno, na forma de cabeça sem corpo, impedia que os nativos provassem o fruto. Um dia, no entanto, os índios se rebelaram contra a ordem. "Se ele gosta tanto assim, a fruta deve ser muito boa", pensaram. Resolveram então quebrar o tabu e se banquetear com o quitute, enquanto a figura do mal, aborrecida, subia ao céu para nunca mais voltar: lá, se transformou na Lua. A ousadia dos caxinauás valeu a pena: ganharam a luz do luar para atenuar a escuridão noturna e descobriram o prazer do sabor de mais um fruto. Um prazer que ficou escondido de boa parte dos brasileiros nos últimos 500 anos.Como o bacuri, dezenas de frutas se escondem nos meandros de nossas matas e florestas. Algumas se tornaram conhecidas e ganharam o mundo, como a goiaba, o guaraná, o maracujá, o abacaxi, o cacau ou o caju. Outras, nem tanto. Buriti, caraguatá, ingá, pequi são apenas alguns dos nomes de docuras genuinamente brasileiras. que alimentavam lendas e estômagos indígenas desde antes da chegada dos portugueses e permaneceram escondidas pelo manto do regionalismo. Hoje, boa parte delas já está catalogada pelo instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e convive lado a lado com frutas estrangeiras que, trazidas em sua maioria pelos invasores lusitanos, acabaram se tornando símbolos nacionais. O coco-da-baía, por exemplo, só chegou ao Brasil porque algum navegante decidiu tirá-lo de seu ambiente natural, nas ilhas do Oceano Índico. O mesmo ocorreu com a laranja, o limão e todas as cítricas, que trazem no passaporte o visto de naturalidade asiática, ou a graviola, a acerola e o abacate, originárias da América Central. E as surpresas não param aí: os fãs de Carmen Miranda podem ficar abismados, mas a banana, que enfeitava seus espalhafatosos chapéus e virou marca registrada da tropicalidade e de muitos regimes políticos, não nasceu no Brasil. Os especialistas acreditam que sua origem seja a Ásia, embora ninguém possa garantir com precisão. O certo é que ela não estava na paisagem quando Cabral aportou por aqui.Ofuscadas pelo sucesso comercial das frutas trazidas de outros continentes, as brasileiras mantiveram-se sempre em segundo plano. Só não desapareceram por causa de sua íntima ligação com aquilo que, até algum tempo atrás, era uma espécie de terra de ninguém: florestas tropicais, cerrados e até a caatinga. "É o chamado endemismo. As frutas que se perpetuaram espontaneamente em um determinado ecossistema", explica a pesquisadora Elizabete Lopes,. do Instituto de Botânica de São Paulo, que há sete anos se dedica a pesquisar nossas frutas. Apesar de não serem cultivadas, elas insistem em se reproduzir no Norte, o paraíso das delícias exóticas: a Amazônia é dona do maior índice de endemismo do pais e 68% de sua flora só é encontrada ali.O curioso desse abandono às frutas nativas é que elas não devem nada em sabor para estrangeiras como a banana a maçã ou a laranja. Ainda na fase de colonização, os bandeirantes paulistas já sabiam disso. Paravam a tropa assim que topavam com um bacuparizeiro, fácil de achar nas margens do Rio Tietê. Em 1600, o jesuíta e cronista português Simão de Vasconcelos esnobou a corte da metrópole ao escrever: "O bacupari não perde para nenhuma fruta que exista em Lisboa". Mais recentemente, já no século XX, o escritor Guimarães Rosa genial em observar a verdadeira linguagem popular brasileira soube também descobrir uma delícia nacional a cabacinha-do-campo, de aparência muito semelhante à da pêra. Nos relatos de suas andanças pelas veredas do sertão, ele se refere não só ao gosto, mas insinua outras vantagens da frutinha: "Tomei o refresco de pêra-do-campo (...) e Nhorinha recebeu meu carinho no cetim do pêlo".Se a cabacinha-do-campo tem realmente algum poder afrodisíaco, não se sabe. Algumas de nossas frutas são pouco conhecidas pelos botânicos. Entre brasileiras e estrangeiras, existem cerca de 200 identificadas pelo IBGE. "Mas é provável que esse número seja bem maior, pois nunca foi feito um levantamento abrangente das frutas silvestres". adverte a pesquisadora Sílvia Corrêa Chiea, do Instituto de Botânica de São Paulo. Das catalogadas, algumas ainda não foram analisadas em laboratório para se descobrirem seus nutrientes. Quando isso é feito, boas surpresas saem dos tubos de ensaio. O pequi, semelhante a uma pequena laranja e muito comum no interior de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul, é o campeão em vitamina A entre todas as frutas do mundo.Embora a maior parte desse tesouro que impressiona os cientistas e encanta o paladar esteja preservada nos campos e matas naturais, seu futuro não está assegurado. A expansão da fronteira agrícola na Amazônia e no Centro Oeste, assim como a destruição da Mata Atlântica no Sudeste, são uma ameaça constante para a existência de muitas espécies. Algumas já sucumbiram à presença humana, como a jabuticaba-branca. em outros tempos abundante na Mata Atlântica, principalmente junto ao litoral fluminense. Ela seguiu o mesmo destino de seu habitat: a devastação reduziu a mata a menos de 5% de sua área original e hoje pode-se contar nos dedos da mão o número de pés dessa fruta, antes tão comum na região.Esse tipo de troca da biodiversidade pelas monoculturas foi denunciado recentemente pela Organização para Alimentação e Agricultura (FAO). Segundo a entidade internacional, cerca de 40 000 espécies vegetais podem ser extintas no mundo nos próximos cinqüenta anos, devido à especialização do plantio. Só se planta aquilo que vende. Certamente foi isso que fez do maracujá, do caju e de outras brasileiras exceções no quadro do nosso exotismo: são todas daqui. mas, como caíram nas graças dos gulosos, tornaram-se vedetes.Além de prejudicar a cadeia alimentar, o desaparecimento de frutas tão diferentes significa um desperdício. "Estaremos perdendo um grande potencial de alimentação" diz Dalmo Catauli, pesquisador da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa). Mais do que isso, também se perde uma chance de bons negócios. Ao contrário das laranjas brasileiras, que para competir no mercado internacional dependem sempre das geada e nevascas nos pomares americanos, frutas nativas como guaraná, babaçu, maracujá e pequi não têm concorrente em nenhum país. A primeira pessoa a perceber isso foi Maurício de Nassau, o holandês que governou Pernambuco durante sete anos no século XVII. Ao ver que o caju alimentava os índios, evitava que seus marinheiros contraíssem o escorbuto doença causada pela carência de vitamina C e, principalmente, alcançava bons preços na Europa, onde se transformava em saborosos doces, ele não teve dúvidas: baixou uma lei que multava em 100 florins quem abatesse um cajueiro.

Para saber mais:O Brasil vai à mesa(SUPER número 7, ano 5)

BACURI
Família: GUITIFERAE (mesma do bacupari)Nome científico: Platonia insignis MartOrigem: Pará, mas é encontrada no Maranhão, Goiás e Mato GrossoArvore: com até 35 m de altura e copa em forma de cone invertidoFruto: com 250 g, é redondo. de polpa branca, doce e suco viscosoFrutificação: dezembro a maioPrincipais nutrientes: fósforo,. ferro e vitamina C
CARAGUATÁ
Família: BROMELIACEAE (mesma do abacaxi)Nome científico: Bromélia antiacantha BertolOrigem: Brasil, principalmente no Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do SulÁrvore: herbácea, alcança 2 m de alturaFruto: ovalado, pequeno, com polpa amarela e ácidaFrutificação janeiro a julho
JABUTICABA-BRANCA
Família: MYRTACEAE (mesma da goiaba)Nome científico: Myrciaria aureana MattosOrigem: Brasil, principalmente Mata AtlânticaArvore: com até 3 m, tronco de casca amarelada e ramos cilíndricosFruto: com 2 cm de diâmetro, tem cor-verde-clara e de 1 a 4 sementesFrutificação: janeiroPrincipais nutrientes: cálcio e ferro (dados referentes à jabuticaba comum)GOIABA
Família: MYRTACEAE (mesma da jabuticaba)Nome científico: Psidium guajava L.Origem: América tropicalÁrvore: alcança até 10 m de altura, com caule tortuosoFruto: casca fina e papa macia, branca ou vermelhaFrutificação: abril a junho e novembro a fevereiroPrincipais nutrientes: cálcio, fósforo e vitamina C
GUARANÁ
Família: SAPINDACEAE (mesma da pitomba)Nome científico: Paulinia cupana H.B.K.Origem: Região amazônicaÁrvore: arbusto ou cipó lenhoso, de até 4 m de alturaFruto: com até 2,5 cm de diâmetro, aproveita-se a semente torradaFrutificação janeiro a fevereiro
CAJU
Família: ANACARDIACEAE (mesma da manga)Nome científico: Anacardium occidentale LOrigem: América tropicalÁrvore: com até 20 m de altura, galhos longos e tortuososFruto: o fruto propriamente dito é a castanha, enquanto a parte macia e suculenta é, na verdade, o pedúnculoFrutificação: julho a dezembroPrincipais nutrientes: caju cálcio, fósforo e vitamina C; castanha-de-cajú fósforo, cálcio e ferro:
MANDACARU
Família: CACTACEAE (mesma do cacto)Nome cientifico: Cereus jamacaru DCOrigem: Nordeste do Brasil Árvore: cacto agigantado, com até 10 m de altura e espinhos amarelosFruto: com cerca de 8 cm, casca grossa e vermelha, a polpa é branca e suculenta, com muitas sementes pequenasFrutificação: abril a maio
PINHÃO
Família: ARAUCARIACEAE (tem parentes no Chile e na Austrália)Nome científico: Araucaria angustifolia (Bert.) O. KuntzeOrigem: Região Sul do BrasilÁrvore: com até 50 m de altura, ramificada só no alto do troncoFruto: pinhas que se desfazem, liberando suas sementes, os pinhõesFrutificação: abril a junhoPrincipais nutrientes: proteínas, cálcio e ferro
SAPUCAIA
Família: LECYTHIDACEAE (mesma da castanha-do-pará)Nome científico: Lecythis pisonis Camb.Origem: natural da Amazônia, pode ser encontrada até o Rio de JaneiroÁrvore: de até 40 m de alturaFruto: esférico, de 25 cm de diâmetro e até 9 kg de peso, suas paredes grossas têm cerca de 2 cm de espessura. As amêndoas são a parte comestívelFrutificação: agosto a outubro
ILUSTRES ESTRANGEIRAS
Elas enchem as bancas de feira mas, ao contrário do que se pense, não estavam na paisagem quando Cabral chegou
NOME ORIGEM Abacate MéxicoAcerola América CentralBanana Provavelmente Ásia
Cajá África Carambola Ásia Coco-da-baía Oceano ÍndicoFruta-pão Java e Sumatra
Graviola América CentralJaca Índia
Jambo Índia Laranja Ásia Limão Ásia Manga Ásia Tamarindo ÁfricaTangerina Ásia.
PEQUIFamília: CARYOCARACEAE (mesma do pequiá)Nome científico: Caryocar brasiliense CambOrigem: Cerrado brasileiro, embora também freqüente em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do SulÁrvore: alcança até 10 m de alturaFruto: arredondado, casca esverdeada, polpa pastosa e amarela, com sementes espinhosas e comestíveisFrutificação: janeiro a abrilPrincipais nutrientes: é a fruta mais rica em vitamina A até hoje analisada
INGÁFamília: LEGUMINOSAE (mesmo do feijão)Nome científico: Inga cinnamomea Spruce ex Benth.Origem: Região Amazônica, junto aos rios Árvore: de até 30 m de altura Fruto: vagem com até 30 cm de comprimento e polpa adocicadaFrutificação: março a abrilPrincipais nutrientes: cálcio e ferro
CABACINHA-DO-CAMPOFamília: MYRTACEAE (mesma da goiaba)Nome científico: Eugenia klotzschiana Berg.Origem: Brasil, principalmente no sertão de Minas GeraisÁrvore: na verdade, dá em pequenos arbustos, com até 1,5 mFruto: formato tipo baga, de polpa ácida e com poucas sementesFrutificação: janeiro e fevereiro
PITOMBAFamília: SAPINDACEAE (mesma do guaraná)Nome científico: Talísia esculenta Radlk.Origem: Brasil, principalmente PemambucoÁrvore: de até 15 m de alturaFruto: com 3 cm de diâmetro, a casca é consistente e a polpa carnosa, branca, de sabor agridoceFrutificação: janeiro e fevereiro Principais nutrientes: cálcio e vitaminas A e C
BURITI
Família: PALMAE (mesma do coco-da-baía)Nome científico: Mouritia flexuosa L.Origem: Região amazônicaÁrvore: palmeira de até 25 m de alturaFruto: ovalado, brilhante, com polpa esponjosaFrutificação: janeiro a julhoPrincipais nutrientes: proteínas, cálcio, fósforo e ferro

BACUPARI
Família: GUTTIFERAE (mesma do abricó)Nome científico: Rheedia gardneriana PI. & Tr.Origem: Sudeste do Brasil, principalmente na beira de riosÁrvore: com até 6 m de altura e copa piramidalFruto: alaranjado, de polpa banca e adocicadaFrutificação: janeiro a março
BABAÇU
Família: PALMAE (mesma do coco-da-baía)Nome científico: Orbignya speciosa Barb. Rodr.Origem: Brasil, ocorrendo no Amazonas, Pará, Piauí, Maranhão, Ceará, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais.Árvore: palmeira de até 20 m de alturaFruto: ovalado, casca amarela e verde, polpa oleosaFrutificação: setembro a dezembroPrincipais nutrientes: proteínas, fósforo, cálcio e vitamina B1 e B2
JUÁ
Família: RHAMNACEAE (única fruta identificada da família)Nome científico: Zizyphus joazeiro Mart.Origem: regiões áridas do Brasil, do Piauí ao norte de Minas GeraisÁrvore: com até 15 m de altura e copa amplaFruto: esférico, com a casca fina, carnoso e adocicadoFrutificação: janeiro e maioPrincipais nutrientes: sais minerais, vitamina C
MARACUJÁ
Família: PASSIFLORACEAE (família só de passifloras)Nome científico: Passiflora edulis Sims.Origem: provavelmente BrasilÁrvore: trepadeiraFruto: esférico, com até 9 cm de diâmetro, a casca dura e a polpa aquosaFrutificação: durante todo o ano, mas escasso de maio a agostoPrincipais nutrientes: cálcio, ferro e vitamina C
CRUÁ
Família: CUCURBITACEAE (mesma da melancia)Nome científico: Sicana odorífera L.Origem: América do Sul tropicalÁrvore: trepadeira, semelhante ao maracujáFruto: formato alongado, de até 60 cm de comprimento, com polpa carnosa e amareladaFrutificação: o ano todo

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O QUE É TIBICO?

O QUE É TIBICO?
O Tibico , conhecido também como kefir de água, ou Cogumelo Chinês é um probiótico, um complemento alimentar.
ORIGEM
Teoricamente, o Tibico , conhecido também como kefir de água, ou Cogumelo Chinês foi trazido para o México pela Madre Teresa de Calcutá, que desejava salvar aqueles povos, especialmente aqueles de poucos recursos ou de lugares mais afastados onde não havia doutores ou remédios.
A única condição era de que não fosse comercializado, isto é, que para obter fosse gratuito. Outra teoria sobre a origem do Tibico diz que em 1838 o Tibico foi encontrado por um senhor no México em cima de um cacto. Outras teorias pode ser vistas a partir da seção de links em páginas sobre o assunto.
Logo abaixo, temos uma lista de propriedades curativas dos Tibicos. Esta lista vem passando de mão em mão e não tem autoria definida e é importante salientar que sempre deve-se consultar um médico quando os sintomas não desaparecerem.
PROPRIEDADES CURATIVAS
• Junções – alivia reumatismo, tira dores de extremidades e musculares;• Cabeça – mantêm a cabeça saudável, livre de dores e enxaquecas;• Câncer – impede o aparecimento e cura em alguns casos, principalmente de pele;• Fígado – melhora as suas funções, amolece o fígado duro e remove problema de vesícula;• Coração – alivia e melhora as doenças cardíacas;• Músculos – alivia músculos endurecidos e relaxa os músculos da nuca;• Nervos – cura dores, insônia e tonturas;• Obesidade – cura obesidade, queimando as gorduras (melhora a tireóide);• Olhos – reabilita a potência e elimina a catarata;• Cabelos – reafirma a cor natural e evita a calvície;• Pulmões – fortifica, cura bronquite, asma e elimina a tosse;• Rins – cura suas enfermidades, melhora a urina e elimina cálculos renais;• Sangue – baixa o colesterol, amacia as veias e artérias duras, cura alguns tipos de diabetes, diminui a hipertensão e cura hemorróidas, mantêm o corpo fresco no verão e aquecido no inverno;• Vida e Saúde – melhora o astral, transformando a vida em alegria.
O MANUSEIO
Em um frasco de vidro ou plástico coloque uma colher de grãos de kefir de água, juntamente com um copo americano de água filtrada fria e um envelope de açúcar mascavo orgânico PLANETA VERDE. É importante usar uma colher plástica.
O frasco deverá ser tampado. É importante haver um furo na tampa para maior oxigenação.
No dia seguinte deve-se coar os grãos e tomar esta água. Você perceberá que os grãos se multiplicaram.
Coloque o coador em baixo de água corrente para limpar os grãos.
Repita a primeira operação, doando os grãos excedentes ou eliminando-os .
Texto retirado do site www.planetaverde.com.br, o Blog FlorAli não se responsabiliza pelo texto acima!

BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM

BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM
Age como um alimento complementar e preventivo, podendo ser usado por pessoas de diferentes faixas etárias.
Segundo Dr. Sérgio Puppin cardiologista e nutrólogo, o óleo de coco extravirgem tem ação antioxidante, colaborando na diminuição da produção de radicais livres. Isso se deve à ação direta da vitamina E presente no óleo extravirgem de coco, que é composta por tocotrienóis e tocoferóis. Ajuda na redução do LDL (colesterol ruim) e no aumento do HDL (colesterol bom).
Colabora no processo de emagrecimento e, por aumentar o metabolismo com os triglicerídeos de cadeia média, sua gordura se transforma dentro das mitocôndrias em energia. A gordura de coco é considerada termogênica, sendo assim capaz de gerar calor e queimar calorias.
Fortalece o sistema imunológico, pois apresenta alta concentração de ácido láurico, o mesmo presente no leite materno, possibilitando dessa forma o combate às infecções bacterianas, virais e fúngicas.
Auxilia na regulação da função intestinal. Os componentes da gordura do coco agem normalizando as funções intestinais, tanto nos casos de prisão de ventre ou mesmo nas diarréias, ao mesmo tempo que o ácido láurico, através da monolaurina, ajuda a eliminar as bactérias patogênicas, protegendo e favorecendo o crescimento da “flora amiga”.
Regulariza o funcionamento da tireóide, tendo ainda ação “antienvelhecimento”. Estudos realizados há mais de 30 anos comprovaram que a gordura de coco estimula a função da glândula tireóide. O bom funcionamento faz com que especificamente o mau colesterol (LDL), através de processo enzimático, produza os hormônios antienvelhecimento: pregnenolona, progesterona e DHEA (dehidroepiandrosterona). Todas essas substâncias são necessárias na prevenção de doenças cardiovasculares, senilidade, obesidade, câncer, entre outras doenças crônicas relacionadas à idade.
Caso queiram experimentar, escreva para o florali.gc@gmail.com abraços
Alice

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

ALIMENTOS PARA COMBATER O MAU HUMOR por Kharley

Texto extraído de http://br.msnusers.com/ALIMENTOPURO/mauhumor.msnw
Nadia Cozzi

ALIMENTOS PARA COMBATER O MAU HUMOR por Kharley

Dê adeus ao nervosismo, à ansiedade e ao cansaço. Coloque em sua dieta alimentos que têm o poder de estimular o funcionamento do sistema nervoso, acabar com a irritação e espantar a tristeza.
ALFACE: Ótima para amenizar a irritação. O talo tem lactucina, substância que funciona como calmante. Além disso, é rica em fosfato. A falta desse elemento no organismo, causa depressão, confusão mental e cansaço.
BANANA: Pode acreditar, essa fruta, tão comum em terras brasileiras, diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono tranquilo. Ela tem esses poderes por ser rica em carboidratos, potássio, magnésio e biotina. A banana também dá o maior pique porque possui vitamina B6, que produz energia.
MEL: Estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar.
ESPINAFRE: A verdura contém potássio e ácido fólico, que previnem a depressão. Além disso, espinafre tem magnésio, fosfato e vitaminas A, C e do complexo B, que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.
FRUTOS DO MAR: Quer dar um chega prá lá na tristeza? Abuse das delícias que vem do mar. Elas têm zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo o cansaço e a ansiedade. Também são boas fontes de proteína e gordura saudável (Omega 3), essencial para o bom funcionamento do coração.
JABUTICABA: Essa frutinha contém ferro - que combate a anemia - e vitamina C, que aumenta as defesas do organismo. Suas vitaminas do complexo B agem como antidepressivos. Além disso, a jabuticaba é rica em carboidratos, que fornecem energia e, por isso, reanimam.
LARANJA: Rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B, a laranja ajuda o sistema nervoso a trabalhar adequadamente. O cálcio, presente em sua composição, é relaxante muscular e combate o estresse. E essa fruta ainda é energética, hidratante e previne a fadiga.
OVOS: Os nutrientes dos ovos que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas o complexo B), ácido fólico e acetilcolina. A carência deles pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória.
UVA: Essa fruta tem boa dose de vitaminas do complexo B, que ajudam no funcionamento do sistema nervoso. A vitamina C e os flavonsides da uva são antioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol. Além disso, é energética.
Aviso: A Microsoft não se responsabiliza pelo conteúdo apresentado neste grupo. Clique aqui para obter mais informações

Margarina x Manteiga

MARGARINA X MANTEIGA

VOCÊ SABIA...Qual é a diferença entre margarina e manteiga?Ambas têm a mesma quantidade de calorias.
A manteiga tem um pouquinho mais de gorduras saturadas - 8 gramas contra 5 gramas.

Comer margarina pode aumentar em 53% a incidência de doenças cardíacas em mulheres, quando consumida na mesma quantidade que manteiga, segundo um estudo recente da universidade de Harvard.Comer manteiga aumenta a absorção de muitos nutrientes presentes em outros alimentos. A manteiga traz mais benefícios nutricionais, enquanto o pouco que a margarina traz lhe foi adicionado!A manteiga é muito mais gostosa que a margarina e pode melhorar o sabor de outros alimentos.A manteiga existe há séculos e a margarina há menos de 100 anos.Agora, sobre a margarina:Tem teor altíssimo de ácidos graxos tipo trans - triplica o risco de doenças coronarianas.Aumenta o nível de colesterol total e o de LDL (o "mau" colesterol)Reduz o nível de colesterol HDL (o "bom" colesterol) .... Aumenta em cinco vezes o risco de câncer.Reduz a qualidade do leite materno ... Deprime a resposta imunológica...Reduz a reação insulínica.
E eis o fato mais perturbador....AQUI É QUE FICA INTERESSANTE!
A diferença entre o plástico e a margarina é de UMA MOLÉCULA... Basta isso para evitar por toda a vida a margarina e tudo o que for hidrogenado (isto significa que acrescentaram hidrogênio, mudando a estrutura molecular da substância).Você pode experimentar por si mesmo. Compre uma embalagem de margarina e deixe-a aberta em sua garagem ou algum lugar sombreado. Em poucos dias você vai notar duas coisas: nenhuma mosca (nem aquelas terríveis mosquinhas das frutas) vai chegar perto dela (isso deveria lhe dizer alguma coisa) ... não vai apodrecer nem ficar com cheiro esquisito..Como não tem nenhum valor nutritivo, nada crescerá nela, nem mesmo aqueles microrganismos minúsculos encontrarão ali um lar para viver.Por quê? Porque é quase plástico.Você derreteria seus potes de plástico para passar no pão?
José Geraldo Ferreira GonçalvesInstituto de Patologia Clínica Hermes Pardiniwww.hermespardini.com.br

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Herbicida, por exemplo, afetaria parcialmente o sistema reprodutor masculino

Nosso Futuro Roubado tem o compromisso com a nossa verdade, procurando elucidar, denunciar, esclarecer e anunciar fatos e soluções sobre nossas relações com ...www.nossofuturoroubado.com.br

São Paulo, segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Substância tóxica danifica genes do pai e dos filhos
Herbicida, por exemplo, afetaria parcialmente o sistema reprodutor masculinoEstudo em ratos flagra erro genético ser transmitido até bisnetos; conclusão derruba a tese de que exposição tóxica causa só infertilidade

CLAUDIO ANGELOENVIADO ESPECIAL A BOSTON
O Ministério da Saúde não adverte ainda, mas talvez devesse: a exposição de homens a substâncias tóxicas, como herbicidas, remédios quimioterápicos e até mesmo álcool e tabaco pode prejudicar o feto -e, em alguns casos, causar problemas de saúde até mesmo nas gerações seguintes.Novos estudos que apontam o efeito paterno no desenvolvimento do embrião foram apresentados ontem numa conferência nos EUA. Segundo seus autores, é cada vez maior o número de evidências a sugerir que as autoridades de saúde talvez devessem pensar em uma lista de produtos que não podem ser consumidos por homens que queiram conceber.Hoje, para a maioria das substâncias -como álcool e tabaco-, a proibição vale apenas para mulheres grávidas. Nos Estados Unidos, uma gestante que consumir essas substâncias e perder o bebê pode ser processada por homicídio.Três pesquisadores reunidos em um simpósio durante a Reunião Anual da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência), em Boston, porém, sugerem que o quadro é mais complexo.O sistema reprodutivo masculino pode ser afetado por produtos que não causam necessariamente infertilidade ou mutações nos genes, mas afetam a sua expressão (ou seja, a maneira como são ligados e desligados, bagunçando seu funcionamento nas células).Machismo reprodutivo"As pessoas tendiam a pensar que era tudo ou nada, ou seja, ou o homem exposto ficava infértil ou ele não era afetado", afirmou Cynthia Daniels, da Universidade Rutgers, em Nova Jersey. Por isso, segundo ela, o assunto foi ignorado por cientistas durante anos, naquilo que Daniels chama de "machismo reprodutivo".Num estudo publicado on-line na revista médica "The Prostate", o bioquímico americano Matthew Anway, da Universidade de Idaho, mostra que mudanças ambientais problemáticas para o aparelho reprodutor masculino do rato podem ser transmitidas até a bisnetos.Anway expôs ratas prenhas a doses altas (mas não tóxicas) de vinclozolin, um fungicida comum, durante sete dias, na fase da gestação em que o sexo do feto é determinado. Os machos nascidos dessa gestação tiveram alterações de expressão em mais de 200 genes, embora não tivessem sofrido nenhuma mutação genética.Isso aumentou a proporção de problemas de próstata e tumores em quatro gerações de animais descendentes da linhagem afetada. "Não só defeitos reprodutivos, mas também modificações de comportamento, defeitos renais e outros problemas foram observados."Como não houve mutações no DNA, Anway acredita que o fungicida tenha alterado o padrão de metilação dos genes. Metilação é o nome dado à adição de um radical de metila (CH3) a certos trechos do DNA depois da divisão celular. Esse radical funciona como um ponto final no "texto" genético, impedindo a célula de continuar "lendo" e transcrevendo aquela seqüência. Isso silencia ou atenua a expressão do gene -o que os cientistas chamam de mudança epigenética.O trabalho de Anway teve um sabor de vingança para Gladys Friedler, da Escola de Medicina da Universidade de Boston.Desde 1968, Friedler (que não revela a idade, dizendo apenas que tem "23 anos e envelhecimento precoce") se depara com evidências de que roedores adultos machos expostos a substâncias como morfina sofrem alterações reprodutivas e podem passá-las a seus filhos."Tratava machos com morfina e os cruzava com fêmeas que não haviam sido expostas. Quando vi que os animais na segunda geração tinham problemas, fiquei chocada."A cientista não conseguiu recursos para continuar. "Não via efeito genético algum", diz. "Naquela época, ninguém sabia o que era epigenética."
Moysés Galvão Veiga
Programa Vida Sustentável
Fones: (11) 9866-2207/6952-7351
P Antes de imprimir pense em sua responsabilidade com o MEIO AMBIENTE.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O BARATO QUE SAI CARO!

O Mito do preço caro
Muitos consumidores têm se mostrado muito preocupados com a questão do preço dos produtos orgânicos. Afirma-se que o preço é caro e que por isso o consumo é menor. Mas avaliemos bem a questão do preço “caro”. Será que poderemos continuar poluindo as águas e o ar sem custo? Será que a limpeza desses recursos não nos custará nada? Será que os produtos tóxicos utilizados e que mais tarde se provam cancerígenos ou degenerativos não representam custo? Quanto vale a saúde de um Ser Humano? São estes custos que não são incluídos no produto convencional, que o fazem aparentemente barato. A sociedade geralmente entende saúde como necessidade de hospital e medicamento porém é muito mais barato trabalhar com prevenção, sendo perfeitamente cabível o consumo de produtos orgânicos. Só consumindo produtos orgânicos certificados você terá certeza de estar consumindo um produto naturalmente saudável, sem qualquer resíduo de agrotóxicos.
Consumindo produtos orgânicos você tem certeza de que não existe trabalho infantil envolvido, existe proteção das matas e dos rios, não está financiando poluição do ambiente, não existe mau-trato aos animais, e sua saúde se beneficia com uma melhor nutrição. O produto convencional pode ser muito barato aparentemente, porém o seu custo à sociedade é enorme.Inumeros estudos comprovaram maior concentração de nutrientes em alimentos produzidos de forma orgânica quando comparados a convencionais. Animais alimentados com esses cereais serão consequentemente melhor alimentados, produzindo alta qualidade.
Abaixo relatamos outros aspectos retirados da publicação de Darolt (2001): Para entendermos a questão do preço procuramos acompanhar o processo desde a produção até a comercialização. A baixa escala de produção orgânica, implica maiores custos (mão-de-obra; insumos) por unidade de produto, o que se reflete no relativo aumento de preços. Por último, os preços são maiores devido a custos extras com o processo de certificação e perdas econômicas durante o processo de conversão que são internalizados pelo produtor.
É fundamental reforçar que a concorrência econômica entre o sistema orgânico e o convencional é injusta, pois a agricultura convencional exclui dos cálculos da formação de preço a contabilidade ambiental, exteriorizando os impactos ambientais, ao passo que a agricultura orgânica interioriza esses custos.
Texto retirado do site www.ovorganico.com

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O GRUPO DE COMPRAS FLORALI!

Livre Arbítrio
Livre-arbítrioNenhum lugar é mais apropriado para exercer o livre-arbítrio do que um supermercado. Milhares de opções estão envolvidas nas mais diversas e mirabolantes criações de marketing. Todos estão disputando com unhas e dentes o nosso suado dinheiro. Mas munidos de informações e esclarecimentos buscamos a alternativa dos produtos saudáveis, orgânicos, biodinâmicos, produzidos com respeito à natureza e a tudo o que é vivo. E, tendo encontrado estes produtos, nestes mesmos supermercados estão separados, dispostos em um setor específico, com preços bem específicos também. É uma "alternativa" muito cara para nossos bolsos, os preços são no mínimo o dobro dos produtos convencionais. Foi diante desta situação que o "Grupo de Compras" se formou. Será que estes produtos orgânicos e biodinâmicos são realmente mais caros assim?! Em contato direto com os produtores descobrimos que a realidade é um tanto diferente, na maioria são mais caros, mas a diferença pode ser menor do que a apresentada nas lojas. E porque não reunir um Grupo de pessoas e comprar direto dos produtores orgânicos e biodinâmicos, cobrando os custos da comercialização, dos telefonemas, do frete e do tempo de administração, e assim ter acesso aos produtos orgânicos com um preço justo e possível.Esta é a essência com transparência do Grupo de Compras, organizado por Alice e Florencia aqui no Morro do Querosene. Via internet divulgamos produtos disponíveis de pronta entrega e também reunimos pedidos e comunicamos a entrega. O nosso objetivo é divulgar e incentivar o consumo de produtos que são saudáveis, apoiar os produtores e estabelecer relações comerciais justas e possíveis. Entre em contato, conheça os produtos, compare preços, exerça seu direito de escolha.

Alimento Orgânico!

O que é alimento orgânico?
Os alimentos orgânicos são cultivados com insumos biológicos, respeitando o meio ambiente e as relações sociais, e preservam em si as qualidades do ambiente equilibrado em que foram cultivados. As características peculiares do clima, a fertilidade natural do solo, a pureza viva das águas que compõem estes alimentos são alguns elementos que, ordenados pela mão consciente do agricultor orgânico, resultam em alimentos mais compatíveis com a natureza viva do organismo humano, pois mantêm sua pureza, vitalidade, equilíbrio e valor nutritivo.
A garantia dessas qualidades é mantida desde o preparo do solo, passando por todas as práticas de manejo das culturas até o processamento para o consumo. Todos esses processos obedecem normas rígidas específicas para produtos orgânicos, estabelecidas pelas instituições certificadoras nacionais e/ou internacionais.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Castanha-do-Pará, uma atitude de prevenção!

Vale a pena entrar nos sites a seguir e ler todas as matérias. Castanha-do Pará é um produto brasileiro de muita importância econômica e uma fonte nutricional e preventiva riquíssima. E todo esse valor nutricional depende também do manejo e armazenamento. Por estas e por várias outras informações o produto tem que ser orgânico, para termos a certeza que ele está obedecendo a procedência e está trazendo benefícios ao povo da Floresta.

Colado do Site: pt.wikipedia.org/wiki/Castanha-do-pará
Efeitos da colheita
As castanhas-do-pará destinadas ao comércio internacional vêm inteiramente da colheita selvagem, e não de plantações. Este modelo vêm sendo estimulado como uma maneira de se gerar renda a partir de uma floresta tropical sem destrui-la. As castanhas são colhidas por trabalhadores migrantes conhecidos como castanheiros.
A análise da idade das árvores nas áreas onde houve extração mostram que a colheita de moderada a intensa coleta tantas sementes que não resta um número suficiente para substituir as árvores mais antigas à medida que elas morrer. Sítios com menos atividades de colheita possuem mais árvores jovens, enquanto sítios com atividade intensa de colheita praticamente não as possuem.[7]
Experimentos estatísticos foram feitos para se determinar quais fatores ambientais podem estar contribuindo para a falta de árvores mais jovens. O fator mais consistente foi o nível de atividade de colheita em determinado sítio. Uma simulação por computador que previa o tamanho das árvores em que pessoas pegavam todas as castanhas coincidiu com o tamanho das árvores encontradas nos sítios onde havia uma colheita intensa das castanhas.
Usos
Alimentação
As castanhas-do-pará possuem 18% de proteína, 13% de carboidratos e 69% de gordura. A proporção de gorduras é de aproximadamente 25% de gorduras saturadas, 41% de monoinsaturadas e 34% de poliinsaturadas.[carece de fontes?] Possuem um gosto um tanto terroso. O conteúdo de gordura saturada das castanhas-do-pará está entre o mais alto de todas as castanhas e nozes, superando até mesmo o da macadâmia. Devido ao gosto forte resultante, as castanhas-do-pará podem subtituir frequentemente macadâmias ou mesmo o côco em receitas. Castanhas-do-pará que permanecem em suas cascas tornam-se rançosas rapidamente. As castanhas também podem ser esmagadas para se obter óleo.
Nutricionalmente, as castanhas-do-pará são ricas em selênio, embora a quantidade de selênio varie consideravelmente.[8] São também uma boa fonte de magnésio e tiamina. Algumas pesquisas indicaram que o consumo de selêmio está relacionado com uma redução no risco de câncer de próstata.[9] Isto levou alguns analistas a recomendarem o consumo de castanhas-do-pará como uma medida preventiva.[10]. Estudos subsequentes sobre o efeito do selênio no câncer de próstata foram inconclusivos.[11]

Colado do site: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Castanha/CultivodaCastanhadoBrasilRO/index.htm

Fruta típica do norte do Brasil. A Castanha-do-pará pertence à árvore castanheiro. É um fruto com alto teor calórico e protéico. Uilização A castanha-do-pará é rica em selênio, que serve para prevenção de câncer nos pulmões e próstata. Esse selênio combate os radicais livres e agindo contra o envelhecimento.
É utilizado para fortalecer o cérebro.


O beneficiamento pode ou não ser feito. As castanhas com casca podem ser vendidas desidratadas ou semi desidratadas ou ainda a granel (sem beneficiamento). As castanhas sem casca (amêndoas) são obtidas quebrando-se manualmente e podem ser vendidas com ou sem película. Devido ao formato irregular, há uma grande porcentagem que se quebra (Vianna, 1972).Segundo Sant’anna (1985), aproximadamente 10% delas se quebram, reduzindo seu valor comercial a apenas 60%do das castanhas perfeitas e a utilização dessa quantidade, bem como parte da produção na forma de subprodutos, é alternativa para o aproveitamento dessa matéria-prima de alto valor agroindustrial. Yokoya et al. (1971) consideram que o armazenamento e a conservação da castanha-do-Pará constituem os problemas mais importantes para sua comercialização.
A castanha somente poderá ocupar um local de destaque na pauta de exportações e de mercado interno a partir do momento em que houver uma política de estímulo destinada ao produtor extrativista, mantendo o homem na floresta e aumentando a produção extrativista.
Pesquisas com o melhoramento genético e germinação estão em andamento para a obtenção de variedades mais precoces e técnicas mais aprimoradas de manejo e cultivo desta espécie, além da modernização dos modos de beneficiamento da produção e armazenagem.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Fosfina:Componente Químico encontrado em Todos Os Tipos de GrãosConvencionais Fique Alerta!

Fosfina é um dos componentes químicos mais utilizados pelos agricultores para todo o tipo de plantação em grãos, desde o plantio até o armazenamento. Voce pode imaginar o quanto os produtores já podem ter ingerido este tipo de veneno só para que voce não tenha aqueles "gorgulhos" no seu arroz?
O Simples ato de abrir o pacote de arroz e expor ao sol , os gorgulhos já saem, outra opção é colocar os pacotes em ambientes mais frios, os gorgulhos aparecem porque se desenvolve com oxigênio. Se o seu arroz não tem veneno ele aparece,porque os "ovos eclodem" devido ao armazenamento e a humidade.
Mas como na goiaba, "bicho de goiaba, goiaba é" se voce lavar o arroz, refogá-lo ou cozinhá-lo, eles sairam sem deixar nenhum resquisio, até porque eles só foram mais expertos que voce, chegaram lá primeiro.
E como a Fosfina é um produto pouco conhecido do público em geral, temos o texto mais curto que pude achar sobre o tema, segue...
FOSFINA:Gás incolor, altamente tóxico e inflamável à temperatura e pressão ambiente. Rapidamente paralisa o sentido olfativo. Em concentrações altas pode ser considerado pirofórico devido à presença de traços de difosfina pirofórica. Possui odor de peixe podre. Acondicionado em cilindros à pressão de vapor de 41,6 kgf/cm2 man. a 21oC.

Durante o armazenamento, entre os fatores que determinam as perdas dos alimentos, a incidência de pragas se destaca por ser a maior causadora de perdas físicas de grãos e subprodutos, além de ser responsável pela perda na qualidade no momento que são destinados à comercialização e ao consumo. O controle dessas pragas tem sido feito utilizando-se inseticidas. Entre os produtos empregados, se destaca a aplicação de fosfeto de alumínio que, em contato com a umidade do ar, reage e libera a fosfina. Esta operação é denominada de fumigação.

A utilização da fosfina, como fumigante para grãos e subprodutos, foi estabelecida na Alemanha em 1937 e continua sendo a técnica mais empregada no controle de todas as fases de vida, ou seja, ovos, larvas, pupas e adultos das principais espécies de pragas dos alimentos armazenados. Isto se deve segundo REICHMUTH (1990),a algumas vantagens, tais como a segurança e facilidade de manuseio das formulações; sua eficácia em baixas concentrações; baixo nível de resíduos nos grãos; degradação rápida e, se adequadamente aplicada, não é deletéria ao meio ambiente.

A fosfina é um gás de baixo peso molecular (34), peso específico igual a 1,214 ( Ar = 1 ) e alta pressão de vapor (42 atm) (AFHB e ACIAR, 1989). Essas características favorecem a distribuição uniforme do gás no material a ser fumigado (grãos, sementes, farinhas etc.) e grande facilidade de escape mediante ventilação. Quando pura a fosfina é incolor e inodora (MONRO, 1980; AFHB e ACIAR, 1989). O odor característico do carbureto se deve a presença de materiais adicionais, tais como carbamato de amônio e catalisadores, que desprendem, ao mesmo tempo, dióxido de carbono e amoníaco, que servem para diluir a fosfina, reduzindo o perigo de combustão e ainda com indicadores da presença de fosfina no meio ambiente (MONRO,1980). A equação química desta reação é a seguinte:

PERIGO PARA O HOMEM E ANIMAIS DOMÉSTICOSMantenha fora do alcance das crianças: "PERIGO - VENENO". Pastilhas e sachet de fosfeto de alumínio e seu pó residual podem ser fatais se ingeridos. Não permita que entrem em contato com os olhos, nariz, pele ou roupa. Não coma, beba ou fume durante a aplicação do produto. Quando uma garrafa é aberta, inicia-se a reação do fosfeto de alumínio, liberando gás fosfina, extremamente tóxico. O contato do produto com água, ácidos e outros líquidos acelera esta reação. A fosfina pura é um gás inodoro, o odor de carbureto ou alho é devido a um gás alarmante.Sob certas condições o odor de carbureto ou alho pode não ser notado, isto não significa que a área esteja livre da presença de fosfina.

A fosfina é um gás inodoro, portanto, o odor de etileno "carbureto" (gás de alerta) é para alertar as pessoas que trabalham com este produto ou se encontre nas proximidades dos locais onde a mesma está sendo usada, que a fosfina está no ambiente.
A pastilha do inseticida começa a liberar o gás venenoso uma hora após entrar em contato com o ar, entretanto, dependendo das condições de temperatura e umidade, este tempo pode ser mais reduzido. Neste sentido, aconselha-se que a distribuição do produto pelas sacarias, seja o mais breve possível e, após a aplicação, evitar a presença de pessoas e animais no local.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

CACAU HISTÓRIA E EVOLUÇÃO

CACAU HISTÓRIA E EVOLUÇÃO
Quando os primeiros colonizadores espanhóis chegaram à América, o cacau já era cultivado pelos índios, principalmente os Astecas, no México, e os Maias, na América Central. De acordo com os historiadores, o cacaueiro, chamado cacahualt, era considerado sagrado. No México os Astecas acreditavam ser ele de origem divina e que o próprio profeta Quatzalcault ensinara ao povo como cultivá-lo tanto para o alimento como para embelezar os jardins da cidade de Talzitapec. Seu cultivo era acompanhado de solenes cerimônias religiosas.
Esse significado religioso provavelmente influenciou o botânico sueco Carolus Linneu (1707 – 1778), que denominou a planta de Theobroma cacao, chamando-a assim de “manjar dos deuses”.
Os índios consideravam as sementes de cacau tão valiosas que as usavam como moeda. Quatrocentos sementes valiam um countle e 8.000, um xiquipil. O imperador Montezuma costumava receber anualmente 200 xiquipils (1,6 milhões de sementes) como tributo da cidade de Tabasco, que corresponderiam hoje a aproximadamente 30 sacas de 60 quilos. Diz-se que até um bom escravo podia ser trocado por 100 sementes. Ainda sobre o uso do cacau como moeda, Peter Martyr da Algeria escrevia em 1530, no livro DE ORBE NOVO PETRI MARTYRES AB ALGERIA: “Abençoado dinheiro, que fornece uma doce bebida e é beneficio para a humanidade, protegendo os seus possuidores contra a infernal peste da cobiça, pois não pode ser acumulado muito tempo nem escondido nos subterrâneos”.
A Arvore dos frutos de ouro
O cacaueiro é originário de regiões de floresta pluviais da América Tropical, onde até hoje, é encontrado em estado silvestre, desde o Peru até o México. É classificado do gênero Thebroma, familia das Esterculiáceas. Foi citado pela primeira vez na literatura botânica por Charles de l’ Ecluse, que a descreveu sob o nome de Cacao fructus. Em 1937, foi descrito como Theobroma fructus por Linneu, que em 1753 propôs o nome Theobroma cacao, que permanece até hoje.
Os botânicos acreditam que o cacau é originário das cabeceiras do rio Amazonas, tendo-se expandido em duas direções principais, originando dois grupos importantes: Criollo e Forastero. O Criollo, que se espalhou em direção ao norte, para o rio Orinoco, penetrando na América Central e Sul do México, produz frutos grandes, com superfície enrugada. Suas sementes são grandes, com o interior branco ou violeta pálido. Foi o tipo de cacau cultivado pelos índios Astecas e Maias.
O Forastero espalhou-se bacia amazônica abaixo e em direção às Guianas. É considerado o verdadeiro cacau brasileiro e se caracteriza por frutos ovóides, como superfície lisa, imperceptivelmente sulcada ou enrugada. O interior de suas sementes é violeta escuro ou, algumas vezes, quase preto.
Para se desenvolver melhor, o cacaueiro exige solos profundos e ricos e clima quente e úmido, com temperatura média de cerca de 25°C e precipitação anual entre 1.500 e 2.000 milímetros, sem períodos secos prolongados.
A Longa Viagem do Cacau
A medida que o cacau ia ganhando importância econômica com a expansão do consumo de chocolate, várias tentativas foram feitas visando à implantação da lavoura cacaueira em outras regiões com condições de clima e solo semelhantes às do seu habitat natural. Em conseqüência, as suas sementes foram se disseminando gradualmente pelo mundo. Em meados do século XVIII, o cacau tinha atingido o Sul da Bahia e, na Segunda metade do século XIX, foi levado para a África. As primeiras plantações africanas foram feitas por volta de 1855, nas ilhas de São Tomé e Príncipe, colônias portuguesas ao largo da costa ocidental africana.
Oficialmente, o cultivo do cacau começou no Brasil em 1679, através da Carta Régia que autorizava, os colonizadores a plantá-lo em suas terras.
Várias tentativas feitas no Pará para concretizar essa diretriz fracassaram principalmente por causa da pobreza dos solos daquela região. Apesar disso por volta de 1780, o Pará produzia mais de 100 arrobas de cacau. O cultivo, entretanto, não se estabeleceu naquele tempo e permaneceu uma simples atividade extrativa até anos recentes.
Riqueza Gerando Divisas
Em 1746 Antonio Dias Ribeiro, da Bahia, recebeu algumas sementes do grupo Amelonado – Forastero- de um colonizador francês, Luiz Frederico Warneau, do Pará, e introduziu o cultivo na Bahia. O primeiro plantio nesse estado foi feito na fazenda Cubículo, às margens do rio Pardo, no atual Município de Canavieiras. Em 1752 foram feitos plantios no Município de Ilhéus.
O cacau se adaptou bem ao clima e solo do Sul da Bahia, região que produz hoje 95% do cacau brasileiro, ficando o Espírito Santo com 3,5% e a Amazônia em 1,5%.
O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões. Em 1979/80, a produção brasileira de cacau ultrapassou as 310 mil toneladas.
Cerca de 90% de todo o cacau brasileiro é exportado, gerando divisas par o país. No período 1975/1980, o cacau gerou 3 bilhões 618 milhões de dólares.

GEOGRAFIA NO MUNDO

CACAU E CHOCOLATE
O mundo civilizado só tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica, onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase 5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão presentes em todos os lugares: nas mochilas dos soldados e nas bolsas dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo; nos salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.
Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu um longo caminho. Sua história cercada de lenda, está marcada por episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda, provocou discussão entre os religiosos sobre o seu uso nos conventos devido às suas supostas propriedades afrodisíacas e, por muito tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa. Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram grandes plantações que, hoje, representam importante fonte de trabalho e renda para milhões de pessoas.
Valor Energético do Chocolate
O chocolate é o alimento melhor balanceado que existe, contendo uma associação bem equilibrada de cacau, leite e açúcar. Devido ao seu alto índice de carboidratos e gordura, o chocolate apresenta taxas de proteínas bastante apreciável. Um tablete de 100 gramas corresponde a 6 ovos ou 3 copos de leite ou 220 gramas de pão branco ou 750 gramas de peixe ou 450 gramas de carne bovina.
Um tablete de 100 gramas de chocolate ao leite contém:
Glucídios
56 g
Elementos minerais
Vitaminas
Lipídeos
34 g
Protídeos
6 g
Potássio
418 mg
Vitamina B1
0,10
Celulose
0,5 g
Magnésio
58 g
Vitamina B2
0,38 mg
Água
1,1 g
Cálcio
216 mg
Vitamina PP
0,80 mg
Calorias
550
Ferro
4mg
USO MÚLTIPLO DO CACAU
Muito além do Chocolate
Cacau lembra chocolate. Sempre foi assim, desde os astecas, que em suas cerimônias religiosas incluíam o Chocolate. Agora, do fruto do cacaueiro começa a se industrializar também o suco de cacau, a partir da extração da sua polpa. Com a polpa de cacau pode se fazer ainda geléias, destilados finos, fermentados - a exemplo do vinho e do vinagre - e xaropes para confeito, além de néctares, sorvetes, doces e uso para iogurtes. Existe mercado amplo e imediato, principalmente para o suco de cacau, tanto no país como no exterior.
Pesquisa dá Lucro
Pesquisas desenvolvidas pelo MA/CEPLAC começam a gerar, recentemente, tecnologias capazes de otimizar a produção cacaueira, através do aproveitamento integral dos subprodutos e resíduos da pós-colheita. Este programa, além de contribuir para diversificar a receita das propriedades rurais, pode resultar em incremento significativo da renda líquida do produtor de cacau, tornando-o menos dependente das flutuações do mercado externo, que regula o preço do produto.
Semente Vale Ouro
O cacaueiro sempre foi cultivado para dele aproveitar-se apenas as sementes de seus frutos, que são a matéria-prima da indústria chocolateira. As sementes secas representam no máximo 10% do peso do fruto do cacaueiro. Apenas recentemente é que os 90% restantes começaram a despertar o interesse dos produtores, a partir de estudos desenvolvidos por técnicos do MA/CEPLAC. Uma tonelada de cacau seco, por exemplo, representa 400 a 425 Kg de polpa integral.
A casca também tem uso
A casca do fruto do cacaueiro, também pode ter aproveitamento econômico, conforme atestam pesquisas de técnicos do MA/CEPLAC. Ela serve para alimentar bovinos, tanto in natura como na forma de farinha de casca seca ou de silagem, como também para suínos, aves e até peixes. A casca do fruto do cacaueiro pode ainda ser utilizada na produção de biogás e biofertilizante, no processo de compostagem ou vermicompostagem, na obtenção de proteína microbiana ou unicelular, na produção de álcool e na extração de pectina. Uma tonelada de cacau seco produz 8 toneladas de casca fresca.
Um sabor exótico
O suco de cacau possui sabor bem característico, considerado exótico e muito agradável ao paladar, assemelhando-se ao suco de outras frutas tropicais, como o bacuri, cupuaçu, graviola, acerola e taperebá. É fibroso e rico em açúcares (glicose, frutose e sacarose) e também em pectina. Em termos de proteína e de algumas vitaminas, é equivalente aos sucos de acerola, goiaba e umbu. Algumas das substâncias que compõem o suco de cacau lhe conferem uma alta viscosidade e aspecto pastoso.
De mãos dadas
Estimular a produção de suco de cacau e a abertura de mercados para o produtor, através da soma de esforços e diluição de custos. Estas são, em síntese, as ações que os produtores de cacau objetivam com a criação da sua Associação de Produtores de Polpa e Frutas do Vale do Rio das Contas. O MA/CEPLAC apóia esta iniciativa e, inclusive, copatrocinaram na região cacaueira baiana um workshop "Subprodutos de cacau com referência a uma produtividade anual de 750 Kg do produto seco por hectare:
Subprodutos
Rendimentos
Cacau seco
.....................
750
Kg
Semente fresca
.....................
1.875
Kg
Mel de cacau
.....................
200
litros
Geléia
.....................
150
Kg
Vinagre
.....................
180
litros
Destilado
.....................
25
litros
Polpa
.....................
300
a 400 litros
Suco congelado
.....................
300
a 400 litros
Néctar
.....................
600
a 800 litros
Geleiado
.....................
200
a 300 litros