segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

O BARATO QUE SAI CARO!

O Mito do preço caro
Muitos consumidores têm se mostrado muito preocupados com a questão do preço dos produtos orgânicos. Afirma-se que o preço é caro e que por isso o consumo é menor. Mas avaliemos bem a questão do preço “caro”. Será que poderemos continuar poluindo as águas e o ar sem custo? Será que a limpeza desses recursos não nos custará nada? Será que os produtos tóxicos utilizados e que mais tarde se provam cancerígenos ou degenerativos não representam custo? Quanto vale a saúde de um Ser Humano? São estes custos que não são incluídos no produto convencional, que o fazem aparentemente barato. A sociedade geralmente entende saúde como necessidade de hospital e medicamento porém é muito mais barato trabalhar com prevenção, sendo perfeitamente cabível o consumo de produtos orgânicos. Só consumindo produtos orgânicos certificados você terá certeza de estar consumindo um produto naturalmente saudável, sem qualquer resíduo de agrotóxicos.
Consumindo produtos orgânicos você tem certeza de que não existe trabalho infantil envolvido, existe proteção das matas e dos rios, não está financiando poluição do ambiente, não existe mau-trato aos animais, e sua saúde se beneficia com uma melhor nutrição. O produto convencional pode ser muito barato aparentemente, porém o seu custo à sociedade é enorme.Inumeros estudos comprovaram maior concentração de nutrientes em alimentos produzidos de forma orgânica quando comparados a convencionais. Animais alimentados com esses cereais serão consequentemente melhor alimentados, produzindo alta qualidade.
Abaixo relatamos outros aspectos retirados da publicação de Darolt (2001): Para entendermos a questão do preço procuramos acompanhar o processo desde a produção até a comercialização. A baixa escala de produção orgânica, implica maiores custos (mão-de-obra; insumos) por unidade de produto, o que se reflete no relativo aumento de preços. Por último, os preços são maiores devido a custos extras com o processo de certificação e perdas econômicas durante o processo de conversão que são internalizados pelo produtor.
É fundamental reforçar que a concorrência econômica entre o sistema orgânico e o convencional é injusta, pois a agricultura convencional exclui dos cálculos da formação de preço a contabilidade ambiental, exteriorizando os impactos ambientais, ao passo que a agricultura orgânica interioriza esses custos.
Texto retirado do site www.ovorganico.com

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