sábado, 18 de outubro de 2008

CODEX Alimentarius: os últimos dias de liberdade na saúde?

CODEX Alimentarius:
os últimos dias de liberdade na saúde?

A partir de 01 de Janeiro de 2010 entra em vigor o polêmico Codex Alimentarius. Mas você não sabe exatamente o que é isso, pois não?... Pois é exatamente o que eles querem!

O Codex Alimentarius é um Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO e da Organização Mundial da Saúde - OMS. Trata-se de um fórum internacional de normalização sobre alimentos - sejam estes processados, semiprocessados ou crus - criado em 1962, e suas normas têm como finalidade "proteger a saúde da população", assegurando práticas equitativas no comércio e manuseio regional e internacional de alimentos. Sua influência se estende a todos os continentes e seu impacto na saúde dos consumidores e nas práticas do comércio de alimentos em todo o planeta será incalculável.

As normas Codex abrangem ainda aspectos de higiene e propriedades nutricionais dos alimentos, código de prática e normas de aditivos alimentares, pesticidas e resíduos de medicamentos veterinários, substâncias contaminantes, rotulagem, classificação, métodos de amostragem e análise de riscos.

Olhado assim, na versão oficial (exceto as aspas), parece uma coisa boa, certo? Bem, não exatamente... e, na verdade o Codex é olhado com total "desconfiança" (para usar uma palavra elegante) por todos os que denunciam que essa regulação tão "abrangente" virá a ser uma fonte poderosa de controle sobre as grandes populações e de apreciável lucro para as grandes corporações, especialmente as dos ramos químico e farmacêutico.

Quem controla a comida, controla o mundo!

Traduzido em miúdos, o Codex vai trazer severas restrições à nossa já precária LIBERDADE de escolha em termos de alimentação e prevenção/tratamento de doenças. Sem falar que considerações mais complexas podem ser feitas sobre o impacto dessas medidas no controle populational do planeta e na concentração de riquezas...

Os opositores do Codex fizeram uma síntese do que representará essa complexa rede de regulamentações, que, quando implementadas, serão MANDATÓRIAS para todos os países membros, cerca de 170 - o que inclui o Brasil:

- Suplementos nutricionais, como vitaminas, por exemplo, não poderão mais ser vendidos para uso profilático ou curativo de doenças; potências de qualquer suplemento liberado, estarão limitadas a dosagens extremamente baixas, sub-dosagens, na verdade, e somente as empresas farmacêuticas terão autorização para produzir e vender esses produtos (preferencialmente na sua forma sintética) em potências mais altas - no caso da vitamina C, por exemplo, qualquer coisa acima de 200mg será considerada "alta", e será necessária uma receita médica para se poder comprá-la.

- Alimentos comuns, como o alho ou o hortelã, por exemplo, poderão ser classificados como drogas, que somente as empresas farmacêuticas poderão regulamentar e vender. Qualquer alimento ou bebida com qualquer possível efeito terapêutico poderá ser considerado uma droga.

- Alimentos geneticamente modificados não precisarão ser identificados como tal, e não saberemos a origem do que estamos comendo; a criação de animais geneticamente modificados também já consta dessa mesma pauta, ou seja, vai ser difícil saber que bicho se está comendo.

- Aditivos alimentares, a maioria sintéticos, como o aspartame, por exemplo, serão aprovados para consumo sem que se tenha conhecimento dos efeitos a longo prazo de cada um nem das interações entre eles a curto e longo prazos.

- Todos os animais destinados ao consumo humano, deverão receber hormônios e antibióticos como medida profilática; sabe aquele "gado orgânico", criado solto em pastagens e tratado só com homeopatia?... nunca mais!

- Todos os alimentos de origem vegetal deverão ser irradiados antes de serem liberados para consumo: frutas, verduras, legumes, nozes... nada mais chegará à nossa mesa como a natureza fez - tem gente brincando de Deus, mas desta vez não para criar, e sim para DEScriar.

- Os produtos "orgânicos" estarão completamente descaracterizados, pois terão seu padrão de pureza reduzido a níveis passíveis de atender às necessidades de produção em grande escala; alguns aditivos químicos e várias formas de processamento serão permitidos; tampouco haverá obrigatoriedade por parte do produtor de informar que produtos usou e em que quantidades - rótulos não serão obrigatórios na era pós-Codex.

- Para a agricultura convencional, os níveis residuais aceitáveis de pesticidas e herbicidas estarão liberados em níveis que ultrapassam em muito os atuais limites de segurança! Em outras palavras, estarão envenenando nossa comida.

Em síntese: os objetivos do Codex incluem (1) globalização das normas, (2) abolição da agricultura/criação orgânica, (3) introdução de alimentos geneticamente modificados, (4) remoção da necessidade de rótulos explicativos de qualquer espécie, (5) restrição de todos os remédios naturais, que serão classificados como drogas.

O Codex, na verdade, já começou a "acontecer" por aqui - alguém já reparou que não se consegue comprar nada numa farmácia de manipulação sem ter uma receita médica? Nem uma inocente vitamina C... Em compensação pode-se comprar praticamente qualquer coisa SEM receita médica numa farmácia regular, que vende produtos industrializados, mesmo se forem antibióticos, anti-inflamatórios... - e até aquela mesma vitamina C que nos negaram pouco na outra farmácia...

Indicar aquele chazinho para um amigo? Ou quem sabe informar ao vizinho que farelo de aveia ajuda a reduzir o colesterol? Sugerir que mamão solta e banana prende?... Nem pensar! Poderá ser considerado "prática ilegal da medicina"! Não se poderá dizer que produtos naturais curam doenças porque não são medicamentos e, na era pós-Codex, só medicamentos APROVADOS pelas novas regras poderão ser referidos para tratar doenças... e assim mesmo, só por um médico!

Exagero? Quem sabe? - já teve
gente presa na França por vender 500mg de vitamina C... é que lá essa potência já é considerada "remédio", e não pode ser vendida sem receita médica.

Medicina alernativa, tibetana, ayurveda, homeopatia, essencias florais... se a turma do Codex disser que pode. Se esse "programa" entrar em vigor (daqui pouco mais de 1 ano) da forma como vem sendo "curtido" há mais de 45 anos, e alertado mundo afora, teremos perdido nossa liberdade de optar por uma medicina e nutrição naturais, poderemos vir a precisar de receita médica até para ir à feira...

Se isso acontecer, não vai ter graça nenhuma.

Vale a pena saber mais!

* We become silent - VIDEO online
* Lento sterminio di massa
* Global control of our food
* Criminalizing Food - Rima Laibow - VIDEO online
* Food lies - Brian Clement - VIDEO online
* In-depth information on Codex
* Codex Alimentarius do Brasil

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo

Chocolate amargo reduz pressão em 15 dias, diz estudo
Chocolate
Os flavonóides atuariam na redução da pressão sangüínea
Comer alguns gramas de chocolate meio-amargo enriquecido por dia durante duas semanas pode ajudar a reduzir os riscos de doenças cardíacas, sugere um estudo publicado na edição de setembro da revista científica Journal of Nutrition.

Segundo a pesquisa, compostos conhecidos como flavonóides, presentes no cacau, principal ingrediente do chocolate, seriam os responsáveis pela ação benéfica do alimento.

Isso porque os flavonóides impulsionam o aumento da produção de óxido nítrico - uma substância química produzida pelo corpo que atua no relaxamento e dilatação das artérias.

O consumo de chocolate enriquecido com os compostos ajudaria na redução da pressão sangüínea e da resistência à insulina – fatores que contribuem para diminuir o risco de doenças cardíacas.

"Nossa descoberta sugere que uma dieta com alimentos à base de cacau ricos em flavonóides e pouco calóricos podem ter um impacto positivo nos fatores de risco das doenças cardíacas", diz o estudo.

Impacto

A pesquisa das universidades de L'Aquila, na Itália, e Tufts, em Boston, foi feita com base nas informações de 11 homens e oito mulheres que apresentavam problemas de pressão alta e resistência à insulina.

As pessoas foram divididas em dois grupos: o primeiro teve direito a comer 100 g diárias de chocolate meio-amargo diariamente durante duas semanas; o segundo, a mesma quantidade de chocolate branco.

Depois de 15 dias, os pesquisadores observaram que a pressão sangüínea dos primeiros caiu de maneira significativa, enquanto entre os segundos nenhuma mudança foi verificada.

Pesquisas anteriores já haviam indicado os benefícios do cacau enriquecido com flavonóides na redução do risco de problemas cardíacos.

No entanto, os pesquisadores ressaltam que a pesquisa atual demonstra os efeitos a curto prazo do consumo dessas substâncias na prevenção de doenças cardíacas.

Mas June Davison, especialista da British Heart Foundation (BHF), que trabalha para combater doenças cardíacas, afirmou que é preciso ter cautela com a dieta.

"É importante lembrar que o chocolate é normalmente parte do problema de saúde cardíaca, não a solução", disse.

"Todo mundo pode aproveitar um chocolate de vez em quando. No entanto, comer cinco porções de frutas e vegetais é a melhor maneira de consumir antioxidantes sem ter que se preocupar com a gordura e o açúcar do chocolate", concluiu.

domingo, 13 de julho de 2008

Vem desde o feto o gosto por legumes e frutas

Vem desde o feto o gosto por legumes e frutas

Segundo uma pesquisa publicada na revista americana Pediatrics, os bebês podem se acostumar, com a ajuda das mães, a comer frutas e legumes mesmo antes de nascer.

Segundo a pesquisa, liderada por Julie Menella, do Monell Chemical Senses Center, o gosto das frutas e legumes passa para o líquido amniótico, no útero, ainda durante a gravidez, e também para o leite materno, no período de amamentação.

A cientista afirma que as crianças "aprendem" a gostar dos legumes e frutas pela freqüência com que são expostas, desde pequenas, ao gosto destes alimentos.

Baseada nos resultados "os sabores da dieta materna são transmitidos pelo líquido amniótico e pelo leite materno", afirma Julie Menella. Ou seja "o bebê aprende a gostar de determinados alimentos quando a mãe os ingere de maneira regular."


Fonte: http://www.ciaboanoticia.com.br

Texto retirado do site: www.docelimão.com.br

Minha opinião como mãe e experiência da gravidez isso é um fato, e ao mesmo tempo que a criança se acostuma desde a barriga com esta alimentação, se a mãe muda o seu comportamento na gravidez, evitando açúcar branco, trocando os alimentos convencionais e industriais, por alimentos vivos, como um suco preparado na hora, alimentos crus, a criança quando pequena terá a intuição na idade dos dois anos de ter preferências por determinados tipos de alimentos naturais e vivos.
Postado Por Alice Ramos de Oliveira



quarta-feira, 9 de julho de 2008

Porque não consumir Tetra Pak?

Por quê não consumir Tetra Pak?

As embalagens Tetra Pak são aquelas caixas de papelão que embalam o leite longa vida, extratos de tomate, leite condensado, sucos etc. Excepcionalmente práticas, protegem o alimento, são leves e fáceis de estocar. No entanto, podem se transformar em graves problemas ambientais quando simplesmente jogadas no lixo.
Para entendermos melhor é preciso ver que esta embalagem é constituída de seis camadas: uma de papelão, uma de alumínio e quatro de plástico (polietileno de baixa densidade). Esses três elementos são prensados à quente formando um único produto. Como são descartáveis, estas embalagens podem seguir dois caminhos distintos: o lixão ou a reciclagem.
A própria existência dos lixões representa um significativo impacto ambiental. Com a moderna tecnologia eles passaram a ocupar um espaço menor e a acomodação em camadas, mas, o lixo permanecerá lá por longos períodos como debaixo de um tapete, e de tempos em tempos terão de ser criados novos espaços para novos depósitos.
O ideal, portanto, seria que todo o lixo produzido por nós tivesse o destino apropriado: material orgânico para biodigestores, produzindo gás e adubo orgânico; inorgânico selecionado e reciclado, poupando energia e recursos naturais.
Embalagens de vidro, alumínio, ferro, papelão, determinados tipos de plásticos são recicláveis individualmente. Através da coleta seletiva do lixo ou da entrega voluntária eles retornam às indústrias. No caso das embalagens Tetra Pak isso não ocorre de maneira satisfatória. A reciclagem destas embalagens é complexa e depende de sistemas específicos de tratamento para a separação do papelão, do plástico e do alumínio. O escorço da Tetra Pak limita-se em parecer responsável ao indicar sistemas de reciclagem, porquanto isto só ocorre em 7 indústrias em operação no Brasil: em São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Pernambuco. Para um país de dimensões continentais, este número é insignificante. Isso quer dizer, portanto, que a grande maioria das embalagens acaba mesmo é de maneira inadequada, nos lixões.
No Rio de Janeiro, por exemplo – como na maioria dos demais Estados, não há um sistema competente para o recolhimento destas embalagens e a correta destinação. São recusadas pela maioria dos catadores porque há muito poucos compradores e o valor de mercado é muito baixo. Usa-las é ter praticamente a certeza de que ficarão enterradas por dezenas (ou centenas) de anos nos lixões do Caju ou de Gramacho. Além dos danos ambientais, imaginem o desperdício de papel, alumínio e plástico que isto significa!
Uma das formas que o cidadão pode protestar contra esta irresponsabilidade ambiental, é deixando de consumir alimentos embalados nessas caixas longa vida, ou, pelo menos, reduzindo ao máximo. Esta atitude, multiplicada, pode efetivamente exercer pressão para que as empresas passem a se responsabilizar pelos danos que elas causam.
Portanto, sempre que optar pelos sacos plásticos, enlatados ou frascos de vidro, ao invés das embalagens longa vida, você estará cooperando significativamente em favor do meio ambiente e da conseqüente melhoria da qualidade de vida.

Dez Mandamentos para evitar consumir Transgênicos.

Dez Mandamentos para evitar consumir Transgênicos.

1º. Não há nenhuma segurança, ainda, sobre seus efeitos sobre a saúde das pessoas que os consumirem.
2º. Não há nenhuma segurança, ainda, sobre os efeitos sobre o meio ambiente, já que esses novos seres vivos não existiam antes na natureza, e são resultados de experimentos de laboratório.
3º. Não há nenhuma segurança, ainda, sobre os efeitos para a saúde dos agricultores que conviverem com essas sementes e estes produtos.
4º. As pesquisas de sementes e produtos transgênicos realizados pelas empresas visam apenas aumentar suas taxas de lucro e não melhorar o bem estar da população.
5º. Embora, os métodos de biotecnologia possam ser benéficos, não há nenhuma prova concreta de que as sementes transgênicas, por si só sejam mais produtivas e mais adequadas à preservação da natureza, do que as sementes melhoradas.
6º. Cerca de 97% das sementes transgênicas existentes no mercado tem sua utilização e produtividade casadas com o necessário uso de algum tipo de agrotóxicos: herbicidas, inseticidas, etc.
7º. Muitas sementes transgênicas possuem o componente "terminator" que as esteriliza para utilização de seus frutos como sementes. Obrigando os agricultores a comprar novas sementes a cada safra, ficando dependentes sempre da empresa fornecedora.
8º. O domínio da biotecnologia e o uso dos transgênicos está levando a um processo de controle oligopólico em todo mundo, das sementes por parte de apenas oito grandes grupos econômicos.
9º. Os agricultores perderão completamente o controle do uso das sementes e ficarão totalmente dependentes das empresas multinacionais.
10º. É possível ter sementes e alimentos sadios, em grande quantidade para toda população mundial, respeitando o meio ambiente, praticando uma agricultura saudável, sem depender de transgênicos. A fome existente no mundo e no Brasil não é decorrente da falta de alimentos, mas do modelo econômico concentrador de renda e de riqueza que impede muitas pessoas de terem acesso aos alimentos necessários para uma vida saudável.

Fonte: "Rede de Informações Ambientais" -

domingo, 27 de abril de 2008

Uso Popular do Vinagre de Maçã

Uso Popular do Vinagre de Maçã

Cabelo Para dar brilho e amaciar: Diluir 2 colheres de sopa de Vinagre de Maçã em meio litro de água. Após lavar o cabelo, enxaguá-Io com esta mistura. Decorrido 2 minutos, enxaguar com água morna pura. O uso continuado reduz a caspa e a queda de cabelo. Condicionador: Lavar normalmente os cabelos, enxaguando com água. Friccionar o couro cabeludo com Vinagre de Maçã puro ou diluído. Retomar a enxaguar os cabelos com água morna pura após 2 minutos. Pele

Tonificador da Pele:
Para equilibrar o balanço ácido-alcalino do corpo, diluir 2 colheres de Vinagre de Maçã em meio litro de água. Lavar a pele com esta mistura. Após 2 minutos lavar com água. O excesso ou a falta de oleosidade da pele tendem a se normalizar com o uso freqüente desta prática. Revitalizador após a exposição solar: Aplicar nas partes do corpo que estiverem expostas ao solo Vinagre de Maçã para refescar, tonificar e evitar o esfoliamento da pele. Condicionador do Corpo: Para aliviar o stress e regularizar o tonus da pele e dos músculos acrescentar 6 colheres de Vinagre de Maçã na água do banho de imersão.

Outros Usos

Facilitador da Digestão:
Engordamos porque ingerimos mais energia do que gastamos, e este excedente é convertido em reservas, sob a forma de gordura. A gordura reduzida é aquela que ingerimos na alimentação. O Vinagre de Maçã, facilita ao organismo sua eliminação, não permitindo que parte desta gordura ingerida seja assimilada. A medicina popular recomenda ingerir durante a refeição, 2 ou 3 colheres de chá de Vinagre de Maçã diluído em água, como se fosse um chá ou refresco ou ainda, 4 gotas de Vinagre de Maçã sobre a língua.

Flatulência (gases): sempre que cozinhar feijão ou outras leguminosas, coloque na panela do cozimento meio colher de sopa de Vinagre de Maçã. Os grãos ficam macios e fáceis de serem digeridos.

Tônico diário contra fadiga:
A perda de iniciativa e de entusiasmo; a sensação de cansaço quase permanente, mesmo após um sono natural; a dificuldade em conciliar o sono; são algumas indicações de disfunções orgânicas que podem ser regularizadas com 1 colher de mel de abelhas e 1 colher de sopa de Vinagre de Maçã, diluídos em 4 copos de água. Dividir em porções mínimas. Bebê-Ias durante o dia. Hipertensão: A medicina tradicional de Vermont recomenda diminuir o teor de proteínas, açúcares e sal; trocar os alimentos à base de trigo pelos de milho e centeio; aumentar a ingestão de ácidos orgânicos naturais encontrados nos vegetais. Como auxiliar da dieta, 2 ou 3 colheres de chá de Vinagre de Maçã, diluído em água morna ou fria, podendo-se beber diversas vezes ao dia como se fosse um chá ou i refresco. Diarréia: 3 colheres de Vinagre de Maçã diluídas em um copo de água fervida, de 2 em 2 horas, até que seja solucionado o problema. Indigestão: 2 colheres de chá de Vinagre de Maçã diluídas em água morna 3 vezes ao dia. Age como auxiliar ativo das funções enzimáticas, necessárias para uma boa digestão. Dor de garganta: Adicionar a meio copo de mel 2 (duas) colheres de sopa de Vinagre de Maçã. É importante misturar bem antes de usar. Ingerir uma colher de chá 6 vezes ao dia, desta mistura, deixando-a na boca o maior tempo possível. A primeira dose deve ser bebida ao despertar e em jejum, e a última na hora de ir para a cama. Esta mistura ajuda a eliminar bactérias e diminuir as inflamações. Aftas: Misture 2 colheres (sopa) de Vinagre de Maçã em um copo de água. Fazer bochechos com a mistura, diversas vezes. Esmagando 1 folha de sálvia no vinagre melhoram os resultados. Bibliografia. .

"LOS ALIMENTOS MILAGROSOS" Erwin Moller, Edit. Grijalbo. "FOLK MEDICINE" D.e. Jarvis, M.D. Faucet Crest, New York. A TENÇÃü:

As indicações acima são meramente informativas do uso popular do Vinagre de Maçã. Não são prescrições médicas.
A título informativo apresentamos, abaixo, uma síntese de alguns assuntos encontrados no livro do Dr.D. C. Jarvis.


Enxaqueca
Para ajudar a restabelecer o equilíbrio metabólico do organismo, deve-se introduzir na alimentaçê\.o ácidos orgânicos, os quais podem ser encontrados nos vegetais e também no Vinagre de Maçã. Por isso a medicina regional do Vermont recomenda 2 ou 3 colheres de chá de Vinagre de Maçã diluído em água, morna ou fria, bebido em jejum e a qualquer hora, como se fosse um chá ou refresco. Pode-se acrescentar 1 ou 2 colhe­res de chá de mel de abelhas.

Fadiga
A perda de iniciativa e de entusiasmo; a sensação de cansaço quase que permanente, mesmo após um sono natural; a dificuldade em conciliar o sono, são indicações de disfunções orgânicas que podem ser regularizadas com 2 colheres de chá de mel de abelhas e 1 colher de sopa de Vinagre de Maçã, diluídos em água morna ou fria, bebido várias vezes ao dia.

Obesidade
A medicina regional do Vermont lança mão do Vinagre de Maçã para diminuir a papada e o excesso de gordura, recomendando 2 ou 3 colheres de chá do vinagre, diluído em água morna ou fria, bebido em jejum, diversas vezes ao dia, como se fosse um chá ou refresco.

Garganta
o remédio regional mais utilizado no Vermont para curar a inflamação e a dor de garganta são os gargarejos feitos com uma mistura de uma colher de sopa de Vinagre de Maçã com 3 colheres de sopa de água, aplicados de 2 em 2 horas.

Tonificador da Pele
após exposição solar Após uma exposição solar, é aconselhável aplicar em todo o corpo o Vinagre de Maçã para refrescar, tonificar evitar o descasmento da pele.

Hipertens~o
A medicina do Vermont recomenda: diminuir o teor de proteínas, açúcar e sal refinado; trocar os alimentos à base de trigo pelos de milho e centeio; aumentar a ingestão de ácidos orgânicos naturais encontrados nos vegetais e auxiliar a dieta com 2 ou 3 colheres de chá de Vinagre de Maçã, diluído em água morna ou fria, bebido diversas vezes ao dia, como se fosse um chá ou refresco.

Condicionador da Pele
Espalhar com a palma da mão um pouco de Vinagre de Maçã puro ou diluído, na região do corpo que interessar. Deixar secar. Lavar com água pura se desejar. O excesso ou falta de oleosidade da pele tenderá a se normalizar com o uso freqüente desta prática. Condicionador de Cabelo Lavar normalmente os cabelos, enxaguando com água pura. Friccionar o couro cabeludo com Vinagre de Maçã puro ou diluído, retomando a enxaguar os cabelos com água pura.

Mau Hálito
Para combater o odor desagradável do hálito pessoal sugere-se o uso de 2 colheres de chá de Vinagre de Maçã diluídas em água, bebidas após as refeições e durante o dia. Para auxiliar no tratamento, aconselha-se manter uma alimentação equilibrada e higienizar os dentes e a camada branca da língua com a escova dentária.

Dores Corporais
No Estado Americano de Vermont, combate-se as dores lombares, dores nas juntas, artrite, reumatismo e do geral, com 2 colheres de chá de Vinagre de Maçã, com água, como se fosse refresco ou chá, diversas vezes a dia. Externamente o vinagre pode ser aplicado nos locais doloridos. Desenvolvimento O Vinagre de Maçã, quando acrescentado na dieta de pintos e frangos, misturado na ração ou na água de beber, resulta em aves de maior peso, crescimento mais rápido, de carne mais firme, de ossos mais fortes e de maior resistência à incidência de doenças.

domingo, 13 de abril de 2008

A Lenda de Maní

A Lenda de Maní( Lenda tradicional da Amazônia, recontada por Esperança Alves* )

"Há muito tempo, na Amazônia, em uma tribo indígena, pertencente à ancestral matriz Tupi, a mais bela “ cunhãtã” , filha do cacique, apareceu grávida, misteriosamente. O pai, muito contrariado por sua filha trair os costumes do seu povo, afinal não estava prometida a nenhum jovem guerreiro, quis sacrificá-la à “ Tupã” , mas, foi detido de seu intento, após um sonho. Neste, um homem branco lhe apareceu comunicando a inocência da mãe virgem, escolhida para uma importante missão.
Passadas 09 luas, a mãe deu à luz uma linda menina, muito alva, a quem deu o nome de " Maní ". De início, todos acharam muito estranho a cor diferente de sua pele, mas com o tempo foram se acostumando, se encantando e vendo graça e beleza naquela criança por quem aprenderam a nutrir grande amor e respeito.
Um dia, misteriosamente, “ Maní” morreu sem ter adoecido. A comunidade inteira ficou desolada. A mãe e o avô ficaram muito, muito tristes. O Conselho das mulheres mais velhas orientou e cuidou de enterrá-la no centro da maloca do avô.
Dia e noite a mãe chorava sobre a sepultura de “ Maní” . Depois de certo tempo, para surpresa de todos, do chão brotou uma pequena e desconhecida planta. E o mais espantoso foi mesmo quando a terra se abriu e apareceram grandes e belas raízes. Um a um foi chegando para ver a grande novidade. Com grande apreensão e respeito colheram as raízes, percebendo que, por dentro, elas eram "branquinhas", pelo que imediatamente associaram com o corpo de “ Maní”. Acreditaram ser uma nova manifestação de sua vida. Por isso, deram-lhe o nome de " Maní-oca ", que significa casa ou corpo de “ Maní” , na língua tupi.
A partir de então, nunca mais a população daquela aldeia Tupi passou fome, tornando-se a “ maní-oca”, ou mandioca, seu principal e sagrado alimento.
Saiba...
A mandioca tem um enorme valor cultural, não só na Amazônia, mas para toda a América do Sul, sendo encontrada do Norte da Argentina até o sul do México. Vários pesquisadores levantam a hipótese de sua domesticação ter se dado na região Amazônica com povos pertecentes ao tronco linguístico-cultural Tupi-Guarani, estes por sua vez, também sendo originários da mesma região (Pau-Brasil / org. Eduardo Bueno. – São Paulo: Axis Mundi, 2002).
Segundo a matéria “Mandioca, O Pão dos Trópicos” – Revista Ecologia & Desenvolvimento nr. 109, texto de “Nestor Cozetti e Aline beckestein”, ao todo, são encontradas 160 espécies de mandioca, sendo que 130 no Brasil, constituindo-se em principal alimento energético para 500 milhões de pessoas, sobretudo nos países em desenvolvimento, onde é cultivada em pequenas áreas e com baixo nível de tecnologia; Um terreno ocupado pela raiz da mandioca produz alimento em quantidade seis vezes superior à que produziria se ocupado pelo trigo, além de ser resistente e capaz de germinar em qualquer tipo de terreno, estando presente, em sua forma comum, em todas as lavouras de agricultura familiar - o que faz com que ela seja vista hoje por pesquisadores como solução para o combate à fome ; É o caso do pesquisador “Nagib Nassar” – PhD em genética e morfologia vegetal, professor agrônomo da Universidade de Brasília (UnB) – que vem desenvolvendo pesquisas nos últimos anos, com resultados exitosos, com fins de aumentar o teor nutricional da mandioca de 1,5% para pelo menos 5% de proteínas, com maior resistência à doenças, bactérias e vírus, cruzando espécies silvestres - que podem conter até 8% de proteína – com a mandioca comum – cujo teor máximo é de 1,5%.
Na Amazônia de hoje, a mandioca é indispensável e sagrada para a maior parte da população, servindo como fonte de alimentação e renda para as comunidades tradicionais, como também nas áreas urbanas: insumo básico para uma grande variedade de pratos e alimentos típicos como a tapioquinha, o beiju e o tacacá, sendo, no Pará, parceira indispensável para o consumo do vinho do Açaí - outra planta que tem origem mítica na cultura Tupi, e representa também o arquétipo da “Grande-Mãe Virgem”.
Tradicionalmente, aqui no Pará, o vinho do açaí é servido na Cuia - o nosso “Cálice Amazônico” - com farinha de mandioca, nas suas diversas modalidades (tapioca, farinha d'agua ... ) e vale por uma refeição completa. Em forma de “pão e vinho”; duas divindades femininas do Povo ancestral Tupi, se doam em “sacrifício”, diariamente, para milhares de amazônidas, como também a todos que aqui chegam e se permitem a divina “Comum-União”.
Saiba mais...
• Lendas e Mitos da Amazônia: concurso de monografias "José Coutinho de Oliveira". - Rio de Janeiro: s.n., 1985. Lançado pela Delegacia do MEC no Pará.
1º lugar: Ararê Marrocos Bezerra, com "Lendas e Contos de Irituia".
2 º lugar: Ana Maria T. de Paula, com "Lendas e Mitos da Amazônia".
• O Conto Caeteuára – A Lenda da Mandióca (Maní-Oca ou Cabâna de Maní) / Cesar Pereira. - Revista Bragança Ilustrada, 1958. Consulta ao Acervo Particular de Aviz de Castro.
• Mandioca, O Pão dos Trópicos / Nestor Cozetti e Aline Beckestein. – Revista Ecologia & Desenvolvimento, nr. 109.
• Raízes do Brasil / Sérgio Buarque de Holanda. - São Paulo: Cia das Letras, 1997.
* Esperança Alves – Educadora, Focalizadora de Danças Sagradas; Pesquisa as Danças, História, Mitologia e Espiritualidade dos Povos; Tem Iniciação em Psicologia, Formação Transdisciplinar-Holística e Curso Básico de Educação em Valores Humanos. Belém /PA.
Contato: esperanzza@manamani.org.br